A MUDANÇA SEM ESPERANÇA- A MUDANÇA QUE NINGUÉM VÊ
"Nome-slogan" da chapa governista tenta responder o pedido de novos rumos da oposição; Sandoval terá que se desvencilhar do desgaste do siqueirismo
A coligação palaciana adotou um nome-slogan para responder à oposição, que defende outro rumo para a política do Tocantins. Assim, a coalização de forças em torno da reeleição do governador Sandoval Cardoso (SD) se chama “A Mudança que a Gente Vê”, fechando um total de 17 partidos: SD - PDT - DEM - PP - PPS - PR - PSB - PSL - PTC - PRP - PEN - PRTB - PSDB - PRB - PTB - PHS - PSC. Para vice-governador, o Palácio Araguaia optou por um ex-aliado do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB), o deputado federal Ângelo Agnolin (PDT).
No registro da chapa no sábado, 5, o governaador defendeu que seu projeto é "fazer o Estado avançar, com uma administração transparente, investindo bem os recursos do Estado, com atendimento humanizado". Sandoval aproveitou para cutucar as chapas adversárias, que deverão enfrentar problemas jurídicos a partir de agora: "E com pessoas de ficha limpa, como nós somos”, cutucou o governador.
Foto: Divulgação
Chapa majoritária governista, com Sandoval Cardoso, Ângelo Agnolin e Eduardo Gomes
CHAPAS PROPORCIONAIS
A campanha palaciana terá um "chapão" para federal, também chamada de “A Mudança que a Gente Vê”, com todos os partidos do grupo, e três outras de estadual - a "Tocantins Olhando pra Frente" (DEM - PP - PPS - PR - SD - PSDB - PTB), a "Renova Tocantins" (PDT - PSL - PTC - PRP - PEN - PRTB - PRB - PHS - PSC), com legendas menores, e outra só com o PSB.
O DESGASTES DO SIQUEIRISMO
A primeira luta da chapa majoritária do Palácio Araguaia começou antes mesmo do registro da candidatura no sábado. O vice-governador Tom Lyra (PR) virou segundo suplente e cedeu sua vaga de primeiro suplente de senador de Eduardo Gomes (SD) ao empresário de Gurupi José João Stival (PR). Contudo, as articulações para esse desfecho começou por volta de quinta-feira, 3, e, diante da enorme resistência de Tom, só foram fechadas na tarde de sábado, pouco antes de as candidaturas governistas serem registradas.
No decorrer da campanha, o governador Sandoval Cardoso terá que evitar que recaia sobre si o desgaste do siqueirismo. Eleito em 2010 com a promessa de fazer o melhor governo da história do Estado, o ex-governador Siqueira Campos (PSDB) não conseguiu desenvolver a gestão que se esperava. O eleitorado cobra dele algumas promessas não cumpridas pelo tucano, como a redução da tarifa de energia elétrica, a construção de 51 mil casas populares e também de hospitais pelo Estado.
Ao invés disso, o governador tucano do Tocantins acabou sendo acusado pela oposição de mais reclamar do que fazer até a sua renúncia em abril, junto com o ex-vice-governador João Oliveira (DEM), hoje candidato a deputado federal. Siqueira chegou a se autointitular de "gerente de folha", em função das dívidas do Tesouro, das constantes frustrações de receitas, por conta da queda dos valores que o Tocantins recebe de transferência da União; da enorme folha dos servidores do Estado e da consquente falta de recursos para investimentos.
OUTRO RITMO
Contudo, com a sua eleição indireta pela Assembleia, em abril, Sandoval imprimiu outro ritmo ao governo, que se tornou mais dinâmico. Com a liberação de recursos de empréstimos nacionais e internacionais, o Estado pode intensificar o volume de obras de pavimentação e recuperação de estradas.
