BRUNO E MACARRÃO O CRIME GAY

Julgamento do goleiro Bruno - 5º dia

Acompanhe em tempo real os principais acontecimentos do quinto e último dia de júri em MG
  1. 18h09: "Uma ovelha não fuça o porco. O porco fuça o porco", disse o promotor, rebatendo o argumento da advogada Carla Silene de que Fernanda não sabia de nada. "Ela chegou lá sabendo qual era sua tarefa. Já no sítio, Fernanda não tinha dúvida do que aconteceria com Eliza."
  2. 18h07: Já Fernanda, pode ser condenada "a uma pena de três aninhos em regime aberto, e regime aberto no Brasil é rua".
  3. 18h06: O promotor critica a Justiça brasileira, e prevê que se a condenação de Macarrão ficar em 12 anos, "por causa dessa confissão parcial", logo ele será solto: "Se houver uma missa pelo quinto ano da morte de Eliza, ele terá condições de estar presente. Assim é a nossa lei".
  4. 18h05: Só Macarrão acompanha a fala do promotor.
  5. 18h02: Henry Castro levanta a suspeita de que Sérgio teria sido morto não em um crime passional, como concluiu a polícia, mas sim porque era um "arquivo vivo" (relembre o caso na reportagem acima). Ele lê um depoimento do primo do goleiro: "O Macarrão me deu um ultimato: 'Se você abrir o bico, você sabe o que vai acontecer. Você viu lá o que aconteceu com Eliza, né?"
  6. 17h56: O promotor lamenta a morte de Sérgio, primo de Bruno: "Importante que esclareçamos que, de todos os réus que recorreram ao Tribunal de Justiça, somente Sérgio foi colocado em liberdade. Sabe por quê? Porque estava sendo infernizado por advogados inescrupulosos enviados por mensageiros dos demais envolvidos nesse crime. O Tribunal botou Sérgio na rua. E quando botou o Sérgio na rua, assinou sua sentença de morte".
  7. 17h54: A promotoria afirma que Fernanda sabia que Bruno tinha uma ex-mulher "com quem vivia tendo revivals (recaídas)", uma noiva (Ingrid) e uma mulher grávida (Eliza) quando se envolveu com ele. "Somente no olhar vesgo e míope dessa defensora não se poderia enxergar a responsabilidade de Fernanda nos acontecimentos."
  8. 17h53: O promotor volta a falar sobre a participação de Fernanda, e diz que a absolvição da ex-namorada de Bruno seria "uma injustiça". "Não há possibilidade de se absolver Fernanda do sequestro sem absolver Macarrão."
  9. 17h52: "O Ministério Público não precisava da confissão de Macarrão. É relevante, mas planejada", enfatiza.
  10. 17h51: "Muito se falou num plano B, no qual Macarrão assumiria todos os crimes. Eu falei, em todos os contatos com a imprensa, que eu não acreditava nisso. Porque a confissão tem um objetivo, que é a redução de pena", segue o promotor, citando a carta revelada por VEJA, na qual o goleiro pede que o amigo assuma toda a culpa pelos crimes (relembre na reportagem acima).
  11. 17h47: Ainda sobre o depoimento de Macarrão, Henry Castro diz que ele só decidiu falar porque "não teria como escapar da condenação". E afirma que o réu articulou com seus advogados o que seria dito, para que somente Bruno fosse responsabilizado pela articulação do crime. "Como a condenação era certa, então, que ela viesse forma atenuada. Tudo foi inteligentemente planejado."
  12. Tatielle França
    Esse julgamento ta melhor que fim de novela!!! Acho que vai dar ruim hein ... #casobruno!
  13. 17h37: "Sérgio prestou declarações extremamente colaborativas à polícia", enfatiza o promotor, reafirmando que o primo de Bruno aponta Macarrão como "protagonista" dos acontecimentos.
  14. 17h35: O promotor exalta as investigações e volta a criticar os advogados: "O que tivemos nesse inquérito não foi um trabalho sujo. Fez-se tudo o que se pode em respeito aos direitos humanos. O que tivemos foi um esforço muito grande de um punhadinho de advogados que orientaram a mentira e ameaçaram. Isso está no processo".
  15. 17h34: Henry Castro afirma que as provas contra os acusados são firmes, apesar de a defesa ter tentado colocar o sistema pena como "cambaleante".
  16. 17h33: "O réu Macarrão confessou porque a barca furada em qualquer porto atraca. Confessou tentando minimizar a responsabilidade que não se restringe a um mero cumpridor de tarefas. Macarrão é um dos coarticuladores desses crimes", destaca o promotor, acrescentando que o amigo de Bruno contou os fatos "a seu modo. "Mesmo o réu, quando é inocente, mente."
  17. 17h32: "Não existe a possibilidade de um processo ir a conhecimento do Tribunal do Júri, aliás sequer a possibilidade de se iniciar um processo através do recebimento de uma denúncia, sem que haja um entendimento em torno da certeza da materialidade de um crime. Certeza quanto à realidade do acontecimento", diz Henry Castro.
