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Por trás da saída do médico Walter Balestra da Secretaria de Saúde de Palmas e do relacionamento do governo Carlos Amastha (PP) com o PCdoB, aliado do prefeito nas campanhas eleitorais de 2012, existe uma delicada disputa pelo comando comunista no Tocantins. De um lado está a atual presidente do Comitê Estadual, Fátima Dourado, e seu grupo, e do outro, o ex-presidente Davis Miranda de Souza, também importante aliado de Amastha nas eleições do ano passado. O camarada Davis hoje é superintendente de Articulação Metropolitana, da Secretaria de Governo do município. Conforme o blog apurou, ele não concordou com a forma como foi apeado do comando do Partidão pela atual presidente e seu grupo no início de 2013. "Houve uma situação que não é normal do PCdoB", admitiu Davis, sem entrar nos detalhes. Já Fátima Dourado contou que recebeu 18 dos 22 votos para estar hoje na presidência estadual.

Não passa pelo Tocantins

De toda forma, a relação do governo com PCdoB não passa pelo Tocantins, mas se dá diretamente com o Comitê Central, em Brasília. "É o que eles dizem", admitiu, ainda que incrédula, Fátima, com o "eles" se referindo ao governo Amastha. Entre o governo da Capital e a direção nacional do Partidão está um ex-comunista, o agora pepista Tiago Andrino. O hoje secretário de Governo foi dirigente do PCdoB em seu passado de comunista, e ainda mantém fortes laços com importantes dirigentes do Comitê Central. Através dessa relação, Andrino trouxe João Braga para ser seu secretário executivo. Um camarada que tem no currículo altos cargos diretivos no PCdoB de Santa Catarina e São Paulo. Outro camarada que Andrino trouxe para trabalhar com ele, e que estava em missão comunista, pela União da Juventude Socialista (UJS), em São Paulo, foi o ex-líder estudantil do Tocantins Emival Dalat.

Secretário do Comitê Central em Palmas

Para discutir a situação interna do partido e a relação com o governo Amastha, o secretário executivo do Comitê Central, Walter Sorrentino, estará em Palmas semana que vem. Fátima Dourado disse ao blog que os dois lados da disputa solicitaram a presença dele. "Ele vem para conversar sobre essa relação [governo Amastha/PCdoB]. O PCdoB nacional tem interesse em esclarecer e melhorar essa relação", afirmou Fátima.

Bem contemplado

Davis garantiu ao blog que, em termos de ocupação de espaço no governo Amastha, o PCdoB não pode reclamar. Além dele, Dalat e Braga, o partido ainda contava até esta semana com uma das principais secretarias, a de Saúde, e quadros atuando na Educação e nos Esportes. Davis lembra que, apesar de ter apoiado o ex-prefeito Raul Filho (PT), em suas duas eleições (2004 e 2008), o PCdoB nunca ocupou tanto espaço no Paço Municipal. Ele lembrou que na última gestão do petista havia apenas ele de comunista, que ocupava uma diretoria.

Conselho político

Já Fátima Dourado disse que não discute a participação do PCdoB no governo Amastha, mas afirmou que o partido defende a formação de um conselho político para que os debates de interesse da sociedade sejam mais amplos. E o prefeito, segundo ela, não ouvido esta reivindicação.

Fátima contou ao blog que convidará Walter Balestra ainda esta semana para esclarecer a saída do ex-secretário da administração Amastha.
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Quem saiu em defesa do PCdoB estadual na indaga com a Prefeitura de Palmas foi o Psol. O partido emitiu nessa quarta-feira, 5, uma nota de repúdio contra o que classificou de "forma desrespeitosa que vem sendo tratadas as instituições livres e democráticas". "Percebemos que estas têm sido acintosamente atacadas pelo atual gestor do Paço Municipal", afirma. A nota assinada pela presidente regional da legenda, Bernardete Aparecida Ferreira, diz que "o que de fato e concreto temos visto são decisões unilaterais e ditatoriais sendo tomadas na calada da noite". "Onde um grupo político e “amigos do rei” (definida por um deputado na tribuna da Assembleia) vêm usando de formas e práticas arcaicas para desestabilizar as instituições." Para o partido, "isso não é o novo" e "nem é uma mudança de atitude" - uma referência a slogans de campanha de Amastha. [Clique aqui e leia a íntegra da nota do Psol]
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06/06 às 09h17

“Cada dia ele faz um compromisso e não cumpre. Não tem como acreditar nele. Não podemos ficar tranqüilos, porque amanhã o Marcelo pode mudar de idéia de novo.”

