Julgamento do mensalão Notícias Fotos Vídeos Entenda HQ Dicionário Cronologia Placar Penas Condenado no mensalão começa a trabalhar em empresa de outro condenado na ação
Condenado no mensalão começa a trabalhar em empresa de outro condenado na ação
Rayder Bragon
Do UOL, em Belo Horizonte
Do UOL, em Belo Horizonte
- Alex de Jesus/O Tempo/Estadão ConteúdoRogério Tolentino foi condenado no processo do mensalão por corrupção e lavagem de dinheiro
Tolentino, ex-sócio e ex-advogado de Marcos Valério, foi condenado a seis anos e dois meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção. Ele cumpre a pena em regime semiaberto desde dezembro do ano passado na penitenciária José Maria Alkmim, localizada na cidade de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. Na nova função, ele irá cumprir carga horária de trabalho de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e no sábado, das 8h às 12h. De acordo com a secretaria, Tolentino vai receber um salário mínimo mensal, do qual 25% são destinados a um pecúlio, outros 25% são para ressarcimento do Estado. O restante será repassado a Tolentino.
Tipos de regime de cumprimento de pena
REGIME ABERTO: É aplicado para réus com penas menores que quatro anos e são convertidas em prestação de serviçosREGIME SEMIABERTO:É aplicado para réus condenados a penas entre quatro e oito anos. É executado em colônia agrícola ou similar. O condenado dorme na colônia e pode trabalhar fora da prisão
REGIME FECHADO:É aplicado para réus condenados a mais de oito anos de prisão e é cumprido em estabelecimento de segurança máxima ou média
Ex-deputado
O ex-deputado federal Romeu Queiroz já havia sido autorizado pela Vara de Execuções Criminais de Ribeirão das Neves a trabalhar na própria empresa desde o dia 23 deste mês. Condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele cumpre pena de seis anos e meio em regime semiaberto.Na decisão, a magistrada da cidade determinou que o Estado firmasse um convênio com a empresa de Queiroz, já que os trabalhos autorizados a presos são para instituições que mantêm convênio com o governo estadual, que ainda não havia apresentado uma vaga em entidades parceiras. O convênio permitiu, assim, a ida de Tolentino para a empresa do ex-deputado.
Na proposta enviada à Justiça, a defesa de Queiroz apontou o cargo de gerente administrativo e financeiro para o cliente, com salário mensal de R$ 4 mil. O horário de trabalho é semelhante ao de Tolentino.
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