DERRUBEM O DITADOR DO CERRADO!
Mais de 2 mil fuzileiros passam por simulação de guerra no cerrado
Eles passaram por treinamento especial durante 12 dias em Formosa (GO).
Marinha diz que exercício tem efeito 'indireto' na segurança de eventos.
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Para que a simulação pudesse ser ainda mais real, um hospital de campanha – para atender militares feridos durante a guerra – e uma tenda com militares especializados no combate a armas nucleares, químicas, radiológicas e bacteriológicas foram montados.
A "Operação Formosa 2013" não foi planejada em função de grandes eventos, como a Copa do Mundo do ano que vem e as Olimpíadas de 2016. Entretanto, o almirante da Marinha Luiz Fernando Palmer afirma que a simulação tem reflexo "indireto" na seguranças desses eventos. "O treinamento, por mais que não seja focado só nos grandes eventos, tem reflexo indireto e ajuda na formação e na preparação do fuzileiro. Ele dá condições ao fuzileiro de atuar em eventos como estes. Por isso, digo que tem, sim, um efeito indireto na segurança", afirmou.
Durante o treinamento, os fuzileiros simularam, entre outras coisas, a ocupação de um território conflituoso onde há guerra. Segundo a Marinha, este treinamento é realizado há seis anos (o local já é usado há 25) e aproximadamente 12 mil fuzileiros navais já passaram por ele desde 2008.
O blindado Lagarta Anfíbio utilizado pela Marinha no treinamento em Formosa foi utilizado em pacificações de comunidades na cidade do Rio de Janeiro, como o Complexo Lins.
O tenente Stephen Ferro participou da Operação Formosa e da pacificação. "O Brasil não é um país onde há conflitos de guerra, como os simulados aqui. Mas o importante é treinarmos para caso aconteça alguma coisa, nós vamos estar preparados", disse. "A grande característica deste treinamento é trabalharmos a coordenação de operações. Se não houver uma boa coordenação, toda a operação pode ser colocada em risco", completou o tenente.
Foram utilizados armamentos individuais, aeronaves, carros de combate e veículos blindados para o transporte de tropas. Além disso, os fuzileiros passam por treinamento para o manuseio de mísseis anticarro. A Operação Anfíbia, considerada "a mais complexa" das operações militares, segundo a Marinha, é um dos treinamentos aos quais os fuzileiros são submetidos.
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Os fuzileiros passam por capacitação e aperfeiçoamento da "condição de
prontidão constante", utilizada na proteção do território marítimo
brasileiros e na defesa de instalações navais, portuárias, arquipélagos e
ilhas oceânicas. Além disso, diz a Marinha, esta preparação "assegura a
capacidade de atuação em operações internacionais de paz e em operações
humanitárias, em qualquer lugar do mundo", como é o caso de um grupo de
fuzileiros que está atuando no Haiti.A Marinha gastou cerca de R$ 5 milhões para organizar a simulação de guerra como treinamento para fuzileiros navais em Formosa (GO). O recurso foi utilizado para o transporte de tropas e veículos, alimentação, compra de munições, preparação da estrutura onde foi realizada a simulação, combustível, entre outros itens
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