O DONO DO ESTADO DO TOCANTINS QUER PODER


24/01/13 13h41 24/01/13 14h01

Eduardo “deplora” boatos sobre possível renúncia de Siqueira como “estratégia” para que ele assuma governo

Secretário disse ainda que que “sonho” de comandar Estado não é “ambição”
Patrícia Saturno
Da Redação

O secretário estadual de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos (PSDB), descartou nesta quinta-feira, 24, em entrevista ao CT, qualquer possibilidade de renúncia por parte do governador Siqueira Campos (PSDB), antes do final do mandato, como “estratégia” para que ele viesse a assumir o governo. O assunto foi abordado pelo próprio secretário, enquanto respondia ao questionamento sobre as pontuações feitas pelo vice-governador e presidente do PSD, João Oliveira, sobre o “sonho” de Siqueira de ver o filho governador.

“Quero aproveitar para descartar, para deplorar, algumas coisas que surgem aí, das pessoas que talvez não tenham uma percepção da história, de que o governador Siqueira Campos renunciaria, de que haveria alguma estratégia para que eu antecipasse... Isso é faltar com respeito em relação à vida do governador Siqueira Campos e eu tenho muito respeito por ela”, declarou o secretário.

Foto: Divulgação

Eduardo Siqueira Campos é secretário de Relações Institucionais
Segundo ele, um ato desta natureza afetaria “a honra” que “acompanha a biografia” da família. “Nós não arranharíamos a nossa biografia com espertezas, com oportunismos. Oportunidade é uma coisa, oportunismo é outra”, disse ele.

Como Oliveira, Eduardo reafirmou que é sim um desejo de Siqueira Campos vê-lo no comando do Estado. “Não é novidade pra ninguém que o governador e o pai tem o sonho de ver o seu filho trilhar um caminho”, comentou. Apesar de enfatizar que considera cedo para iniciar o debate sobre o pleito do próximo ano, não negou que tenha a vontade. “Como eu disse, eu sou tocantinense, com título em Palmas, já passei pela prefeitura, Câmara, pelo Senado, já fui secretário de Estado algumas vezes, mas eu tenho, acima de tudo, uma preocupação: nenhum sonho pode ser ambição”, disse ele acrescentando: “Não é ambição, principalmente tendo em vista a nossa história no Estado”.

Ele negou também que a sua constante presença em eventos oficiais e atos representando o governo do Estado sejam relacionados a uma possível busca por alavancar seu nome pensando nas próximas eleições. Segundo Eduardo, tratam-se de atividades inerentes à sua função e à pasta que comanda. De acordo com o secretário, essa designação de representar o governador, se difere de ter “qualquer poder que seja privativo do governador”. “Isso é uma distância muito grande”, respondeu.

Como exemplo, citou que, durante o período em que a presidente do Tribunal de Justiça, Jacqueline Adorno, ficou no comando do governo – durante as férias de Siqueira Campos – foi uma decisão dela não participar de atos públicos, como solenidades de entregas, inaugurações. Ele disse ainda  que sua “assinatura vai apenas nas respostas aos ofícios” que recebe. “Eu tenho responsabilidades inerentes ao meu cargo. Vou cumpri-las como um secretário desse governo. Não mais importante do que qualquer outro. Sou colega dos meus secretários, solidário para enfrentar as dificuldades que nós temos. Sou, além de secretário, filho que respeita profundamente a biografia do pai. Que não exerce um milímetro a mais da daquilo que lhe é atribuído. Tudo que faço, faço por determinação do governador, e digo, com aceitação muito boa junto ao meus secretários”, disse.

Eduardo se disse grato pelas palavras de João Oliveira sobre a possibilidade de ele vir a ser candidato, e de manutenção da aliança entre PSD e PSDB e afirmou que, como grupo, mais que plano, precisam ter opções. “Eu penso que o processo se dará com naturalidade e só com naturalidade dentro do grupo é que alguém pode surgir como candidato”.

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