Do deputado estadual Iderval Silva, sobre o ex-governador Marcelo Miranda, em mais um episódio de troca de farpas na disputa pelo comando do PMDB
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06/06 às 09h10

Fontes do Paço Municipal esclareceram ao blog o que, na verdade, estaria por trás da volta do vereador Valdemar Júnior (PSD) para a Câmara de Palmas. Valdemar deixou o cargo de secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano por 30 dias, segundo ele, o prefeito Carlos Amastha (PP) e o secretário de Governo, Tiago Andrino, para fazer divulgação das ações e a defesa da gestão pepista. Contudo, uma importante fonte da própria prefeitura garantiu ao blog que a volta de Valdemar estaria relacionada com uma divergência interna do PSD, legenda que faz oposição a Amastha. O seu partido, inclusive, teria tentado tirar do vereador o horário de programa de rádio que ele tem na Redesat. Seria uma retaliação pelo parlamentar ter deixado a oposição, pela qual foi eleito, para aderir à base do prefeito Amastha. Daí, a volta do parlamentar à Câmara teria como objetivo fazer o enfrentamento com o vereador Iratã Abreu (PSD).

Explicação plausível

Conforme a fonte do governo da Capital, quem não estaria confortável com essa cena criada seria o líder do prefeito no Legislativo, vereador Joel Borges (PMDB). Quando foram consultá-lo sobre essa vontade de Valdemar de voltar para a Câmara, governo e o vereador garantiram a Joel que ele não sofreria desgaste, pois, seria construída uma explicação plausível. Não foi plausível, e sobrou desgaste para o líder, que ficou como se não estivesse dando conta de fazer a defesa da administração.

Não tem discurso duro

Contudo, essa fonte disse que não há nenhuma insatisfação do prefeito Amastha com o desempenho de Joel e de toda a bancada situacionista no Legislativo. Segundo essa fonte do Paço, Joel tem trabalhado duro e respondido a todos os questionamentos feitos pela oposição. Porém, reconhece a fonte, o grupo governista carece de um parlamentar com um discurso mais duro. Quem fazia isso era José Folha Filho (PTN), mas agora ele está de licença.
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06/06 às 09h05

A Assessoria de comunicação do PT do Tocantins comentou a nota "Oposição a Coimbra quer intervenção no PMDB e, para isso, mobiliza até o PT", publicada nessa quarta-feira, 5, pelo blog. E afirma que o PT, "por não admitir a ingerência de outras siglas em questões internas do partido, também não se permite praticar ingerências nas questões internas de outras agremiações". A nota nega, portanto, que os petistas do Tocantins tenham interferido na disputa pelo comando do PMDB.

A nota do blog diz que gente do PT regional com o líder do governo no Senado, Wellington Dias (PT-PI), teriam se mobilizado para tentar devolver o comando do partido ao ex-governador Marcelo Miranda. "Quanto a disputa interna do PMDB, o PT espera que ela seja superada da melhor forma possível, afim de que possamos juntos, PT, PMDB, PP, PCdoB e outros partidos da base da presidente Dilma, formar um palanque forte para a sua reeleição", diz o documento.