  18. 17h31: O promotor pede a réplica, dizendo que vai esclarecer todos os pontos levantados pelos defensores de Macarrão e de Fernanda. Com isso, a previsão é que o veredicto seja anunciado entre meia-noite e 1h.
  19. 17h20: O novo advogado do goleiro Bruno, Lúcio Adolfo Silva, chega ao Fórum de Contagem para acompanhar o julgamento de Macarrão e Fernanda.
  20. 17h15: Encerradas as argumentações, no retorno do intervalo o promotor ainda pode pedir réplica, e terá mais duas horas para falar. Com isso, a defesa também ganha mais duas horas para a tréplica.
  21. 17h10: A advogada de defesa de Fernanda cumprimenta e conversa com a mãe da ré, citada pouco antes por ela ao pedir a absolvição.
  22. 17h02: A defesa encerra sua fala. A juíza faz um pequeno intervalo.
  23. 17h01: A advogada pede ao júri que Fernanda seja absolvida. "Por esse Deus que ensina amor ao próximo, que vossas excelências enxerguem que essa moça não participou de nenhum sequestro e carcere privado."
  24. 16h57: "O que nós não podemos admitir é que outra mãe, a senhora Solange (de Fernanda), que está sentada lá no fundo, sofra com a condenação da filha. Uma moça que namorou o goleiro Bruno por menos de quatro meses. E que para cada mês de namoro recebeu um mês de prisão."
  25. 16h56: Carla volta a dizer que "a verdade começou a ser conhecida" com a "confissão" de Macarrão, mas acrescenta: "As trevas não foram dissipadas, porque a dona Sônia ainda não conseguiu a resposta que ela mais almeja, e a sociedade brasileira também", disse, referindo-se à localização do corpo de Eliza Samudio.
  26. 16h52: Encostada na parede, Fernanda chora mais uma vez no plenário.  
  27. 16h51: Desde o início da sessão, uma das juradas mantém o olhar fixo para a frente, evitando fitar os advogados.
  28. 16h49: Carla lê o conteúdo de uma carta que Bruno enviou a Fernanda, na qual ele diz que vive "um inferno" e diz que tem vontade de "gritar" para que todos - "principalmente essa imprensa" - o deixassem em paz. "Ainda colocam fotos de todos e foto sua. Fico invocado, porque vocês não têm nada a ver com isso. Não foram vocês que se relacionaram com essa vagabunda dessa menina aí", teria escrito o goleiro (confira reprodução acima).
  29. 16h47: "Existem, sim, pessoas que participaram deste violento crime contra a senhora Eliza. E elas não poderão se esquivar da justiça. Mas essa pessoa não é Fernanda Gomes de Castro."
  30. 16h44: Carla diz que condenar Fernanda é impossível, e cita um levantamento do Conselho de Justiça que aponta que "Minas Gerais possui a pior polícia investigativa do Brasil". E lembra que o sítio de Bruno não foi preservado para a coleta de provas durante as investigações.
  31. 16h42: Macarrão começou a "desenrolar o novelo" sobre os fatos que levaram à morte de Eliza, diz a advogada de Fernanda.
  32. 16h40: Enquanto Carla fala, o promotor Henry Castro faz anotações e usa caneta marca texto nos autos.
  33. 16h36: A advogada também nega que Fernanda tenha tentado esconder o rosto enquanto esteve na casa de Bruno, no Rio. "Se ela soubesse que Eliza seria levada a um sítio para ser morta, por que ela iria esconder a cara? Esta é a pergunta que fica."
  34. 16h31: Assim como fez sua cliente no depoimento, Carla nega que Eliza Samudio tenha sido sequestrada. "Eliza estava encarcerada? Não. Essa moça apresentava um ferimento na cabeça? Não. Havia gente fiscalizando o andar? Não." E repete: "Onde estão as provas?"
  35. 16h29: Carla tenta convencer os jurados que Fernanda não teria nenhuma motivação para participar do crime, e cita uma autora de novelas: "Nem Glória Perez para construir um roteiro como esse. Em que a namorada de poucos meses (Fernanda), se une à ex-mulher do jogador (Dayanne) para ceifar a vida de uma ex-amante (Eliza) e deixar o caminho livre para a noiva (Ingrid). Esse enredo ninguém aceita."
  36. 16h25: A advogada rebate as críticas feitas pelo promotor a Fernanda. "É muito fácil o doutor promotor chamar nossa constituinte de dissimulada. Mas o doutor ficou só na primeira versão. Minha cliente mentiu por medo. E já se desculpou", disse. "Naquilo que a fala da Fernanda interessa à acusação, ela é verdadeira. Naquilo que não interessa, ela é 'dissimulada'."
  37. 16h24: Carla nega a participação de Fernanda no crime. "Para se condenar, tenho que ter provas. Isso aprendemos nos primeiros anos de faculdade. E contra Fernanda Gomes de Castro, no que diz respeito ao sequestro e cárcere privado de Eliza e Bruninho, essas provas não vieram aos autos."
  38. 16h23: A advogada confirma que, ao ser procurada pela primeira vez por Fernanda, ainda no início do processo, a ré admitiu que mentiu em seu primeiro depoimento à polícia. A ex-namorada de Bruno admitiu o mesmo em depoimento ontem.
