Sindjor repudia extinção do cargo de Assessor de Comunicação da estrutura da administração e aponta “dificuldades” do governo em lidar com imprensa


Sindjor repudia extinção do cargo de Assessor de Comunicação da estrutura da administração e aponta “dificuldades” do governo em lidar com imprensa

Segundo a entidade, o governo acabou com 42 cargos de provimento em comissão
Da Redação

O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Tocantins (Sindjor) emitiu nota na noite desta segunda-feira, 26, repudiando, “com veemência”, a extinção do cargo de Assessor de Comunicação na estrutura das secretarias de governo. Segundo o sindicato, na reestruturação da administração, a medida editada pelo governo acabou com 42 cargos de provimento em comissão de Assessor de Comunicação.

Para a entidade, o ato “joga por terra uma conquista histórica da categoria, que inclusive serviu de inspiração para que outros Sindicatos de Jornalistas do Brasil afora seguissem o exemplo do Tocantins”.

Ainda segundo o sindicato, a extinção do cargo caracteriza “um retrocesso”. A entidade alega que o governo “tem demonstrado dificuldades em lidar com os profissionais de imprensa e movimentos sociais organizados”. “Causa estranheza à categoria o fato do Governo se deixar levar, numa área sensível como a Comunicação, por argumentos e práticas insustentáveis de assessores inconsequentes que visam, unicamente, prejudicar os profissionais jornalistas que atuam no Estado”, diz a nota.

CT aguarda uma manifestação do executivo sobre o assunto.

Confira a íntegra da nota:

Nota de repúdio

"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins – Sindjor/TO vem a público repudiar, com veemência, o ato do governo estadual que extingue o cargo de Assessor de Comunicação da estrutura das secretarias de governo e autarquias do Estado.

A medida, que acaba com 42 cargos de provimento em comissão de Assessor de Comunicação, constituídos pelo Decreto 2.617, de 28 de dezembro de 2005, joga por terra uma conquista histórica da categoria, que inclusive serviu de inspiração para que outros Sindicatos de Jornalistas do Brasil afora seguissem o exemplo do Tocantins.

A extinção do cargo de Assessor de Comunicação caracteriza um retrocesso por parte de um governo que tem demonstrado dificuldades em lidar com os profissionais de imprensa e movimentos sociais organizados.

Não bastasse a desorganização, falta de estrutura e de condições de trabalho adequadas, a que os profissionais lotados na esfera do governo estadual estão submetidos, como falta de equipamentos, veículos para deslocamentos e diárias, o governo do Tocantins, ao extinguir o cargo de Assessor de Comunicação, contribui à campanha orquestrada por setores conservadores da mídia brasileira para a precarização da profissão de jornalista e das relações de trabalho.

Causa estranheza à categoria o fato do Governo se deixar levar, numa área sensível como a Comunicação, por argumentos e práticas insustentáveis de assessores inconsequentes que visam, unicamente, prejudicar os profissionais jornalistas que atuam no Estado.

A medida é um retrocesso, um verdadeiro desrespeito à profissão e ao profissional jornalista tocantinense. Portanto, o Sindjor, em nome de uma relação respeitosa, espera que o governo reveja o ato, mantendo na estrutura o cargo de Assessor de Comunicação.

A Diretoria"

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