PT DESTRÓI ECONOMIA DO BRASIL
Economia
Brasil despenca em ranking global de competitividade
País perdeu cinco posições em relação ao no passado, segundo índice elaborado por escola suíça. Resultado denota "muito consumo e pouca produção"
Problemas de infraestrutura, como o acesso ao porto, prejudicam a competitividade do Brasil
(Manoel Marques)
"Estávamos esperando o Brasil numa posição bem melhor", disse o diretor do IMD World Competitiveness Center, Stephane Garelli. Na sua visão, o grande problema do país é "muito consumo e pouca produção" - o que denota as falhas do modelo de crescimento adotado pela presidente Dilma Rousseff. Desde que a petista chegou ao poder, em 2011, o país despencou sete posições no ranking.
Leia mais: Filas no Porto de Santos congestionam estradas Falta de rota de escoamento trava investimento em portos Vídeo: O gargalo dos portos brasileiros
De acordo com o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, que coordena o levantamento no Brasil, um dos únicos pontos em que o país ganhou competitividade foi a atração de investimentos. No entanto, há o desafio de transformar estes recursos em produtos e serviços de maior valor agregado. Isso sem contar os investimentos necessários em infraestrutura, logística, mobilidade urbana, educação e as já tão falada reforma tributária - fatores que minguam a competitividade do país. "O Brasil precisa escolher um caminho, definir um bom plano de investimento e persegui-lo", adicionou Stephane Garelli, do IMD.
Entre os Brics, apenas a África do Sul está em pior colocação do que o Brasil, ao perder a 50ª posição do ano passado para ficar em 53ª este ano. A Índia caiu do 35º para o 40º lugar. Subiram no ranking a China, que passou do 23º para o 21º lugar, e a Rússia, que foi do 48º para o 42º.
Segundo o IMD, os países emergentes continuam a depender da recuperação da econômia mundial, que demora a acontecer. "A América Latina está decepcionando, mas há ótimas empresas internacionais em toda essa região. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul são muito diferentes em relação às suas estratégias de competitividade e desempenho, mas os Brics continuam sendo terra de oportunidades", afirmou Garelli.
Na Europa, Suíça, Suécia e Alemanha são consideradas as nações mais competitivas. O sucesso dessas economias se baseia na manufatura orientada para a exportação, na diversificação de produtos oferecidos ao comércio, no fortalecimento das pequenas e médias empresas e na disciplina fiscal. "Como no ano passado, o resto da Europa está pesadamente constrangida por programas de austeridade que atrasam a recuperação", diz o IMD. "Está em questão a eficiência desse modelo."
Competitividade
Brasil despenca em ranking global de competitividade
País perdeu cinco posições em relação ao no passado, segundo índice elaborado por escola suíça. Resultado denota "muito consumo e pouca produção"
Problemas de infraestrutura, como o acesso ao porto, prejudicam a competitividade do Brasil
(Manoel Marques)
"Estávamos esperando o Brasil numa posição bem melhor", disse o diretor do IMD World Competitiveness Center, Stephane Garelli. Na sua visão, o grande problema do país é "muito consumo e pouca produção" - o que denota as falhas do modelo de crescimento adotado pela presidente Dilma Rousseff. Desde que a petista chegou ao poder, em 2011, o país despencou sete posições no ranking.
Leia mais: Filas no Porto de Santos congestionam estradas Falta de rota de escoamento trava investimento em portos Vídeo: O gargalo dos portos brasileiros
De acordo com o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, que coordena o levantamento no Brasil, um dos únicos pontos em que o país ganhou competitividade foi a atração de investimentos. No entanto, há o desafio de transformar estes recursos em produtos e serviços de maior valor agregado. Isso sem contar os investimentos necessários em infraestrutura, logística, mobilidade urbana, educação e as já tão falada reforma tributária - fatores que minguam a competitividade do país. "O Brasil precisa escolher um caminho, definir um bom plano de investimento e persegui-lo", adicionou Stephane Garelli, do IMD.
Entre os Brics, apenas a África do Sul está em pior colocação do que o Brasil, ao perder a 50ª posição do ano passado para ficar em 53ª este ano. A Índia caiu do 35º para o 40º lugar. Subiram no ranking a China, que passou do 23º para o 21º lugar, e a Rússia, que foi do 48º para o 42º.
Segundo o IMD, os países emergentes continuam a depender da recuperação da econômia mundial, que demora a acontecer. "A América Latina está decepcionando, mas há ótimas empresas internacionais em toda essa região. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul são muito diferentes em relação às suas estratégias de competitividade e desempenho, mas os Brics continuam sendo terra de oportunidades", afirmou Garelli.
Na Europa, Suíça, Suécia e Alemanha são consideradas as nações mais competitivas. O sucesso dessas economias se baseia na manufatura orientada para a exportação, na diversificação de produtos oferecidos ao comércio, no fortalecimento das pequenas e médias empresas e na disciplina fiscal. "Como no ano passado, o resto da Europa está pesadamente constrangida por programas de austeridade que atrasam a recuperação", diz o IMD. "Está em questão a eficiência desse modelo."
A pesquisa avalia as condições de competitividade de 60 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e pesquisa de opinião com executivos.
(com agência Reuters)
Comentários
Postar um comentário
TODOS OS COMENTÁRIOS SÃO BEM VINDOS.MAS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE QUEM OS ESCREVE!