  39. 16h17: Tem a palavra a advogada de Fernanda, Carla Silene. A ré é acusada pelo sequestro e cárcere privado de Eliza e o filho.
  40. 16h16: Advogado pede ao júri "reprimenda justa" a Macarrão, pela participação que teve no homicídio de Eliza Samudio, mas pede a absolvição do crime de sequestro e cárcere privado, "porque Eliza não veio para Minas arrastada", e também de ocultação de cadáver, "porque ele não participou da execução da morte dela". E enfatiza: "Peço que entenda a participação dele no processo".
  41. 16h10: Fernanda reza e conversa com a advogada Carla Silene: "Está tudo na sua mão".
  42. 16h07: Diniz levanta suspeitas em relação às investigações policiais e afirma que havia uma rixa antiga, entre Bola e o delegado Edson Moreira, que comandou o início do caso. Relatórios das ligações telefônicas teriam sido enviadas para o e-mail pessoal do delegado. "Eu colocaria a Fernanda em qualquer lugar do Brasil. É só alterar." E continua: "Será que realmente as provas que estão ali não tiveram nenhuma alteração?"
  43. 16h06: O advogado diz que é a polícia que deveria encontrar o corpo de Eliza: "A polícia tinha que apontar o corpo. Tinha que demonstrar onde estava o corpo de Eliza Samudio. E demonstrar que a responsabilidade era do goleiro Bruno".
  44. 16h04: Ele afirma que, em um primeiro momento, o assassino de Eliza foi descrito com características físicas muito diferentes das de Bola. "Como aquele homem alto e negro transformou-se em um baixinho e gordo?"
  45. 16h04: Ele afirma que, em um primeiro momento, o assassino de Eliza foi descrito com características físicas muito diferentes das de Bola. "Como aquele homem alto e negro transformou-se em um baixinho e gordo?"
  46. 16h03: O advogado tenta rebater o depoimento do primo menor de Bruno - que detalhou todo o crime à polícia garantindo que Macarrão ajudou a matar Eliza. "Como, em uma única noite, no escuro, ele conseguiu detalhar tanto um local que só foi uma vez?", questiona, referindo-se à descrição feita por Jorge da casa do ex-policial, onde a jovem foi morta, segundo a denúncia.
  47. 15h47: Quando chegou ao local indicado, que segundo Macarrão seria a Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, o amigo do goleiro pressentiu que "Eliza não voltaria mais".
  48. 15h45: O advogado repete a conversa entre o amigo e o goleiro, segundo depoimento de Macarrão: "Ele diz para Bruno: 'Não faz isso. Vai acabar com sua carreira'. E aí, consta no interrogatório, que Bruno bate no peito e diz: 'Eu estou mandando, é pra fazer. Eu sou o p...', disse o Bruno. Isso é expressão de quem manda, quem determina, quem pode. E aí, ele adere e a leva para aquele lugar".
  49. 15h44: Diniz volta a afirma que Bruno foi o mandante da morte de Eliza, e que Macarrão foi apenas o motorista que a levou ao encontro de seu algoz. "Quero que vossas excelências analisem a relação entre um serviçal e um ídolo de futebol", pede ao júri.
  50. 15h35: O advogado afirma que Eliza e Bruninho foram ao jogo do time 100%, e acrescenta que Bruno fez questão de apresentar o filho aos amigos - que teriam ficado surpresos, pois só conheciam as duas crianças que ele havia tido com Dayanne. "Fernanda confirmou isso. Macarrão também." Segundo a promotoria, Eliza não foi à partida, já estava em cárcere no sítio. 
  51. 15h33: "Será que uma mulher com um filho no colo, de pavio curto, viria para Minas Gerais encarcerada? Temos seis mulheres aqui (no júri). Mulher com criança no colo é uma onça. Mulher não permite. Como sair de Minas sem fazer qualquer sinal, sem chamar a polícia, sem falar com uma amiga? Pararam no motel. O que é que tinha no motel do lado da cama? Telefone?" 
  52. 15h31: O advogado tenta mostrar Macarrão como uma pessoa calma, e Eliza como uma mulher impaciente. "Ao que consta, ela era alguém que não levava desaforo para casa, pavio curto" e que fazia ameaças para conseguir dinheiro. O amigo de Bruno, por sua vez, tentava resolver mais um problema do goleiro. "Era mais um filho, mais um problema, mais uma situação que precisava do seu trabalho."
  53. 15h30: Diniz nega que Eliza tenha sido sequestrada. E repete que o menor que revelou a existência de uma arma na Range Rover não gostava de Macarrão - e reforça que nenhuma arma foi encontrada. "O menor, que era irresponsável, envolvido com o tráfico, e Eliza brigaram no carro." O advogado diz que seu cliente parou o carro e chamou a atenção de Jorge. "E aí ele chama Fernanda. E aí ela fica ali apaziguando, resolvendo o problema. O grande equívoco é que aquele problema do Rio se estendeu do dia 4 ao dia 10. Como? Não entra na minha cabeça", diz, referindo-se ao período no qual a denúncia aponta como o dia do sequestro e da morte de Eliza.
