No Parlamento, Gaguim defende sua administração e diz que julgamentos políticos viraram prática comum no Tocantins



No Parlamento, Gaguim defende sua administração e diz que julgamentos políticos viraram prática comum no Tocantins

Aprovado na Comissão, relatório pela aprovação das contas seguirá para votação em plenário
Patrícia Saturno
Da Redação

Ao se retirar da reunião da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa no final da tarde desta quinta-feira, 15, o ex-governador Carlos Gaguim (PMDB)  falou com a imprensa. Gaguim compareceu ao parlamento para se pronunciar na reunião onde foi votado o relatório sobre sua prestação de contas e a do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB), referentes aos exercícios 2010 e 2009, respectivamente.

Com a aprovação do parecer do relator José Augusto Pugliesi (PMDB) na Comissão, a votação das contas dos dois ex-governadores se dará agora pelos demais deputados, no plenário do Parlamento.

Em entrevista, o ex-governador afirmou que o julgamento de processos privilegiando o caráter político em detrimento do técnico virou uma prática comum no Tocantins, mas segundo ele, “isso vai mudar”.

Gaguim chegou a se dizer “responsável” pelo que está ocorrendo em relação à sua prestação e contas por não ter apoiado, no passado, procedimento no qual o atual presidente do Tribunal de Contas do Estado, Wagner Praxedes, estaria correndo o risco de perder o cargo de conselheiro . “Tinha uma CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito ] nessa casa [Assembleia], quando eu era presidente, que o deputado Cesar Halum queria cassá-lo e nós, por sermos democráticos, para não perseguir, nós não deixamos, praticamente. Então acho que o culpado dessa votação aí fui eu. Se ele estivesse fora, não estaria dando um voto esdrúxulo desse”, disse Gaguim. O relatório de Pugliesi foi contrário ao parecer do TCE, que se manifestou pela rejeição das contas de Gaguim e Marcelo.

O peemedebista afirmou que o TCE atribuiu a ele responsabilidades que são de secretários estaduais – na condição de ordenadores de despesas - e defendeu que o seu secretariado cumpriu, em 2010, todos as determinações da legislação. Segundo Gaguim, em sua gestão os demais poderes não precisavam andar “com pires na mão”. “Eles tinham autonomia”, afirmou.

O ex-governador afirmou que tem a convicção de que em sua gestão investiu nas áreas prioritárias e que, por isso, tem convicção de que os parlamentares serão favoráveis à aprovação e suas contas. “Está na consciência de cada parlamentar”, comentou. “Eu quero contar com o apoio, porque nós cumprimos as metas, nós, toda a nossa administração, não teve roubo, não teve dolo, eu fui condenado pela questão política”, disse.

Ainda na entrevista, Gaguim lembrou as condenações de inelegibilidade às quais lhe foram aplicadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), atribuindo mais uma vez o julgamento a questões políticas.

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