O governador, o mais jovem do Brasil depois de o Estado ter tido o mais velho, tem conquistado simpatia do eleitorado pelo carisma pessoal e por se fazer presente nos problemas apontados pela mídia. Outro ponto em favor de Sandoval é o enorme contingente de líderes do Estado ao seu lado, Na convenção do dia 30, o candidato a vice, Ângelo Agnolin, chegou a falar em 90% dos prefeitos e dos vereadores do Estado ao lado da chapa palaciana.
Mas, ao assumir o governo como sucessor de Siqueira, Sandoval ficou também com o ônus de ter que se desvencilhar do desgaste do governo que sucedeu.
No registro da chapa no sábado, 5, o governaador defendeu que seu projeto é "fazer o Estado avançar, com uma administração transparente, investindo bem os recursos do Estado, com atendimento humanizado". Sandoval aproveitou para cutucar as chapas adversárias, que deverão enfrentar problemas jurídicos a partir de agora: "E com pessoas de ficha limpa, como nós somos”, cutucou o governador.
Foto: Divulgação
Chapa majoritária governista, com Sandoval Cardoso, Ângelo Agnolin e Eduardo GomesCHAPAS PROPORCIONAIS
A campanha palaciana terá um "chapão" para federal, também chamada de “A Mudança que a Gente Vê”, com todos os partidos do grupo, e três outras de estadual - a "Tocantins Olhando pra Frente" (DEM - PP - PPS - PR - SD - PSDB - PTB), a "Renova Tocantins" (PDT - PSL - PTC - PRP - PEN - PRTB - PRB - PHS - PSC), com legendas menores, e outra só com o PSB.
O DESGASTES DO SIQUEIRISMO
A primeira luta da chapa majoritária do Palácio Araguaia começou antes mesmo do registro da candidatura no sábado. O vice-governador Tom Lyra (PR) virou segundo suplente e cedeu sua vaga de primeiro suplente de senador de Eduardo Gomes (SD) ao empresário de Gurupi José João Stival (PR). Contudo, as articulações para esse desfecho começou por volta de quinta-feira, 3, e, diante da enorme resistência de Tom, só foram fechadas na tarde de sábado, pouco antes de as candidaturas governistas serem registradas.
| A Mudança que a Gente Vê Governador: Sandoval Cardoso (SD) Vice-governador: Ângelo Agnolin (PDT) Senador: Eduardo Gomes (SD) 1º Suplente: José João Stival (PR) 2º Suplente: Tom Lyra (PR) |
Ao invés disso, o governador tucano do Tocantins acabou sendo acusado pela oposição de mais reclamar do que fazer até a sua renúncia em abril, junto com o ex-vice-governador João Oliveira (DEM), hoje candidato a deputado federal. Siqueira chegou a se autointitular de "gerente de folha", em função das dívidas do Tesouro, das constantes frustrações de receitas, por conta da queda dos valores que o Tocantins recebe de transferência da União; da enorme folha dos servidores do Estado e da consquente falta de recursos para investimentos.
OUTRO RITMO
Contudo, com a sua eleição indireta pela Assembleia, em abril, Sandoval imprimiu outro ritmo ao governo, que se tornou mais dinâmico. Com a liberação de recursos de empréstimos nacionais e internacionais, o Estado pode intensificar o volume de obras de pavimentação e recuperação de estradas.
O governador, o mais jovem do Brasil depois de o Estado ter tido o mais velho, tem conquistado simpatia do eleitorado pelo carisma pessoal e por se fazer presente nos problemas apontados pela mídia. Outro ponto em favor de Sandoval é o enorme contingente de líderes do Estado ao seu lado, Na convenção do dia 30, o candidato a vice, Ângelo Agnolin, chegou a falar em 90% dos prefeitos e dos vereadores do Estado ao lado da chapa palaciana.
Mas, ao assumir o governo como sucessor de Siqueira, Sandoval ficou também com o ônus de ter que se desvencilhar do desgaste do governo que sucedeu.
Comentários
Postar um comentário
TODOS OS COMENTÁRIOS SÃO BEM VINDOS.MAS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE QUEM OS ESCREVE!