  54. 15h28: O advogado Ércio Quaresma, que defende Bola, está no plenário.
  55. 15h27: Ele questiona a condenação sofrida por Bruno e Macarrão pela queixa prestada por Eliza por sequestro, agressão e ameaça em outubro de 2009. "Luiz Henrique nunca concordou com essa decisão. Nunca foi comprovado nada contra meu cliente, porque nunca houve aqueles fatos, nem tentativa de aborto."
  56. 15h26: Enquanto Bruno frequentava orgias, Macarrão administra problemas, fala Diniz. "Sendo mediador entre as mulheres, mediador nas despesas, sempre buscando zelar pela carreira do amigo."
  57. 15h25: Com a carreira deslanchando e uma proposta do Milan à vista, Bruno chama Macarrão para ser seu "secretário". "Encontrou tudo uma bagunça", diz o advogado. "Começou a botar ordem na casa. Sempre gozou da confiança do goleiro, conquistando a antipatia de seus dois primos (Sérgio e Jorge)."
  58. 15h22: A advogada Carla Silene, que representa Fernanda, confere as peças enquanto espera sua oportunidade de falar, ainda com uma faixa preta amarrada no braço esquerdo com a inscrição: "OAB - Respeito". Os advogados não gostaram das críticas feitas pelo promotor Henry Castro e afirmam que entrarão com uma representação no Ministério Público.
  59. 15h21: Macarrão também tentou insistir, mas a carreira de não deu certo e ele voltou para BH para trabalhar no Ceasa, relata o advogado. Nessa época, ele e Bruno se distanciaram. Anos depois, eles se reencontraram e Macarrão nutriu um "sentimento de idolatria" pelo amigo.
  60. 15h20: "Um dia conheceu Bruno. E os dois adolescentes cresceram com seu sonho juntos", diz o advogado. O goleiro teria desistido da carreira, mas Macarrão, devido ao "laço de amizade tão forte", encorajou o amigo a continuar. 
  61. 15h19: Diniz cita a referência ao Brasil como "o país do futebol" e diz que o "grande sonho" de Macarrão era ser jogador. "O futebol nos permeia, está em nosso sangue. Não há um garoto de periferia que não goste de jogar com seus amigos e sonha um dia fazer um gol em uma final de Copa do mundo. E nesse contexto está Luiz Henrique Romão". 
  62. 15h15: O advogado cumprimenta os jurados e pede "distanciamento dos boatos, da mídia e das especulações". E completa, tentando exaltar a maioria feminina: "A sociedade de Contagem, hoje, espera que vocês a representem. Numa sociedade em que a mulher mostra seu valor, tenho a honra de estar diante de um Conselho de Sentença formado por seis mulheres (e só um homem)".
  63. 15h10: Os pais de Macarrão acompanham a defesa no plenário.
  64. 15h06: O primeiro a falar é Leonardo Diniz, advogado de Macarrão - que responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e Bruninho, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
  65. 15h05: Fernanda chora muito no banco dos réus.
  66. 15h: A juíza recomeça a sessão. A defesa terá o mesmo tempo da acusação - duas horas e meia - para argumentar.
  67. 14h07: A juíza concede intervalo de 40 minutos para o almoço.
  68. 14h06: Encerrada a fala da acusação.
  69. 13h58: A advogada Maria Lúcia, contratada pela mãe de Eliza, mostra uma fotografia de Bruninho ao júri e também pede justiça em nome do menino que, ainda bebê, presenciou a morte da mãe, conforme mostra a denúncia. "Essa criança quer e requer justiça. Ao senhor, como pai, e às senhoras, como mães, o direito constitucional dessa criança ter sua mãe. Esse direito foi banido."
  70. 13h56: Arteiro diz que Sonia ainda chora a falta da filha, e pede aos jurados que pensem em Bruninho: "A dona Sônia restou criar essa criança, que vai ter que saber que um dia o próprio pai matou sua mãe e tentou matar-lhe no útero da mãe. É um monstro. E ele ri".
  71. 13h55: E continua: "Um homem que tinha tudo na vida. Tudo o que ele queria, carro, mulheres. Mas ele não conseguiu suportar a gravidez indesejada. Mas se ele optou pelo sexo livre, sem preservativo, problema o dele".
  72. 13h54: "O Bruno é, hoje, o inimigo público número 1", declara o assistente de acusação. "Bruno era um manipulador, que manipulava todas essas pessoas que precisavam dele. Macarrão era o jagunço dele."
  73. 13h52: Arteiro pede uma pena menor a Macarrão, por ter confirmado que Bruno foi o mandante do sequestro e da morte de Eliza Samudio. "Agradeço ao Macarrão, do fundo do meu coração. E peço à juíza que olhe com mais carinho a situação dele, concedendo o abrandamento da pena."
  74. 13h48: O advogado José Arteiro, que representa a mãe de Eliza, toma a palavra e elogia a fala do promotor Henry Castro: "Tivemos uma verdadeira aula de direito".
  75. 13h41: O promotor finaliza. Os 20 minutos finais são concedidos à assistência de acusação.
