Ataídes descarta aliança com PMDB no 1º turno e diz que Sandoval é "batedor de carimbo"
Ataídes descarta aliança com PMDB no 1º turno e diz que Sandoval é "batedor de carimbo"
Senador afirma que em 2010, Siqueira não tinha dinheiro "nem para o cafezinho"
Luís Gomes
Da Redação
O presidente regional do Pros, senador Ataídes Oliveira, teve seu nome homologado pelo partido como candidato ao governo do Estado na convenção realizada nesta segunda-feira, 30, na Feira Coberta do Aureny I. O parlamentar defendeu que a sigla é a “verdadeira oposição ao governo do Estado” e descartou a possibilidade de apoiar partidos de oposição com pré-candidatos ao Palácio Araguaia no primeiro turno. Os convencionais também sancionaram a candidatura do deputado estadual Sargento Aragão (Pros) ao Senado Federal.
Em entrevista coletiva antes da abertura da convenção, Ataídes fez mistério em relação ao nome do vice-governador da chapa. Nos bastidores era ventilado o nome do vereador de Palmas João Campos (PSC), mas a presidente do PTN, Cynthia Ribeiro, ganhou força. O senador ainda refutou a possibilidade de aliar-se ao PMDB, partido que tem como candidato ao Palácio Araguaia o ex-governador Marcelo Miranda, e que busca reeleger a senadora Kátia Abreu. Porém, cogitou que as siglas estarão juntas em um segundo turno. O Pros já tem o apoio do PTN, PPL, PMN e PSDC.
Foto: Luís Gomes/CT/ 30.06.2014
Convenção do Pros homologa candidaturas de Ataídes ao governo e Aragão ao Senado
Indignação
Em seu discurso, Ataídes afirmou que nunca pensou em entrar na política, mas a experiência no Senado Federal e as renúncias do ex-governador Siqueira Campos (PSDB) e do ex-vice-governador João Oliveira (DEM) o deixou “indignado”. “Eu percebi que o Congresso Nacional é um balcão de negócios. E o povo brasileiro, onde fica? Lá então, aparece minha primeira indignação. No Tocantins vem minha decepção total. Como é que um vice-governador pode renunciar?”, questionou o parlamentar, definindo as renúncias como um “plano maquiavélico”. Ataídes ainda concluiu: “Se não fosse a indignação e a decepção, eu não estaria em cima desse palanque”.
Eleições de 2010
O presidente do Pros explicou o apoio financeiro à campanha do ex-governador Siqueira Campos em 2010. Segundo Ataídes, o tucano garantiu a ele que “queria cuidar do povo” e que o ex-secretário de Relações Institucionais Eduardo Siqueira (PTB) não participaria do processo eleitoral.
O senador ainda afirmou que Siqueira não tinha dinheiro “nem para o cafezinho” e que “ficou derretido” com a promessa do ex-governador. Porém, quando Eduardo foi nomeado coordenador de campanha, Ataídes disse que se afastou do processo.
Ruptura
O candidato ao governo pelo Pros indicou que o partido tem a intenção de romper com a modo de fazer política no Tocantins. “Estamos vivendo o maior momento de desmoralização desse Estado. O único objetivo é fazer essa verdadeira ruptura nessa política. Tenho certeza que o sistema político está putrificado, e no Tocantins está pior”, disse o senador.
Ataídes também exaltou o bloco liderado pelo Pros. “Nós temos o PTN, PMN, o PPL, O Pros, e é assim que nós vamos banir da política do Tocantins esses malandros que roubam o dinheiro do povo. Aqui, tem pessoas honestas, sérias e fichas limpas”, garantiu.
Mais um malandro
O governador do Estado, Sandoval Cardoso (SD), não foi poupado de criticas pelo senador Ataídes Oliveira. “É um batedor de carimbo. Esse moço todo dia de manhã, acorda e vai lá ao ‘Siqueirinha’ [Eduardo], ou Siqueirão [Siqueira Campos], perguntar quanto ar tem que respirar. Não podemos deixar ele [Sandoval] ser governador. É mais um malandro”, afirmou.
R$ 20 milhões
O senador Ataídes Oliveira, critico ferrenho do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sest, Senat, Senar, Sescop, Sebrae, Apex, ABDI) e autor o livro “A Caixa Preta do Sistema S”, que aponta irregularidades nas instituições, afirmou na convenção que recebeu uma proposta para parar os questionamentos. “Eu recebi proposta de 20 milhões para largar o Sistema S. Mas esse é o sistema político do Brasil. Ou é meter processo, ou é meter dinheiro, ou dar emprego para a família”, disse.
Presenças
Estiveram presentes na convenção do Pros os presidentes regionais Cynthia Ribeiro, do PTN; Abraão Lima, do PPL; Nuir Júnior, do PMN; e professor Adail Carvalho, do PSDC; os deputados estaduais Sargento Aragão (Pros) e Eli Borges, e os vereadores de Palmas Junior Geo (Pros) e Etinho Nordeste (Pros).
