CPI do Igeprev gera discussões: 'Que o Lúcio venha debaixo de vara', diz Aragão Parlamentares discutiram urgência na criação da CPI do Igeprev. Deputado José Bonifácio (PR) declarou que nenhum servidor público terá prejuízos em sua aposentadoria

CPI do Igeprev gera discussões: 'Que o Lúcio venha debaixo de vara', diz Aragão
Parlamentares discutiram urgência na criação da CPI do Igeprev. Deputado José Bonifácio (PR) declarou que nenhum servidor público terá prejuízos em sua aposentadoria
Autor: Eduardo Azevedo
Deputado estadual Sargento Aragão
Da.Web
As discussões em torno da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Instituto de Gestão Previdenciário (Igeprev) do Estado voltaram à pauta dos deputados estaduais  no Plenário da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira, 12.
As argumentações começaram com o deputado estadual Sargento Aragão (Pros) cobrando dos parlamentares que não quiserem assinar a criação da CPI, que informassem sua decisão. “Queremos montar essa CPI”, disse.
“Não é urgência, é mais que urgente. Se trata do maior rombo da previdência deste país, então ela passou a ter prioridade e por isso quero que o secretário Lúcio Mascarenhas venha por debaixo de vara. Ele e todos aqueles envolvidos no período das más aplicações do Igeprev”, completou Aragão.
Em resposta a Aragão, o deputado estadual José Bonifácio (PR) declarou que na Casa alguns colegas parecem não entender o que ele fala. “Eu sempre tentei falar português nesta casa, mas o povo aqui parece que só fala, inglês, francês ou Chinês. Montar a CPI do Igeprev com urgência com duas CPIs funcionando é uma enganação. A CPI da Telefonia acaba dia 18 agora, se aprovarmos a do Igeprev vamos voltar só em fevereiro, é mentira é enganação”, destacou o parlamentar.
Bonifácio chegou a afirmar que não haverá nenhum prejuízo para a aposentadoria dos funcionários do Estado. “Servidor nenhum está ameaçado de não ser aposentado. Se fosse assim servidor já estaria correndo para a iniciativa privada. Os Servidores público ficarem sem aposentadoria? É enganação. Se não tiver dinheiro no Instituto o Estado vai pagar, então é população”, completou.
Retrucando as declarações dadas por Bonifácio, o deputado Eli Borges (Pros) afirmou que é bem claro em seus posicionamentos no Plenário. “Eu também estou falando português e ele é muito claro. O Estado terá que cobrir o rombo que houve de qualquer maneira, só estou dizendo que para o Governo fazer isso ele terá que tirar o dinheiro da sociedade, de coisas que a sociedade precisa, isto é,  isso ocorrerá em detrimento da sociedade. Apenas isso que eu disse”, respondeu.
Recesso na Casa
Encerra no próximo dia 19 as sessões ordinárias do Plenário da Assembleia Legislativa, mas a tendência é de que se estenda até o dia 20 deste mês devido a grande quantidade de matérias pendentes nas Comissões.
A CPI da Telefonia, presidida pela deputada estadual Josi Nunes (PMDB), finalizará os seus trabalhos no próximo dia 18. As atividades parlamentares retornam no na primeira terça-feira de fevereiro de 2014, isto é, no dia 4. A discussão feita entre os deputados se dá pela urgência do pedido de Aragão em iniciar os trabalhos da CPI do Igeprev próximo ao período de recesso da Casa.

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