  76. 13h39: Para Macarrão, o promotor pede, ainda, a condenação por homicídio triplamente qualificado. "Eliza não teria sido morta se não fosse o poder dos bastidores exercido por esse facínora. Era necessário o Macarrão, o cara que se mantinha na discrição para promover esses acontecimentos. O homicídio cometido por asfixia para o qual Macarrão concorreu, chutando-lhe as pernas, para antecipar sua morte. Essa conta precisa ser paga à sociedade. Todos aguardam o veredicto dos senhores."
  77. 13h38: "Apesar de termos um crime sem corpo, temos um crime repleto de prova. E a ausência de corpo é uma evidência maior do quarto delito, ocultação de cadáver", destaca o promotor, pedindo que Macarrão seja condenado por esse crime. Pouco antes, ele pediu que os dois réus sejam condenados pelo sequestro e cárcere privado de Eliza e Bruninho.
  78. 13h36: E repete: "Peço Justiça os senhores. Temos milhões de rapazotes da periferia que sonham sem ser jogadores, pagodeiros. Eu sei o que é. Nasci na periferia, em local de chão batido. Filho de um pobre cabo reformado. Esses rapazes não podem achar que podem sumir com o corpo de sua vítima e escaparem. É preciso que se ponha um limite a esse tipo de percepção."
  79. 13h35: "Peço a vossas excelências simplesmente justiça", disse aos jurados.
  80. 13h34: "Cadê a comissão de ética daquela coisa que se chama de ordem?", questiona o promotor. Em seguida, Carla Silene, advogada de Fernanda, cola um adesivo no braço escrito "OAB respeito".
  81. 13h33: Com Eliza morta, Bruninho é entregue a Dayanne, ex-mulher de Bruno: "É você que vai ter que cuidar desse menino", teria dito o Jorge a ela antes de lhe passar o menino, relata o promotor. A intenção inicial, afirma o promotor, era matar também a criança, mas ao se deparar com ela, Bola se recusou: "A criança eu não passo não".
  82. 13h32: Henry Castro mostra, então que um laudo médico comprova que é exatamente isso que acontece quando alguém morre por asfixia, e que esse relato só poderia ser feito por quem já viu alguém morrer dessa forma. "Sérgio viu Eliza morrer", enfatiza o promotor.
  83. 13h31: E repete o que o menor teria dito enquanto Eliza era morta: "Os olhos dela foram ficando vermelhos, esbugalhados, quase virando. A língua dela saiu para fora, e a boca foi espumando. Ela passou a se contorcer, até que foi jogada no chão. Aí, se contorceu um pouco mais, até que parou".
  84. 13h30: "Vou apanhar mais? Estou cansada de apanhar. Bola disse: Não, agora você vai morrer." E o promotor detalha os momentos finais de Eliza Samudio, com base no depoimento do menor: "Bola dá uma gravata em Eliza, enquanto Macarrão chuta as pernas dela. E por que Macarrão chutava as pernas dela? Para desequilibrá-la e garantir que a morte dela fosse mais rápida".
  85. 12h28: Mesmo assim, Henry Castro lembra que Macarrão não citou Bola em nenhum momento, e negou ter conhecido o ex-policial antes dos dois serem presos. "Macarrão preferiu entregar o amigo de 18 anos a entregar Bola, um assassino perigosíssimo que é o executor de Eliza. O que temos demonstrado, provado com toda segurança é que o nosso distinto réu, recebeu no dia 4, cerca de 8 horas antes do sequestro, uma ligação do Bola." E completa: "Só na data do assassinato de Eliza foram 6 ligações de Macarrão para Bola".
  86. 13h25: O promotor rebate a afirmação da defesa de que a acusação se apoiaria na "confissão" de Macarrão para convencer os jurados. "A promotoria não precisava de uma confissão de Macarrão, existem provas". Mas reforça a importância do depoimento do réu: "Essa confissão é relevante, porque aponta quem mandou, Bruno".
  87. 13h22: Henry Castro afirma que o bebê de Eliza foi entregue a desconhecidos.
  88. 13h20: "Dizem que eu sou o advogado do diabo. Eu sou o diabo. Se nesse caso ainda não tem corpo, é porque eu não deixei", teria dito Quaresma, cujo sonho era defender Bruno segundo Henry Castro.
  89. 13h19: "Tem um advogado nesse processo que ameaçou testemunhas, instruiu réus a mentir. Garantiu que ensinou o Bola a atirar, que disse ser o diabo, que coagiu a noiva de Bruno, Ingrid Calheiros", continua o promotor, falando sobre Quaresma, que "só tem pinta de advogado", diz.
  90. 13h12: "Tem gente que não sabe o que é advocacia. Só sabe o que é cachorrada", afirmou Henry Castro referindo-se a Ércio Quaresma, amigo de Bola há duas décadas e advogado de defesa do ex-policial. Bola foi quem matou Eliza estrangulada, afirma a denúncia.
  91. 13h10: O promotor lê outros trechos dos depoimentos de Sérgio ao longo do processo, e afirma que o primo de Bruno "foi coagido, ameaçado por advogados".
