As Origens da IGREJA DA UNIFICAÇÃO

As Origens da
IGREJA DA UNIFICAÇÃO
Sun Myung Moon nasceu na Coreia em 1920, em uma família camponesa convertida ao cristianismo. Desde criança revelou um caráter verdadeiramente excepcional. Uma vez iniciado um empreendimento, ele nunca mais o abandonava antes de concluí-lo. Assim ele tinha esta determinação de ir até o mais profundo e até o final das coisas.
Mas, ainda lhe faltava encontrar a verdade original para além das aparências do mundo e do procedimento dos homens. Ainda muito jovem, percorreu as igrejas da Coreia, interrogando os padres e os pastores sobre as verdades bíblicas e universais. Mas ele não estava satisfeito com as respostas que as igrejas estabelecidas lhes davam e nem com as filosofias e as religiões existentes. Além disso, ele compreendia a realidade dolorosa da miséria dos homens, impotentes diante das agressões das forças do mal. Isto fez nascer nele o sentimento de sua responsabilidade pessoal para aliviar a humanidade de todos os seus males.
Tomada de consciência de sua missão
Com a idade de 16 anos teve uma visão na qual Jesus lhe apareceu, enquanto orava na montanha, numa manhã do domingo de Páscoa. Jesus explicou-lhe que, originalmente Deus O tinha enviado para salvar todos os homens, mas que a sua missão na Terra tinha ficado incompleta devido aos seus contemporâneos não O terem recebido. De agora em diante era a ele, Sun Myung Moon, que incumbia para completar a sua missão inacabada. Diante de uma responsabilidade tão pesada, ele havia que hesitar, mas Sun Myung Moon acabou aceitando.
Colocou-se então na procura da verdade capaz de resolver a causa dos problemas da humanidade. E foi ao cabo de 9 anos de oração, de jejum, de estudo e de luta espiritual intensa, sozinho face a face com um mundo hostil e ignorante da sua missão, que Sun Myung Moon conseguiu o conjunto dos elementos dos Princípios Divinos e, com eles, a resposta às questões fundamentais que nunca tinham sido resolvidas até então: Qual é a natureza da relação que Deus queria ter com o homem desde o início? Por que e como esta relação foi destruída? Por que o Deus todo-poderoso não interveio para impedir a queda do homem? Qual era a finalidade da vinda de Jesus? Considerando a permanência do mal 2000 anos depois da Sua morte, em que medida cumpriu Jesus verdadeiramente a sua missão? Em que direção e finalidade a História está nos levando, e qual o significado do “Regresso do Filho do Homem”, prometido por Jesus antes da sua morte?
Estada no Japão
Na mesma época, Sun Myung Moon com 19 anos, foi para o Japão prosseguir os estudos de engenharia na Universidade de Waseda. Mas, o verdadeiro objetivo da sua ida, não era o de estudar a tecnologia. A experiência do Japão permitiu a Sun Myung Moon, sobretudo, alargar o seu campo de visão do mundo, de aprofundar a compreensão dos problemas encontrados pelos homens de todos os países e de comparar os Princípios que descobrira, com o conhecimento científico dos tempos modernos.
No Japão, Sun Myung Moon participou no movimento clandestino para a independência da Coreia que estava então ocupada pelos japoneses. Foi procurado pela polícia secreta nipônica, preso e torturado várias vezes. Só depois da libertação da Coreia, em 15 de agosto de 1945, é que Sun Myung Moon começou o seu ministério público.
O começo do ministério
Depois de passar alguns meses na Coreia do Sul, ele estabeleceu-se em Pyongyang, capital da Coreia do norte, onde o regime comunista tinha acabo de se implantar. Esta cidade, que era chamada a “Jerusalém do Oriente”, estava cheia de igrejas e conhecia uma grande atividade espiritual. Muitos cristãos desta época se reuniam à volta de Sun Myung Moon, na altura em que principiava a perseguição dirigida pelos comunistas contra os grupos religiosos. Depois do tempo na prisão, ele começou a pregar e obteve um sucesso tal que suscitou a inveja das igrejas estabelecidas.  Alguns cristãos chegaram ao ponto de denunciá-lo às autoridades comunistas e, então voltou a ser preso a 22 de fevereiro de 1948.
O campo de concentração de Hung Nam
Então foi enviado para o campo de trabalhos forçados em Hung Nam, onde havia uma fábrica de fertilizantes químicos. O trabalho penoso dos prisioneiros consistia em encher e transportar todo o dia, sacos de 40 quilos de produtos químicos. Esses produtos tinham um efeito corrosivo na pele desprotegida dos prisioneiros. Cada equipe composta de 10 homens devia encher 1300 sacos por dia. Aqueles que não completassem a cota diária, não tinham direito à sua plena ração de alimento. A alimentação – alguns grãos de arroz velho cozido em água que continha, de fato, mais cevada que arroz – não seria suficiente para alimentar um bebê. Assim, de manhã à noite os prisioneiros eram atormentados pela fome. Para ter direito a um suplemento alimentar, eles estariam dispostos a fazer o impossível. Em três meses, eles emagreciam terrivelmente e caíam doentes. Ao cabo de seis meses, muitos morriam, poucos passavam de um ano. O objetivo deste campo comunista não era de educar os prisioneiros, mas de exterminá-los. Em lugar de os matarem imediatamente, os comunistas os condenavam a trabalhos forçados até a morte. Os prisioneiros entravam no campo pelo portão sul e saiam como cadáveres pelo portão norte.
Um método surpreendente de sobrevivência
Sun Myung Moon, desde sua chegada ao campo, compreendeu que tinha sido enviado ali para morrer e que nenhum ser humano podia suportar muito tempo tais condições. Mas, ele estava determinado a sobreviver, não importava em que circunstâncias, pois sabia que não podia deixar esta terra antes de entregar a mensagem que recebera de Deus.
