EDUARDO SIQUEIRA USA RIVOTRIL POR ISSO É CALCULISTA E FRIO
Efeitos Colaterais de Rivotril
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Bula
Os efeitos colaterais que ocorreram com maior frequência
com Rivotril®
são referentes à depressão do SNC. Algumas das reações são transitórias e
desaparecem espontaneamente no decorrer do tratamento ou com a redução da
dose. Elas podem ser prevenidas parcialmente pelo aumento lento da dose no
início do tratamento. Dados de 3 estudos clínicos sobre distúrbio do pânico,
controlados por placebo, incluindo 477 pacientes sob tratamento ativo, estão
apresentados na tabela a seguir (Tabela 1). Os eventos adversos que ocorreram
em = 5% dos pacientes, em pelo menos um dos grupos de tratamento ativo, foram
incluídos. Distúrbios endócrinos: foram relatados em crianças casos isolados,
reversíveis, de desenvolvimento de características sexuais secundárias
prematuramente (puberdade precoce incompleta). Distúrbios psiquiátricos:
foram observados amnésia, alucinações, histeria, libido aumentada ou
diminuída, insônia, psicose, tentativa de suicídio (os efeitos sobre o
comportamento podem ocorrer com maior probabilidade em pacientes com história
de distúrbios psiquiátricos), ataque de ansiedade, despersonalização,
disforia, labilidade emocional, distúrbio de memória, desinibição orgânica,
ideias suicidas, lamentações, diminuição da concentração, inquietação, estado
confusional e desorientação. A amnésia anterógrada pode ocorrer durante o uso
de benzodiazepinas em doses terapêuticas, sendo que o risco aumenta com doses
mais elevadas. Os efeitos amnésicos podem estar associados com comportamento
inadequado. Pode ocorrer depressão em pacientes tratados com Rivotril®, a qual
também pode estar associada à doença de base. Foram observadas as seguintes
reações paradoxais: excitabilidade, irritabilidade, agressividade, agitação,
nervosismo, hostilidade, ansiedade, distúrbios do sono, pesadelos e sonhos
anormais. Em casos raros, pode ocorrer perda da libido. Dependência e
retirada, vide item Abuso e dependência da droga. Distúrbios do sistema
nervoso: sonolência, lentidão de reações, hipotonia muscular, tonturas,
ataxia. Esses efeitos adversos são relativamente frequentes e geralmente são
transitórios, desaparecendo espontaneamente no decorrer do tratamento ou após
redução da dose. Eles podem ser parcialmente evitados, aumentando-se a dose
lentamente no início do tratamento. Em casos raros, observou-se cefaleia.
Particularmente, no tratamento de longo prazo ou de alta dose, podem ocorrer
distúrbios reversíveis, como disartria, diminuição de coordenação de
movimentos e desordem de marcha (ataxia) e nistagmo. A amnésia anterógrada
pode ocorrer durante o uso de benzodiazepinas em doses terapêuticas, sendo
que o risco aumenta com doses mais elevadas. Os efeitos amnésicos podem estar
associados com comportamento inadequado. É possível um aumento da frequência
de crises convulsivas durante o tratamento de longo prazo com determinadas
formas de epilepsia. Também foram relatados: movimentos anormais dos olhos,
afonia, movimentos coreiformes, coma, disdiadococinesia, aparência de “olho
vítreo”, enxaqueca, hemiparesia, depressão respiratória, fala mal articulada,
tremor, vertigem, perda do equilíbrio, coordenação anormal, sensação de
cabeça leve, letargia, parestesia. Distúrbios oculares: distúrbios
reversíveis da visão (diplopia) podem ocorrer, particularmente no tratamento
a longo prazo ou de alta dose. Distúrbios cardiovasculares: palpitações, dor
torácica. Foi relatada insuficiência cardíaca, incluindo parada cardíaca.