  92. 13h09: "Eliza estava quietinha, sentada no sofá, obedecendo fielmente às ordens de Jorge e Macarrão", revelou em depoimento o primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales, morto este ano.
  93. 13h08: "Eliza não estava passeando não. Fernanda estava. Eliza estava guardadinha lá no sítio em Esmeraldas", continua o promotor, enfatizando que a vítima estava sob "ordens desse sujeito vulgar", referindo-se à Macarrão.
  94. 13h02: O promotor garante que Eliza não foi ao jogo do 100%, em Ribeirão das Neves, no dia seguinte. Ela estava em cárcere no sítio. "O depoimento da rapaziada do Bruno. Todos dizem que a mulher que estava lá era uma loira, bunduda, coxuda, gostosa. Eliza não estava lá."
  95. 12h55: Outra ligação mostra que Bruno entrou em contato com Elenílson, o caseiro de seu sítio, em Ribeirão das Neves. "Prepara o sítio", teria dito Bruno. Já havia passado das 23h. "O que era tão importante para que aquela ligação fosse feita àquela hora da noite?"
  96. 12h53: No dia 5 de junho, Bruno encontra Macarrão, o menor, Fernanda, Eliza e o bebê, e todos partem para BH. Os dois carros iam juntos, mostra o promotor, com base no registro de ligações, e seguiam em alta velocidade, como comprovam as multas tomadas pelo caminho. "Havia muita ansiedade."
  97. 12h50: "Somente uma mulher gravemente lesionada, como Eliza estava, poderia entregar a uma desconhecida, os cuidado de seu filho. Fernanda sabia muito bem da condição de Eliza e, conscientemente, aderiu ao sequestro", repete o promotor.
  98. 12h49: Seis dos sete jurados, olham atentamente para o promotor. Outra mantém os olhos baixos.
  99. 12h48: Referindo-se novamente a Fernanda, ele critica mais uma vez o choro compulsivo da acusada em todos os dias de julgamento. "Fico me perguntando como alguém consegue verter tantas lágrimas hipócritas como aquela mulher? Eliza foi morta, porque conseguiram trazê-la para Minas. E o papel daquela mulher foi importantíssimo." Fernanda não está no plenário neste momento.
  100. 12h45: Ele reafirma que Eliza não poderia ir embora, se quisesse, como disseram Fernanda e Macarrão nos depoimentos: "Eliza não foi embora porque estava vigiada por Jorge. E, mesmo que as janelas e portas estivessem abertas, que mãe abandonaria seus filhos? Eu não abandonaria".
  101. 12h44: "Depois que ela (Fernanda) já estava na casa, faz duas ligações para o fettuccine, digo, Macarrão", segue o promotor, fazendo piada com o apelido do réu.
  102. 12h42: Fernanda liga para Jorge às 22h35 do dia 4 de junho de 2010, quando Eliza já estava sequestrada na casa do goleiro, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio. "Ela tomou a iniciativa de se implicar nos fatos. Eu perguntei quem a envolveu nos fatos. Bruno ou Macarrão? Ela foi envolvida por ambos, mas se jogou nos acontecimentos. Todas as ligações são feitas por ela", afirma o promotor.
  103. 12h37: O promotor rebate a afirmação da defesa de que Eliza não foi sequestrada, com base nos registros de ligações telefônicas: "Fernanda foi desmascarada. Macarrão não ligou para ela. Ela teve a iniciativa de ligar para Jorge. Ela sabia que Eliza seria sequestrada. Após o contato telefônico realizado, quando já sujeita Eliza ao sequestro, Fernanda vai ao local do cativeiro".
  104. 12h33: Henry Castro pede que a juíza instaure inquérito contra Cleiton Gonçalves, o ex-motorista de Bruno que trocou de lugar com o menor Jorge Luiz quando a Range Rover foi apreendida.
  105. 12h31: O promotor chama os acusados de "matilha de bandidos, travestidos na condição de atletas", e afirma que o time de Bruno em Ribeirão das Neves, o 100%, "era uma máscara para o aliciamento de pessoas para o tráfico."
  106. 12h29: "Esse crime foi esclarecido por três fatores: Primeiro, porque a criança foi encontrada. E foi possível desenovelar esse emaranhado de mentira. De gente que não sabe o que é advocacia. "Segundo, porque a polícia foi abnegada. A delegacia não é salão de etiqueta. Uma criança estava desaparecida, e a mãe, morta. E porque, enfim, dois dias antes do assassinato de Eliza, na manhã do dia 8, por volta do meio-dia, aquele veículo fora lavado à água. Cleiton chega ao sítio e recebe de Bruno, a incumbência de ir com eles a um posto para que comprassem óleo diesel com o qual a Range Rover também seria lavada. Certamente, para deterioração dos vestígios de sangue de Eliza que a água não conseguiu verter. Quando eles estavam indo, quem dirigia o veículo era Jorge. Ele dirigiu de maneira irresponsável e os policiais abordaram o veículo. O veículo foi apreendido e, depois que a criança foi achada, constatou que tinha um veículo apreendido e resolveram periciar."