Fonte reafirma e encontro foi com Temer

Conforme a nota, os petistas lançarão candidatura própria ao governo do Estado e "somente a direção estadual do PT ou quem esta instância de deliberação delegar, está autorizada a dialogar sobre composição eleitoral com outros partidos". [Clique aqui para ler a íntegra da nota do PT]

Contudo, a fonte do blog em Brasília reafirmou que importante personalidade do PT do Tocantins esteve com vice-presidente da República, Michel Temer, acompanhado de Wellington Dias, na sexta-feira, 31, mediando um entendimento em prol de Marcelo Miranda. A proposta foi de apoio a uma possível candidatura de Marcelo em 2014, se o PMDB ficasse com o ex-governador. Se não foi pelo partido, a personalidade se apresentou sem autorização.
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O deputado estadual Raimundo Palito (PEN) disse ao blog que volta à Assembleia sem a menor chance de ocupar novamente um cargo no Executivo estadual. "Não adianta oferecer nenhuma secretaria", avisou a quem interessar possa. Palito garantiu que agora só deixa a Casa por uma decisão judicial (uma vez que está no cargo por força de uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral) ou por questão de saúde.

Mais independente

Palito não admitiu que esteja magoado com o governo Siqueira Campos (PSDB), disse que permanecerá na bancada palaciana, contudo, assegurou, será mais independente daqui por diante. "Vou ser mais independente, apesar de continuar na bancada do governo. Votarei somente de acordo com os interesses da população", prometeu.

Exagero leva à suspeita

É que, no Diário Oficial do Estado, de sexta-feira, 31, foram tantos os elogios do governador Siqueira Campos ao deputado, no ato de exoneração dele do cargo de secretário extraordinário para Assuntos Legislativos - uma dessas pastas que só servem para o parlamentar dar lugar para o suplente -, que surgiram as suspeitas de que Palito estaria saindo magoado com o Palácio. No ato de exoneração, Siqueira diz que dispensava o parlamentar "respeitando a decisão deste homem íntegro, bem-sucedido e dedicado, que há muito é vítima da maldade e do infortúnio de adversários, daqueles que optam pela omissão do dever para com o Estado, atacando o brilho e a liderança que esse Agente Político alcançou na virtuosa jornada pública, resolve, em ato que desfalcará este Executivo". É ou não é para gerar suspeitas?
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O clima entre aliados também esquentou em Araguaína, onde partidos pequenos que apoiaram a campanha do prefeito Ronaldo Dimas (PR) estão insatisfeitos, segundo eles, com a falta de diálogo. Estão rebelados PRP, PMN e PDT, três dos seis nanicos que apoiaram Dimas. Segundo o blog apurou, juntas essas seis legendas garantiram 5 minutos de programa de TV para o então candidato republicano. O presidente municipal do PMN, William de Ataídes, disse que os partidos não querem emprego, mas diálogo. "O prefeito não quer nos ouvir, nem discutir. Não estamos querendo emprego, até porque nós já demos emprego para ele [Dimas]", alfinetou William, que ainda emenda dizendo que o prefeito deixou de fora "os filhos de Araguaína" e "encheu a prefeitura com gente de São Paulo e Brasília".

Judas e lobo faminto

O presidente do PDT, Paulo Couto, foi mais longe e distribuiu uma carta aberta a população. Não poupa adjetivos para se referir a Dimas. "Ronaldo Dimas é um homem de duas caras, uma de judas, o traidor, e a outro de um lobo faminto", começa o documento, que dispara tiros de tudo quanto é calibre.


A questão é emprego e prefeitura não será cabide

O prefeito Ronaldo Dimas, contudo, garantiu ao blog que a questão é emprego, sim. Dimas disse que não há espaço para todos no governo. Além disso, ele defendeu que as duas coligações de partidos menores estão contempladas na administração com alguns quadros. "Entendo a situação deles, mas não tem como atender os anseios de todos", lamentou. Dimas lembrou que tem um trabalho duro a realizar. "São muitos problemas, não vou transformar a prefeitura num cabide de empregos", avisou. O prefeito também disse que pediu seis meses a todos os aliados para poder entender a situação do município e ver suas reais necessidades. Quanto a pessoas de fora, ele disse ter levado para o seu governo dois profissionais de Palmas, que trabalharam com ele na Secretaria das Cidades, e uma de Brasília, que foi seu chefe de gabinete na Câmara dos Deputados e na presidência da Federação das Indústrias do Estado (Fieto). "Mas se precisasse, eu traria dos Estados Unidos, desde tivesse capacidade", afirmou.

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