MNLM ocupa área em Augustinópolis; conflito com fazendeiros preocupa famílias sem-teto
27/02/13 10h4727/02/13 11h18
MNLM ocupa área em Augustinópolis; conflito com fazendeiros preocupa famílias sem-teto
Segundo informações, para intimidar os ocupantes, pessoas entram na área atirando
Raimunda Carvalho
Da Redação
Mais de 300 famílias sem-teto ligadas ao Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) ocuparam na noite de domingo, 24, na cidade de Augustinópolis, uma área considerada Patrimônio da União.
Um dos ocupantes da área urbana daquele município afirmou que a situação dos ocupantes foi bastante tensa durante todo o dia dessa terça-feira, 26. Por receio a retaliação, ele preferiu não ser identificado.
Segundo ele, para intimidar os ocupantes, pessoas entram na área atirando. “Além dos tiros que eram feitos para todos os lados, outra pessoa esteve no local montado em um cavalo e tentou machucar os companheiros. Chamamos a Polícia Militar para nos socorrer, mas eles não apareceram no local enquanto a arruaça acontecia. Ligamos várias vezes e só ouvíamos o aparelho ser desligado. Ela [a polícia] só veio prestar apoio bem depois”, afirmou o ocupante, acrescentando que até depois intimidação, a permanência dos ocupantes “está sobre controle”.
Há informação de que a área foi doada para a Associação dos Fazendeiros. “Não existe nenhum documento que comprove que esta área esteja legalizada. Até onde temos conhecimento, nenhum imposto foi pago, então ela não tem dono e pertence a população”, enfatizou.
Assembleia Legislativa
Na sessão dessa terça-feira, o deputado estadual Manoel Queiroz (PPS) apresentou requerimento em regime de urgência pedindo o envio de expediente ao governador Siqueira Campos (PSDB), solicitando as providências necessárias no sentido de mobilizar os órgãos estaduais, Polícia Militar (PM), Secretaria da Defesa Social e Secretaria de Habitação, para intermediar o conflito entre o MNLM e fazendeiros de Augustinópolis.
Da Redação
Foto: Divulgação |
Segundo um dos ocupantes, não existe nenhum documento que comprove que a área esteja legalizada |
Um dos ocupantes da área urbana daquele município afirmou que a situação dos ocupantes foi bastante tensa durante todo o dia dessa terça-feira, 26. Por receio a retaliação, ele preferiu não ser identificado.
Segundo ele, para intimidar os ocupantes, pessoas entram na área atirando. “Além dos tiros que eram feitos para todos os lados, outra pessoa esteve no local montado em um cavalo e tentou machucar os companheiros. Chamamos a Polícia Militar para nos socorrer, mas eles não apareceram no local enquanto a arruaça acontecia. Ligamos várias vezes e só ouvíamos o aparelho ser desligado. Ela [a polícia] só veio prestar apoio bem depois”, afirmou o ocupante, acrescentando que até depois intimidação, a permanência dos ocupantes “está sobre controle”.
Há informação de que a área foi doada para a Associação dos Fazendeiros. “Não existe nenhum documento que comprove que esta área esteja legalizada. Até onde temos conhecimento, nenhum imposto foi pago, então ela não tem dono e pertence a população”, enfatizou.
Assembleia Legislativa
Na sessão dessa terça-feira, o deputado estadual Manoel Queiroz (PPS) apresentou requerimento em regime de urgência pedindo o envio de expediente ao governador Siqueira Campos (PSDB), solicitando as providências necessárias no sentido de mobilizar os órgãos estaduais, Polícia Militar (PM), Secretaria da Defesa Social e Secretaria de Habitação, para intermediar o conflito entre o MNLM e fazendeiros de Augustinópolis.
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