  107. 12h22: A intenção de "Bruno e sua turma" ao levar Eliza para Minas Gerais era deixá-la longe de seus amigos, "onde poderiam dar cabo da vida dela com mais facilidade", reforça o promotor.
  108. 12h19: O promotor afirma que Fernanda mentiu ao tentar negar o sequestro de Eliza - ela e Macarrão disseram em depoimento que a vítima deixou o Rio por vontade própria. "Eliza não veio a Minas a passeio. Ela foi violentada, agredida, espancada, subjugada", declara Henry Castro, com o laudo que comprova que o sangue encontrado no carro era da vítima.
  109. 12h15: Ele chama Fernanda de "dissimulada", por ter dito que não viu o ferimento de Eliza. "Que mulher não repara em uma mulher?", questiona.
  110. 12h14: Com a agressão, o sangue da jovem se espalhou pelo carro, continua o promotor: "Espirrou! E sujou o encosto do banco do passageiro. Ali está o sangue de Eliza Samudio".
  111. 12h10: Macarrão e o menor tinha um código, contou o primo de Bruno: "Na hora que ele (Macarrão) falou que o Bruno era um babaca, eu rendi ela. Nessa hora, dei três coronhadas na cabeça dela".
  112. 12h06: "Jorge relata que a arma buscada por Macarrão no Rio tinha calibre 380", segue o promotor, rebatendo Macarrão, que negou que houvesse uma arma no carro. 
  113. 12h03: Henry Castro afirma que Eliza foi golpeada com uma "pistola" no carro do goleiro - e não atingida por uma cotovelada do menor, como disse Macarrão. "Eliza estava sequestrada. Jorge relatou que estava na Range Rover e que ouviu de Macarrrão: 'Hoje vamos dar um susto nessa moça'". A ordem era que o primo de Bruno ficasse escondido e, ao sinal de Macarrão, a golpeasse com uma pistola, detalha o promotor. "Eu entrei no porta malas. Ela entrou no carro como se estivesse só eles depois." - Eliza estava sentada no banco traseiro, com o filho.
  114. 12h02: Ainda com os registros telefônicos, o promotor cita o dia 9 de junho de 2010, véspera da morte de Eliza. Ela estava sem o celular. "Ela era uma pessoa desentrosada da família, mas tinha muitos amigos, jovens, sobretudo".
  115. 11h58: "Macarrão era o faz tudo e o feitor de Bruno", enfatiza a promotoria.
  116. 11h57: Henry Castro mostra aos jurados os relatórios da quebra de sigilo telefônico e Eliza e dos acusados. "Eliza Silva Samudio tinha um rádio. São várias as ligações realizadas entre Eliza e Macarrão na data dos acontecimentos (4 de junho de 2010). Na noite do início de seu sequestro, Eliza realiza seu penúltimo telefonema. Era Macarrão, anunciando sua chegada ao hotel onde Eliza estava com o bebê. A proposta era que Macarrão a levasse até Bruno, que estava concentrado, para acertar a data para a realização do DNA."
  117. 11h55: O promotor lembra que Bruno deu um abortivo a Eliza (exames comprovam substâncias do tipo em seu sangue), e a proibiu de procurar a imprensa. Citando Gabriel García Márquez, afirma que ali começava a crônica de uma morte anunciada. "Bruno disse que a mataria e mataria suas amigas se ela fosse à imprensa. Eliza responde que a imprensa iria atrás dele. E Bruno afirmou: 'Se eu matar você e sumir com você, ninguém vem atrás não'."
  118. 11h51: Uma jurada chora. A mãe de Eliza, também.
  119. 11h50: Henry Castro lê o poema Mendiga, de Florbela Espanca, considerada a alma gêmea de Fernando Pessoa: "Na vida nada tenho e nada sou / Eu ando a mendigar pelas estradas... / No silêncio das noites estreladas / Caminho, sem saber para onde vou!".
  120. 11h48: "Eliza experimentara o abandono, mas não abandonaria o próprio filho", afirma o promotor.
  121. 11h46: Eliza Samudio é descrita pelo promotor aos jurados: "Aqui, excelências, temos um processo onde figura como protagonista e vítima, uma moça que, aos 4 meses de idade, foi desmamada pela sua mãe. E que teve de largar seu companheiro - Eliza seria, na verdade, filha de um empresário - e que aquela senhora coagida pelo seu esposo foi levada a fazer da própria vida instrumento de chantagem. Deixada pela mãe, Eliza passa a ser criada exclusivamente pelo pai que a registra. Aos 15 anos, é levada a abandonar a convivência familiar em absoluto adiante da pedofilia do próprio pai. Eliza cai no mundo, ambicionada ser modelo e usava impulsionar a carreira através de interações com esportistas, jogadores de futebol."
  122. 11h44: O promotor diz que Eliza e Bruno tiveram "três íntimas relações sexuais". O goleiro sempre alegou que só ficou uma vez com Eliza - e a relação não durou mais do que 15 minutos, segundo Macarrão afirmou em depoimento.
