Tentativa da bancada na AL de impor 'chapão' a aliados coloca Sandoval em 'saia justa'; crise é silenciosa, mas gigantesca

Tentativa da bancada na AL de impor 'chapão' a aliados coloca Sandoval em 'saia justa'; crise é silenciosa, mas gigantesca

É silenciosa mas gigantesca a crise nos bastidores palacianos em torno do "chapão" que os deputados estaduais estão exigindo do governador Sandoval Cardodo (SD) na tentativa de salvarem os seus mandatos. Como o próprio deputado estadual Stálin Bucar (SD) disse ao CT esta semana, os parlamentares querem até condicionar o apoio de partidos ao governador à adesão ao famigerado "chapão". Contudo, ninguém quer essa coligação única para a Assembleia Legislativa.

Uma fonte do Legislativo, porém, culpa os próprios partidos governistas pela situação. Segundo ela, algumas legendas palacianas, como é o caso do próprio Solidariedade, não procuraram trabalhar nomes para disputar a eleição, além dos mandatários, apostando todas as fichas no "chapão". Assim, elas só têm os candidatos mandatários para se unirem a siglas, que seriam escadas para a reeleição.

A crise em torno do "chapão" foi a responsável por Sandoval Cardoso ter cancelado sua ida a Araguaína nessa sexta-feira, 27. O cancelamento em cima da hora foi muito criticado, ainda mais no momento em que a segunda principal cidade do Estado está ciente de que ficará sem representante na majoritária, já que a tendência neste momento é de o deputado federal Eduardo Gomes (SD) ficar com a vaga de senador em detrimento do deputado federal araguainense César Halum (PRB).

Mas que isso: gente da oposição disse ao blog que os deputados governistas já teriam ensaiado um princípio de rebelião na Assembleia, quando, na terça-feira, 24, foi aprovado o decreto legislativo que confirmou a rejeição das contas de 2009 do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB), por 11 votos a 4. Segundo fontes da própria Assembleia, dos quatro votos favoráveis a Marcelo, dois foram de deputados palacianos.

Um parênteses: essas fontes do Legislativo avaliam que se o ex-governador tivesse articulado só um pouquinho na terça poderia ter se livrado da rejeição das contas. Isso porque haviam 23 deputados na sessão, e, no momento da votação do decreto legislativo, oito se retiraram - todos simpatizantes a Marcelo: José Bonifácio (PR), Toinho Andrade (PSD), Josi Nunes (PMDB), Eli Borges (Pros), Sargento Aragão (Pros), José Roberto (PT), Amália Santana (PT) e Manoel Queiroz (PPS).

Como a diferença contra Marcelo foi de apenas sete votos (11 a 4), o ex-governador poderia ter deixado o placar em 12 a 11, ou o governo retiraria a matéria de pauta. Dos simpatizantes a Marcelo foram dois votos: de José Augusto Pugliesi (PMDB e hoje tratado como adversário pelo grupo do ex-governador) e Freire Júnior (PV). O deputado estadual Marcelo Lelis (PV) não participou daquela sessão.

SE VIRA COM O PP

Se já não bastasse a enorme crise do "chapão", com a total pressão da bancada na Assembleia sobre o governador, foi empurrado para Sandoval outro "pepino": a rebelião do PP de Palmas. Ao anunciar apoio ao governador, o grupo do prefeito Carlos Amastha passou para o aliado a "fatura" da crise. Ou seja, para os pepistas da Capital, o governador também tem agora a responsabilidade de convencer o presidente regional do PP, deputado federal Lázaro Botelho, a ceder a vaga de candidato a deputado federal ao ex-secretário de Governo e Relações Institucionais de Palmas Tiago Andrino.

Como se vê, a crise na política do Tocantins se instalou em todos os lados. 

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