“Quero sair pela porta da frente”, diz Aragão
27/02/13 11h4427/02/13 12h15
Aragão alega discriminação e pretende se desfiliar do PPS; “Quero sair pela porta da frente”, diz
Decisão foi anunciada logo após Dertins confirmar que vai permanecer na Assembleia Legislativa
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Da Redação
Após a confirmação de Eduardo do dertins (PPS) de que não vai assumir o cargo de secretário extraordinário para a Coordenação das Políticas Públicas do governo de Siqueira Campos (PSDB) – e permanecerá na Assembleia, o deputado Sargento Aragão (PPS) afirmou em discurso que estudará a possibilidade d deixar a legenda. Ele afirmou que vai conversar com o ex-vice-governador Paulo Sidnei (PPS), e que pretende ir, com ele, á Brasília, conversar com a direção nacional da sigla sobre esta situação.
Aragão alega que sofreu discriminação dentro do partido no momento em que o próprio presidente, Dertins, “voltou contra” sua participação nas principais comissões da Assembleia Legislativa. “Estudo a possibilidade de me desfilar do partido, pois estou sendo discriminado pelo próprio presidente, que me excluiu de todas as comissões”, disse.
Segundo Aragão, em Brasília pretende apresentar ao secretário nacional do PPS, Rubens Bueno, seus argumentos para desfiliação. “Caso haja entendimento de que eu efetivamente sofri discriminação, eu vou me desfiliar. Se não, verei que medidas vou adotar”, disse.
Questionado se há uma sigla em vista para nova filiação, ele disse que há convites, mas que quer "sair pela porta da frente”. O deputado lembrou que está há 10 anos filiado ao PPS.
Permanência de Dertins
Nessa terça-feira, 26, Aragão havia afirmado, que se o governo voltasse atrás na nomeação de Dertins, após a confirmação de que ele perderia o comando do PPS se assumisse o cargo, ficaria caracterizado a existência de uma “articulação” política do governo neste caso. Agora, com a decisão anunciada de que Eduardo do Dertins não vai assumir o cargo, Aragão disse: “Agora ficou escancarado. Já estava. Mas agora, está mais ainda”.
À imprensa na Assembleia, o parlamentar disse que Eduardo do Dertins não foi convincente em suas justificativas. “A não ser na parte em que ele disse que está levando o partido para o governo”, disse. Ele ainda acrescentou: “O presidente recuou porque teve medo que eu assumisse o partido e tirasse o do bloco do governo do Estado”.
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