COMUNISTAS DE PUTIN DERRUBAM AVIÃO CIVIL E ESCONDEM PROVAS

Rebeldes controlam acesso a destroços de avião da Malaysia Airlines

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Os separatistas que atuam no leste ucraniano controlam o acesso aos destroços do avião que caiu nesta quinta-feira (17) com 298 pessoas a bordo em Torez, cidade próxima de Donetsk.
Os rebeldes são justamente, segundo Estados Unidos e Ucrânia, os principais suspeitos de terem derrubado com um míssil a aeronave, um Boeing-777 da Malaysia Arlines que ia de Amsterdã (Holanda) para Kuala Lumpur (Malásia).
Dois dias depois da tragédia, eles decidem quem pode ou não entrar na área e o que fazer nela.
A reportagem da Folha esteve neste sábado (19) no local e, apesar de ter tido acesso, recebia pedidos de homens com roupas militares e encapuzados para parar de registrar imagens e se afastar. Corpos de passageiros, pedaços da fuselagem do avião, malas e outros pertences estão espalhados por uma imensa plantação.
A cena é impressionante. A todo momento, voluntários –sob a vigilância dos rebeldes pró-Rússia– resgatam corpos da mata e os cobrem. Outros corpos estão presos às ferragens. Alguns permanecem quase intactos.
"Corpos de pessoas inocentes estão caídos no calor. Nos reservamos o direito, se o atraso permanecer, de começar o processo de retirada dos corpos", disse o líder separatista de Donetsk, Aleksander Borodai.
"Nós pedimos à Rússia para que nos ajude com esse problema e envie seus especialistas."
Borodai também insistiu que as caixas-pretas ainda não foram encontradas, diferentemente do que havia se informado no dia anterior, dizendo, inclusive, que os equipamentos estavam em poder dos separatistas.
Um livro de Sudoku, duas garrafas de uísque compradas num free-shop, um notebook rachado e mochilas de crianças simbolizam um pouco de cada passageiro que estava no Boeing.
Havia a bordo cidadãos de 12 países, cujos líderes reivindicam uma ampla investigação internacional.
Representantes da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) tiveram neste sábado, de novo, acesso ao local da tragédia, embora ainda limitados pelos separatistas. O problema é que os inspetores deixam o local sem qualquer garantia de que a área não sofrerá alterações.

Avião de passageiros cai no leste da Ucrânia

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Domenique Faget - 17.jul.2014/AFP
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Equipes de resgate e forças de segurança fazem buscas e analisam o local do desastre
BARREIRAS
A reportagem teve de passar por cinco barreiras do grupo entre Donestk, a principal cidade da região, e o local onde o avião caiu, em Torez. Para poder circular, a Folha teve, por exemplo, de se submeter um credenciamento criado pelos rebeldes para jornalistas estrangeiros.
A reportagem viajou 13 horas de carro da capital ucraniana, Kiev, até Donetsk entre a noite de sexta e manhã de sábado, para chegar à região. Com aeroportos fechados no leste, a única maneira de chegar ao local é atravessar a Ucrânia por terra –de carro ou de trem.
Não houve incidentes no percurso, mas o cenário de tensão começa na cidade de Mariupol, atualmente está sob controle do governo ucraniano. Ali, há cinco barreiras das forças de Kiev.
A situação muda em questão de minutos, na mesma estrada, a caminho de Donetsk, que está sob o controle dos rebeldes pró-Rússia. "Donetsk está bem", disse um jovem rebelde com roupas militares ao me devolver o meu passaporte.
O episódio acirrou não só a crise entre Ucrânia e Rússia, mas também a acusação dos EUA de que Moscou estimula as ações no leste. 

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