O "ESTILO" DEMOCRÁTICO DO DITADOR SIQUEIRA
06/12/12 17h5906/12/12 18h47
Servidora registra BO alegando que coordenador da Ciretran manteve em sala sete funcionárias que aderiram à paralisação
Conforme Boletim de Ocorrência, as mulheres foram orientadas a ficar em um lugar reservado enquanto durasse a paralisação
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Da Redação
Em Paraíso, a servidora da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) Adriana Oliveira de Morais, formalizou uma denúncia de que ela e mais seis funcionárias foram mantidas em uma sala isolada e impedidas de circularem no órgão. Conforme o policial Adriano Pires contou ao CT, a intenção do coordenador da Ciretran, Luis Alberto, era “não assustar” quem passava pelo local.
De acordo com o Boletim de Ocorrência que o CT teve acesso, Luis Alberto “ordenou” que as funcionárias permanecessem numa sala reservada, sem ar-condicionado, durante toda esta quinta ou enquanto durasse o manifesto realizado em favor da data-base.
Caso fosse desobedecida a ordem, segundo o Boletim, todos os nomes das funcionárias, que aderiram à paralisação, seriam encaminhados ao Detran de Palmas.
De acordo com o documento, as servidoras permaneceram na sala isolada por aproximadamente três horas e só saíram com a chegada dos policiais civis Adriano Pires, Paulo Hernandes e Welben Martins. Após receberem a denúncia, eles se dirigiram ao Ciretran e, conforme o Boletim, Luis Alberto "coagiu" as funcionárias com as seguintes palavras: “agora mesmo vou mandar os nomes e matrículas de todas vocês”.
Só após a chegada dos policiais e imprensa, no local, o coordenador recuou e disse que as funcionárias poderiam voltar aos seus postos de trabalho.
Em nota, o Detran esclareceu que “não foi” formalizada nenhuma represália, na Diretoria Geral, quanto à paralisação. Segundo o órgão, chegou “somente” a informação de que as servidoras estariam reunidas em uma sala, porém, “não privadas do direito de ir e vir da mesma”. A nota afirma que os fatos serão apurados e, caso se confirme alguma coação, serão tomadas as medidas cabíveis.
Ainda de acordo com o Detran, a orientação do governo do Estado é de que “seja respeitado o direito constitucional dos servidores à greve”.
Confira a íntegra da nota: Caso fosse desobedecida a ordem, segundo o Boletim, todos os nomes das funcionárias, que aderiram à paralisação, seriam encaminhados ao Detran de Palmas.
De acordo com o documento, as servidoras permaneceram na sala isolada por aproximadamente três horas e só saíram com a chegada dos policiais civis Adriano Pires, Paulo Hernandes e Welben Martins. Após receberem a denúncia, eles se dirigiram ao Ciretran e, conforme o Boletim, Luis Alberto "coagiu" as funcionárias com as seguintes palavras: “agora mesmo vou mandar os nomes e matrículas de todas vocês”.
Só após a chegada dos policiais e imprensa, no local, o coordenador recuou e disse que as funcionárias poderiam voltar aos seus postos de trabalho.
Em nota, o Detran esclareceu que “não foi” formalizada nenhuma represália, na Diretoria Geral, quanto à paralisação. Segundo o órgão, chegou “somente” a informação de que as servidoras estariam reunidas em uma sala, porém, “não privadas do direito de ir e vir da mesma”. A nota afirma que os fatos serão apurados e, caso se confirme alguma coação, serão tomadas as medidas cabíveis.
Ainda de acordo com o Detran, a orientação do governo do Estado é de que “seja respeitado o direito constitucional dos servidores à greve”.
O Detran Tocantins esclarece que o expediente transcorre normalmente na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), de Paraíso, bem como na sede e posto de atendimento, em Palmas e demais regionais de trânsito espalhadas pelo Estado, independente da adesão isolada de alguns servidores ao movimento. Quanto à denúncia de intimidação aos servidores que aderiram à paralisação na regional de Paraíso, o órgão esclarece que a Diretoria Geral em Palmas, não foi formalizada quanto a nenhuma represália. Chegou até o órgão somente a informação de que os servidores estariam reunidos em uma sala, porém, não privados do direito de ir e vir da mesma. O órgão adianta ainda que os fatos serão apurados e caso se confirme alguma coação serão tomadas as medidas cabíveis. Ressalta ainda que a orientação do governo do Estado é de seja respeitado o direito constitucional dos servidores à greve, sendo esta a orientação repassada a todos os chefes de departamentos e coordenações de regionais do Detran-TO. Assessoria de Comunicação do Detran-TO |
Foto: Divulgação
Servidoras foram mantidas em sala isolada por aproximadamente três horas
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