Sargento Aragão cobra imediata instalação da CPI para investigar o Igeprev

09/04/14 15h0809/04/14 16h41

Sargento Aragão cobra imediata instalação da CPI para investigar o Igeprev

Então presidente da AL, Sandoval chegou a pedir que blocos indicassem membros, mas até agora nenhum nome foi divulgado, com exceção de membros da oposição
Da Redação

Autor da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga as aplicações financeiras do Instituto de Gestão Previdenciária (Igeprev) do Tocantins, o deputado estadual Sargento Aragão (Pros), cobrou nesta quarta-feira, 9, a imediata instalação da CPI, para que os trabalhos sejam iniciados.

No dia 26, o então presidente da Assembleia, Sandoval Cardoso (SD), determinou que os blocos indicassem os membros para a CPI, depois que o deputado do Pros apresentou o requerimento com as oito assinaturas necessárias para instalar a comissão. Até agora só há dois membros indicados, ambos de oposição - o próprio Aragão e Zé Roberto (PT). São dois blocos de oposição e três blocos governistas.

A CPI foi apresentada com oito assinaturas, sendo elas: Sargento Aragão, Eli Borges, Marcelo Lelis (PV), Freire Júnior (PV), Josi Nunes (PMDB), José Bonifácio (PR), José Augusto (PMDB) e José Roberto (PT). Alguns parlamentares assinaram, mas depois retiraram os nomes.

Foto: divulgação
Aragão repassou a situação do Igeprev ao ministro Joaquim Barbosa, em sua passagem pelo Tocantins
O funcionamento da CPI vem sendo cobrado também pelos servidores. O presidente do Sindicato dos Servidores do Estado (Sisepe), Cleiton Pinheiro, chegou a cobrar uma resposta rápida da Assembleia Legislativa para o suposto rombo, que, conforme a oposição tem dito, poderia chegar a R$ 500 milhões.

Aragão lembrou que foi a Brasília e apresentou ao Ministério da Previdência um dossiê com todas as acusações que embasaram o pedido de CPI. Ele disse também ter repassado a situação do Igeprev ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, em sua passagem pelo Tocantins em novembro do ano passado.

Rombo
No suposto rombo no instituto está a liquidação extrajudicial da Diferencial Corretora de Títulos e Valores, por parte do Banco Central. A empresa administrava cerca de R$ 150 milhões do Fundo Previdenciário, o que corresponde a 5% do saldo estimado dos R$ 2,5 bilhões do fundo.

Uma auditoria feita no Igeprev no início de 2013 demonstrou outra face da administração do patrimônio. De cerca de R$ 3 bilhões do instituto, o Igeprev tinha aplicado no FI Onix RF LP o equivalente a R$ 272 milhões e 740 mil. Sendo que o Igeprev é o único cotista deste fundo.

No balanço patrimonial do Igeprev em junho de 2012, consta como valor total de aplicações o montante de R$ 2.111.614.287,39. No DAIR (Demonstrativo das Aplicações e Investimentos dos Recursos), foram informados R$ 2.392.851.334,82. Uma diferença, portanto, de R$ 281 milhões. Para justificar, o Igeprev teria informado aos auditores que era uma imposição Secretaria da Fazenda e que R$ 175.571.201,64 referiam-se a previsão de perdas.

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