Oito alimentos que parecem saudáveis, mas não são


Alimentação

Oito alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Nem todos os alimentos tidos como saudáveis são uma boa opção para emagrecer ou evitar doenças relacionadas à alimentação

Juliana Santos
Barrinhas de cereal
Barrinhas de cereais estão entre os alimentos que não são tão saudáveis quanto parecem (Thinkstock)
"Devemos tomar muito cuidado com aquilo que precisamos abrir a tampa ou tirar do pacote" — Luciano Giacaglia, endocrinologista
Trocar uma lata de refrigerante por uma de chá é mais saudável? Depende. Ao contrário do que pode parecer, os chás de lata podem ter tanto açúcar quanto refrigerantes. Esse é apenas um exemplo de como alguns produtos "enganam". Muitos deles, associados não só à perda de peso, mas a uma alimentação saudável, possuem diversas substâncias que podem causar doenças, como açúcar, gordura ou sal em excesso.
A principal culpada pela presença de substâncias "indesejáveis" em alimentos supostamente saudáveis é a industrialização dos alimentos. "Devemos tomar muito cuidado com aquilo que precisamos abrir a tampa ou tirar do pacote", é o que costuma dizer a seus pacientes o endocrinologista Luciano Giacaglia, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).
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No processo de industrialização, além de sal, açúcar e gordura, são adicionadas diversas substâncias químicas para realçar sabor e fazer o produto durar mais tempo, muitas das quais ainda não se sabe bem que efeito podem ter a longo prazo no organismo. "Todo alimento industrializado, por mais que pareça natural, sofreu processos que promovem modificações e acarretam perda de nutrientes", explica Celso Cukier, nutrólogo do hospital Albert Einstein.
Não é necessário, porém, ser radical e retirar da dieta todos os alimentos industrializados. "O problema é tornar isso um hábito e substituir todos os produtos naturais por industrializados", explica Cláudia Cozer, endocrinologista e coordenadora do Núcleo Avançado de Obesidade e Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês. Conheça alguns desses alimentos que parecem saudáveis, mas não são as melhores opções para perder peso ou mesmo cuidar da saúde.
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Sucos de caixinha

Trocar o refrigerante por suco é um hábito que muita gente busca seguir, mas nem todos os sucos são assim tão saudáveis. Os sucos de caixinha contêm uma quantidade grande de açúcar, e mesmo as versões light ainda apresenta muitos conservantes (que podem prejudicar o funcionamento do intestino) e, em alguns casos, grandes quantidades de sódio. Muitas vitaminas presentes nas frutas são perdidas durante o processo de industrialização. Alguns fabricantes fazem a adição de vitaminas depois, mas mesmo assim a proporção não é a mesma dos sucos naturais. Sucos de polpa são um pouco mais interessantes nesse sentido, porque o processo de congelamento da fruta gera uma perda menor de vitaminas.
Os sucos naturais são a melhor opção, mas também é preciso ter cuidado. A principal perda na hora de fazer o suco de fruta são as fibras, que são importantes para a função intestinal. "Se for tomado rapidamente, de 30 a 60 minutos depois de ser feito, o suco natural preserva grande parte das vitaminas", explica Celso Cukier, nutrólogo do hospital Albert Einstein. Fazer o suco de manhã para servir no almoço, portanto, não é o ideal. Apesar de ser natural, o suco de frutas ainda pode apresentar um alto índice glicêmico (capacidade do alimento de promover aumento da glicose sanguínea). "Diabéticos, principalmente, devem tomar cuidado com sucos, como de melancia e laranja, que elevam a glicemia", afirma Cukier.
Além disso, para fazer um suco é comum utilizar uma grande quantidade de frutas, o que pode gerar um aporte calórico alto na dieta. "Se a pessoa não tiver a ingestão diária de frutas adequada (4 a 5 porções), o suco pode ser uma opção, mas não em excesso", explica Maysa Guimarães, nutróloga dos Hospitais São Luiz, Leforte e Albert Einstein.
Fontes: Celso Cukier, nutrólogo do hospital Albert Einstein; Claudia Cozer, endocrinologista e coordenadora do Núcleo de Obesidade e Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês; Luciano Giacaglia, endocrinologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), e Maysa Guimarães, nutróloga dos Hospitais São Luiz, Leforte e Albert Einstein.

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