Distúrbios do sistema respiratório: congestão pulmonar, rinorreia, respiração
ofegante, hipersecreção nas vias respiratórias superiores, infecções das vias
respiratórias superiores, tosse, bronquite, dispneia, rinite, congestão
nasal, faringite. Pode ocorrer depressão respiratória. Esse efeito pode ser
agravado pela obstrução preexistente das vias aéreas, danos cerebrais ou
outras medicações administradas que deprimam a respiração. Como regra geral,
esse efeito pode ser evitado com um cuidadoso ajuste da dose às necessidades
individuais. Rivotril®
pode causar aumento da produção de saliva ou de secreção brônquica em
lactentes e crianças. Recomenda-se particular atenção à manutenção das vias
aéreas livres nesses pacientes. Distúrbios gastrintestinais: anorexia, língua
saburrosa, constipação, diarreia, boca seca, encoprese, gastrite,
hepatomegalia, apetite aumentado, gengivas doloridas, desconforto ou dor
abdominal, inflamação gastrintestinal, dor de dente. Em casos raros, foram
relatados náuseas e sintomas epigástricos. Distúrbios da pele e dos tecidos
subcutâneos: urticária, prurido, erupção cutânea, perda de cabelo
transitória, hirsutismo, edema facial e do tornozelo, alterações da
pigmentação podem ocorrer em casos raros. Distúrbios musculoesqueléticos e
dos tecidos conectivos: fraqueza muscular. Esse efeito adverso ocorre
relativamente de forma frequente e geralmente é transitório, desaparecendo espontaneamente
no decorrer do tratamento ou após redução da dose. Pode ser parcialmente
evitado, aumentando-se a dose lentamente no início do tratamento. Podem
ocorrer dores, lombalgia, fratura traumática, mialgia, nucalgia,
deslocamentos e tensões. Distúrbios renais e urinários: disúria, enurese,
noctúria, retenção urinária, cistite, infecção do trato urinário. Em casos
raros, pode ocorrer incontinência urinária. Distúrbios do sistema
reprodutivo: dismenorreia, diminuição de interesse sexual (diminuição de
libido). Em raros casos, pode ocorrer disfunção erétil. Perturbações gerais e
condições do local de administração: fadiga (cansaço, estafa). Esse efeito
adverso ocorre relativamente de forma frequente e geralmente é transitório,
desaparecendo espontaneamente no decorrer do tratamento ou após redução da
dose. Pode ser parcialmente evitado, aumentando-se a dose lentamente no
início do tratamento. Reações paradoxais, incluindo irritabilidade, foram
observadas (vide item Distúrbios psiquiátricos). Lesões, envenenamento e
complicações processuais: foi observado um risco aumentado de quedas e
fraturas em pacientes idosos sob uso de benzodiazepínicos. Exames
complementares: pode ocorrer diminuição da contagem de plaquetas, em casos
raros. Foram observadas anemia, leucopenia, eosinofilia, elevações
temporárias das transaminases séricas e da fosfatase alcalina. Distúrbios do
ouvido: otite, vertigem. Diversos: desidratação, deterioração geral,
cefaleia, febre, linfadenopatia, ganho ou perda de peso, reação alérgica, fadiga,
infecção viral. Raros casos de anafilaxia foram relatados com o uso de
benzodiazepínicos. A experiência no tratamento de crises epilépticas
demonstrou a ocorrência de sonolência em aproximadamente 50% dos pacientes e
ataxia em aproximadamente 30%. Em alguns casos, esses sintomas e sinais podem
diminuir com o tempo. Foram observados problemas comportamentais em
aproximadamente 25% dos pacientes. Abuso e dependência da droga O uso de
benzodiazepínicos pode levar ao desenvolvimento de dependência física e
psíquica (vide item Reações adversas a medicamentos). O risco de dependência
aumenta com a dose e com a duração do tratamento e também é maior em
pacientes com antecedentes médicos de alcoolismo e/ou abuso de drogas. Uma
vez que a dependência se desenvolve, a descontinuação brusca do tratamento
será acompanhada pelos sintomas de abstinência. Durante tratamentos
prolongados, os sintomas de abstinência podem se desenvolver, especialmente
com doses elevadas, quando a dose diária for reduzida rapidamente ou
descontinuada bruscamente. Os sintomas incluem psicoses, distúrbio
comportamental, tremor, sudorese, agitação, distúrbios do sono e ansiedade,
cefaleia, dores musculares, câimbras, extrema ansiedade, tensão, cansaço,
confusão, irritabilidade e convulsões que podem ser associadas à doença de
base. Em casos graves, podem ocorrer os seguintes sintomas: desrealização,
despersonalização, hiperacusia, parestesias, hipersensibilidade à luz, ruídos
ou ao contato físico, ou alucinações. Uma vez que o risco dos sintomas de
abstinência é maior após descontinuação brusca do tratamento, a retirada
brusca do medicamento deve ser evitada, e o tratamento – mesmo de curta
duração – deve ser interrompido pela redução gradativa da dose diária. Os
sintomas de descontinuação mais graves normalmente foram limitados àqueles
pacientes que receberam doses excessivas durante um período de tempo
prolongado. Sintomas de descontinuação geralmente moderados (por exemplo,
disforia e insônia) foram relatados após a descontinuação abrupta de
benzodiazepínicos administrados continuamente em níveis terapêuticos durante
vários meses. Consequentemente, após a terapia prolongada, a interrupção
abrupta deve ser geralmente evitada e deve ser realizada diminuição gradual e
programada (vide item Posologia). Os indivíduos predispostos a adquirir
dependência (como os viciados em drogas ou álcool) devem ser vigiados com
cuidado, quando recebem clonazepam ou outros agentes psicotrópicos, por causa
da predisposição desses pacientes em adquirir hábito e dependência.
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