  123. 11h42: Henry Castro elogia os defensores de Fernanda e Macarrão. E cumprimenta, nominalmente, os integrantes do júri - Ana de Oliveira, Ana Gouveia, Tânia Caetano, Ivone Dias, Elisângela da Costa, Roberto Belém, Lilian Queiroga - e a mãe de Eliza Samudio, Sônia de Fátima.
  124. 11h38: "Os seus ombros têm suportado o mundo", diz o promotor, parafraseando Carlos Drummond de Andrande ao elogiar o trabalho "hercúleo" da juíza Marixa Fabiane Rodrigues. "Se não fosse o pulso forte, firme de vossa excelência, não teríamos como cumprir nossas tarefas diante de tantas manobras", disse, referindo-se às estratégias da defesa para adiar o julgamento de Bruno, Bola e Dayanne (que ocorre em março).
  125. 11h37: O promotor Henry Castro (foto acima) tem a palavra. A acusação tem duas horas e meia para argumentar.
  126. 11h35: Os jurados aparentam estar bem dispostos. No dia anterior, a sessão foi interrompida a pedido deles, que alegaram cansaço depois do depoimento de Macarrão, que entrou pela madrugada..
  127. 11h33: A juíza lembra ainda que os advogados estão proibidos de tocar nos jurados.
  128. 11h31: Fernanda entra no plenário. Ela veste roupa preta.
  129. 11h29: Quem também acompanha o último dia de julgamento no plenário do Fórum de Contagem é o promotor de Belo Horizonte, Francisco de Assis Santiago, um dos mais importantes de Minas Gerais. Com mais de 1.600 júris no currículo e uma média de 94% de condenação, ele acredita na vitória da acusação no caso de Eliza Samudio. "Pelo que foi apresentado até o momento, não há como negar que o crime aconteceu", observa ele.
  130. 11h26: Juíza explica que não haverá apartes - ou seja, durante os debates de acusação e defesa (duas horas de meia para cada), se um advogado interferir na fala do outro, terá a palavra cassada.
  131. 11h24: Está aberta a sessão do último dia de júri.
  132. 11h22: Jurados entram no plenário.
  133. 11h11: Sentada na primeira fila da plateia do plenário, a mãe de Eliza Samudio, aguarda ansiosa o início do quinto e último dia de julgamento. E está confiante na condenação dos réus: "Ver Macarrão ser condenado vai ser um alívio, porque o crime não ficará impune. Mas não diminuirá a dor de uma mãe que perdeu a filha." Sônia de Fátima Moura diz que sua maior preocupação é o neto, Bruninho, que vive com ela em Mato Grosso do Sul. "O Bruno destruiu a minha vida, a vida da minha família. Tenho medo. Por enquanto, Bruninho não tem acesso às informações, mas um dia vai ter."
  134. 10h44: Macarrão entra no plenário e se senta no banco dos réus. Vestindo o uniforme do presídio, ele usa chinelos e não está algemado.
  135. 10h05: A juíza explica que o atraso de uma hora para o início do júri é resultado de problemas no sistema de som do Fórum de Contagem.
  136. 9h30: Para o assistente de acusação José Arteiro Cavalcante de Lima, que representa a mãe de Eliza Samudio, o julgamento está praticamente definido e decido. Ele acredita na condenação de Macarrão - mas com uma pena menor do que pode receber o goleiro Bruno, no júri que ocorrerá em março. "O Macarrão foi o único homem nesse processo. Ele foi execrado publicamente. Fizeram do Macarrão um Judas. Ele só recebeu ordem do patrão, que ele amava como um irmão e apenas cumpriu ordem. Ele era um jagunço."
  137. 9h25: O quinto dia de julgamento começa com os debates, divididos em duas etapas que podem levar até dez horas: serão duas horas e meia para a acusação e o mesmo tempo para a defesa, intervalo de uma hora para o almoço e, no retorno, duas horas para cada parte fazer a réplica e a tréplica. Só depois, os jurados se reúnem para deliberar sobre o veredicto, que será lido em plenário pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues.
  138. 9h10: O assistente de acusação Cidnei Karpinski acredita na condenação de Macarrão e Fernanda. O advogado diz que irá explorar o lado sentimental para convencer o júri de que ambos participaram do sequestro de Eliza e que Macarrão também tem responsabilidade no assassinato. Karpinski afirma que, em caso de condenação, Macarrão poderá ter pena mínima de 20 anos, e Fernanda, entre 5 e 8 anos.
  139. 9h05: Macarrão responde por sequestro e cárcere privado (pena de 1 a 3 anos), de Eliza e Bruninho, homicídio qualificado (12 a 30 anos) e ocultação de cadáver (1 a 3 anos) - relembre o depoimento dele, no terceiro dia de julgamento, na reportagem acima.
  140. 9h04: Fernanda é acusada de sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio e do filho dela, Bruninho - cuja pena é de um a três anos de prisão - relembre o depoimento dela, no quarto dia de julgamento, na reportagem acima.
  141. 9h: Os réus Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Fernanda Castro já estão no Fórum de Contagem para o quinto e último dia de julgamento sobre o sequestro e morte de Eliza Samudio. O destino deles será decidido nesta sexta-feira.

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