Vereadora Terezona é cassada por abuso de poder e conduta irregular na campanha de 2012

Vereadora Terezona é cassada por abuso de poder e conduta irregular na campanha de 2012

Parlamentar é acusada de montar "esquema" de favorecimento político, junto com seu filho e sobrinha dentro do Hospital Regional de Araguaína
Celso Gick
Da Redação

A vereadora Terezinha Gomes da Silva (PR), conhecida como Terezona, teve o mandato cassado por decisão da juíza eleitoral de Araguaína, Julianne Freire Marques, expedida na quarta-feira, 6, por abuso de poder político e prática irregular durante processo eleitoral de 2012. A juíza também determinou a inelegibilidade da parlamentar por oito anos e transferências dos votos que a elegeram para a coligação a qual pertencia e a convocação do primeiro suplente, Edmones Galdino Xeroso (PR).

Foto: Divulgação
Parlamentar é acusada de abuso de poder político
A juíza também decretou a suspensão dos direitos políticos por oito anos do filho da vereadora, Alberto Gomes da Silva, ex-diretor do Hospital Regional de Araguaína (HRA) e da sobrinha da parlamentar, Genir Lopes da Silva, que trabalha na instituição de saúde. A sentença foi publicada no Diário Oficial da Justiça desta quinta-feira, 5.

Para emitir a sentença, a juíza levou em consideração investigação da Polícia Federal que afirma que a vereadora, seu filho e sua sobrinha montaram um “esquema” de favorecimento político em favor da parlamentar no Hospital Regional de Araguaína (HRA).

Segundo a investigação da PF, o filho da vereadora quando exercia o cargo de diretor administrativo do HRA facilitava o atendimento a pacientes em troca de apoio eleitoral. Da mesma forma, a sobrinha da vereadora lotada no setor de ultrassom do HRA agilizava o atendimento de pacientes visando, também, benefícios políticos para a parlamentar.

De acordo com a investigação da PF, os pacientes após receberem atendimento buscavam os exames dentro do gabinete da vereadora, a qual costumava reter os documentos pessoais (cartão SUS) dos interessados antes da entrega do exames, como forma de pessoalizar o atendimento.

A juíza levando em conta as evidências apontadas pela PF de abuso de poder de conduta irregular na campanha eleitoral julgou procedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), cumulada com Representação Eleitoral, e determinou a cassação do diploma da vereadora e a inelegibilidade por oito anos dela, do filho e da sobrinha, a contar das eleições de 7 de outubro de 2012.

A magistrada também oficiou a Câmara de Vereadores de Araguaína sobre a sentença para que seja convocado o respectivo suplente de vereador da coligação pela qual foi eleita, para assumir o cargo de vereador vago com a cassação.

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