QUE DEUS NÃO DEIXE O TOCANTINS SER PUNIDO COM EDUARDO GOVERNADOR
30/08/13 16h5930/08/13 17h18
Eduardo diz que Siqueira expressou um “sentimento pessoal”, mas não descarta candidatura; “Eu me sinto em condições”, diz
Segundo ele, a "palavra final" virá "no momento oportuno, no ano apropriado"
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Da Redação
Ao comentar as declarações do governador Siqueira Campos (PSDB) que, em discurso na cidade de Almas na manhã desta sexta-feira, 30, expressou seu “desejo” de ser sucedido pelo filho no comando do Executivo estadual, o secretário estadual de relações institucionais, Eduardo Siqueira Campos (PSDB) adotou uma postura diplomática, evitando a carga de já ser posto como nome do grupo do Palácio Araguaia ao governo, mas não descartou esta possibilidade.
“Eu acho que a gente tem que entender essa fala dele [de Siqueira] como a de um cidadão de 85 anos, que é pai, conhece a realidade do filho que criou, do Estado que ele ajudou a criar com tantas outras mãos, e que expressa um sentimento pessoal dele. Mas eu prefiro, neste momento, me retirar da condição de filho e, como companheiro político, dizer que nós temos uma realidade de um longo dever de casa a ser cumprido”, disse.
Eduardo Siqueira Campos ao lado da esposa durante discurso na cidade de Almas nesta sexta
Destacando a importância grupo político, bem como as lideranças, para a concretização de qualquer plano eleitoral, Eduardo disse que seu projeto “não é uma ambição pessoal”. Enfatizando a necessidade de concretizar os propósitos administrativos desta gestão, o secretário afirmou que se o grupo chegar “ao final desta tarefa com o dever cumprido”, poderá pensar em candidatura.
“Feito um projeto administrativo, feito um projeto de comunicação, feito o entendimento político com as mais diversas forças, isto pode resultar num projeto de candidatura. Só não vamos misturar uma coisa: o sentimento de pai. Ele [Siqueira] tem o direito de expressar ou não alguma coisa que ele, se fez, fez por desejo próprio, mas a palavra final sobre este tema, no momento oportuno, no ano apropriado, cumprido o dever de casa e tendo a participação das demais forças políticas, não de todas, mas das suficientes para embasar este projeto, eu me sinto em condições”, disse.
Ainda segundo Eduardo, no grupo, ele não é o único, nem tem “prioridades”. “O meu projeto não se confunde com ambição. A oportunidade não se confunde com oportunismo”, disse.
Discurso religioso
Como tem feito em diversas oportunidades em discursos pelo interior do Estado, em Almas, Eduardo voltou a adotar o tom religioso, recorrendo a trechos bíblicos. Já no início, ele optou por - ao invés de cumprimentar autoridades e fazer a saudação geral em seguida -, cumprimentar a todos os presentes como “irmãos e irmãs em Cristo” seguindo seu discurso, com a expressão “Deus dá, deus toma. Louvado seja o Senhor”.
Durante toda a fala, ele intercalou o discurso político com o religioso. Ao falar sobre obras, chegou a dizer que as mais importantes são “as obras do Senhor”.
Em meio a agradecimentos e se dizendo “com a alma renovada” Eduardo convidou a esposa, Poliana Marques Siqueira Campos, ao palanque. Ela ficou ao lado dele durante parte do discurso e depois sentou-se no lugar de Eduardo, de onde ouviu a outra parte.
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