O método que ele adotou para sobreviver, foi deveras surpreendente. As condições de má nutrição eram tais que, se algum dos prisioneiros morria subitamente enquanto comia, os outros se precipitavam sobre ele para lhe tirar o arroz da boca. Contudo, Sun Myung Moon dividia a sua refeição em duas partes, uma para si e outra para os outros prisioneiros. Assim ele não acreditava poder viver pelo alimento que absorvia, mas pelo que partilhava. Aqueles que recebiam este alimento sabiam que aceitavam o bem mais precioso, e sua gratidão era sem igual. Mas aquele que era capaz de oferecer, sentia uma alegria ainda maior e um amor extraordinário. Pela experiência desta gratidão, deste amor e desta alegria, Sun Myung Moon enchera o seu coração de uma energia espiritual que vinha da oferta do seu alimento que lhe permitiu sobreviver no campo Hung Nam. Assim ele aprendeu a disciplinar o seu corpo até o ponto de transformar a energia espiritual em energia física. Ele subsistiu com apenas meias porções de alimento durante os três primeiros meses passados em Hung Nam.
Sofrimentos e orações
Durante todo o período do seu cativeiro, Sun Myung Moon nunca foi visto em posição de dormir. Depois de um longo e penoso dia, os prisioneiros extenuados deitavam-se logo após tomarem a sua magra refeição. Antes de adormecer, alguns ficavam com a visão da silhueta de Sun Myung Moon na posição de oração. Logo que os guardas acordavam os prisioneiros de manhãzinha, ele já se encontrava na mesma posição que o tinham visto na véspera.
As suas orações, em condições tão deprimentes, tinham um conteúdo excepcional, pois não era centrado nele mesmo, mas no sofrimento de Deus e da humanidade. Como ele disse uma vez ao evocar estes momentos: “eu nunca orava por fraqueza, nem nunca me lamentava ou me revoltava por causa da minha situação, nem mesmo nunca pedi ao pai para me ajudar, mas procurava sempre confortá-Lo e assegurar-Lhe que não devia preocupar-se comigo. O Pai conhecia tão bem meus sentimentos, como podia eu ainda falar-Lhe deles e causar-Lhe mais dor? Eu só podia garantir-Lhe que nunca sucumbiria aos sofrimentos que me eram impostos”.
O nascimento da igreja de unificação
No dia 14 de outubro de 1950, Sun Myung Moon foi libertado do campo de Hung Nam pelas forças da ONU. Após um desvio por Pyongyang onde reencontrou seus discípulos, dirigiu-se para o sul até a cidade de Pusan onde se fixou. Vivendo no meio de refugiados, em condições miseráveis, trabalhava à noite como estivador do porto de Pusan e doutrinava de dia. Muitas vezes retirava-se para as montanhas que circundavam a cidade para orar e meditar sobre a sua missão mundial. Foi também nesta época que ele esquematizou definitivamente os ensinamentos do Princípio Divino.
Durante o verão de 1951, o fundador da Igreja de Unificação construiu com suas próprias mãos um abrigo com barro e caixas de ração do exército americano, nos flancos de uma colina de Pusan. Esta humilde habitação, ancestral dos centros da nossa Igreja, através do mundo, servia-lhe de abrigo e ao mesmo tempo como centro de ensino do Princípio Divino. Nessa época, o Sr. Hyo Won Eu, que se tornaria o primeiro presidente da Igreja de Unificação, encontrou o grupo. O senhor Eu, que era formando em medicina e muito letrado, ficou logo impressionado pela profundidade dos ensinamentos do Princípio Divino. Durante os anos seguintes ele prestaria estreita assistência a Sun Myung Moon no desenvolvimento da Igreja e na propagação da sua mensagem através de toda a Coreia. Em 1953 foram estabelecidos centros em Taegu e depois em Seul, a capital. Foi em Seul que a Igreja de Unificação foi oficialmente fundada no dia 1° de maio de 1954.
A questão da Universidade de Ewha
No outono do mesmo ano, muitos professores e estudantes da Universidade Cristã de EWHA aderiram ao movimento e isto foi o princípio de uma grande controvérsia. Começaram a espalhar-se rumores em torno da igreja de Unificação. Não sabendo como explicar que jovens inteligentes e cultos pudessem qualquer dia vir a aderir ao estranho movimento do Reverendo Sun Myung Moon, insinuava-se que a Igreja de Unificação utilizava métodos especiais de lavagem cerebral. Tomou-se a decisão de expulsar da Universidade todos os estudantes e professores que se recusassem a abandonar o movimento. Toda espécie de calúnias sobre Sun Myung Moon e a sua Igreja começaram a circular através da Coreia e isso resultou em terríveis perseguições, repercutidas pela imprensa. Muitas pessoas se uniram contra o movimento. Para serenar os ânimos, o governo sul-coreano deteve Sun Myung Moon e os principais responsáveis da Igreja em 4 de julho de 1955, e começou um inquérito para verificar o fundamento de todos os rumores. Depois do processo que se seguiu, não podendo se sustentar qualquer prova de culpabilidade contra Sun Myung Moon, ele foi declarado inocente de tudo que o acusavam. Foi então liberto no dia 4 de outubro de 1955.
Após sua saída da prisão, a situação para o desenvolvimento da Igreja não era fácil, pois sua imagem tinha sido manchada por toda a Coreia. Mas o tempo das grandes dificuldades terminara e, doravante, nada mais estava em condições de se opor ao progresso da Igreja da Unificação através do mundo.

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