[Atualizada às 18h18]
Da Redação
O presidente regional do Pros, senador Ataídes Oliveira, teve seu nome homologado pelo partido como candidato ao governo do Estado na convenção realizada nesta segunda-feira, 30, na Feira Coberta do Aureny I. O parlamentar defendeu que a sigla é a “verdadeira oposição ao governo do Estado” e descartou a possibilidade de apoiar partidos de oposição com pré-candidatos ao Palácio Araguaia no primeiro turno. Os convencionais também sancionaram a candidatura do deputado estadual Sargento Aragão (Pros) ao Senado Federal.
Em entrevista coletiva antes da abertura da convenção, Ataídes fez mistério em relação ao nome do vice-governador da chapa. Nos bastidores era ventilado o nome do vereador de Palmas João Campos (PSC), mas a presidente do PTN, Cynthia Ribeiro, ganhou força. O senador ainda refutou a possibilidade de aliar-se ao PMDB, partido que tem como candidato ao Palácio Araguaia o ex-governador Marcelo Miranda, e que busca reeleger a senadora Kátia Abreu. Porém, cogitou que as siglas estarão juntas em um segundo turno. O Pros já tem o apoio do PTN, PPL, PMN e PSDC.
Foto: Luís Gomes/CT/ 30.06.2014
Convenção do Pros homologa candidaturas de Ataídes ao governo e Aragão ao SenadoIndignação
Em seu discurso, Ataídes afirmou que nunca pensou em entrar na política, mas a experiência no Senado Federal e as renúncias do ex-governador Siqueira Campos (PSDB) e do ex-vice-governador João Oliveira (DEM) o deixou “indignado”. “Eu percebi que o Congresso Nacional é um balcão de negócios. E o povo brasileiro, onde fica? Lá então, aparece minha primeira indignação. No Tocantins vem minha decepção total. Como é que um vice-governador pode renunciar?”, questionou o parlamentar, definindo as renúncias como um “plano maquiavélico”. Ataídes ainda concluiu: “Se não fosse a indignação e a decepção, eu não estaria em cima desse palanque”.
Eleições de 2010
O presidente do Pros explicou o apoio financeiro à campanha do ex-governador Siqueira Campos em 2010. Segundo Ataídes, o tucano garantiu a ele que “queria cuidar do povo” e que o ex-secretário de Relações Institucionais Eduardo Siqueira (PTB) não participaria do processo eleitoral.
O senador ainda afirmou que Siqueira não tinha dinheiro “nem para o cafezinho” e que “ficou derretido” com a promessa do ex-governador. Porém, quando Eduardo foi nomeado coordenador de campanha, Ataídes disse que se afastou do processo.
Ruptura
O candidato ao governo pelo Pros indicou que o partido tem a intenção de romper com a modo de fazer política no Tocantins. “Estamos vivendo o maior momento de desmoralização desse Estado. O único objetivo é fazer essa verdadeira ruptura nessa política. Tenho certeza que o sistema político está putrificado, e no Tocantins está pior”, disse o senador.
Ataídes também exaltou o bloco liderado pelo Pros. “Nós temos o PTN, PMN, o PPL, O Pros, e é assim que nós vamos banir da política do Tocantins esses malandros que roubam o dinheiro do povo. Aqui, tem pessoas honestas, sérias e fichas limpas”, garantiu.
Mais um malandro
O governador do Estado, Sandoval Cardoso (SD), não foi poupado de criticas pelo senador Ataídes Oliveira. “É um batedor de carimbo. Esse moço todo dia de manhã, acorda e vai lá ao ‘Siqueirinha’ [Eduardo], ou Siqueirão [Siqueira Campos], perguntar quanto ar tem que respirar. Não podemos deixar ele [Sandoval] ser governador. É mais um malandro”, afirmou.
R$ 20 milhões
O senador Ataídes Oliveira, critico ferrenho do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sest, Senat, Senar, Sescop, Sebrae, Apex, ABDI) e autor o livro “A Caixa Preta do Sistema S”, que aponta irregularidades nas instituições, afirmou na convenção que recebeu uma proposta para parar os questionamentos. “Eu recebi proposta de 20 milhões para largar o Sistema S. Mas esse é o sistema político do Brasil. Ou é meter processo, ou é meter dinheiro, ou dar emprego para a família”, disse.
Presenças
Estiveram presentes na convenção do Pros os presidentes regionais Cynthia Ribeiro, do PTN; Abraão Lima, do PPL; Nuir Júnior, do PMN; e professor Adail Carvalho, do PSDC; os deputados estaduais Sargento Aragão (Pros) e Eli Borges, e os vereadores de Palmas Junior Geo (Pros) e Etinho Nordeste (Pros).
[Atualizada às 18h18]
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