Diário de bordo


Diário de bordo

Cartilha sobre o comportamento no período eleitoral dita que ministros evitem viagens de trabalho para participar de eventos de campanha

Diário de bordo
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Nos primeiros dias de julgamento do mensalão, foi comunicado oficialmente o sumiço de cinco talões de notas fiscais da ONG registrada em nome de Delúbio Soares, a Ondasec. A entidade aberta pelo ex-tesoureiro petista para apoiar o exercício da cidadania encerrou suas atividades em 2011. Do total de 250 notas extraviadas, 241 estavam em branco.
Evasão jovem
A queda no número de estudantes entre 15 e 17 anos, apontada por pesquisa do IBGE, não será acompanhada, por ora, por mudanças no benefício de R$ 38 mensais pago a jovens pobres que frequentam a escola. O governo ainda tenta entender os motivos da evasão de jovens.
Batalha jurídica
O Congresso deve aprovar o rateio dos royalties do petróleo não apenas entre Estados produtores. A regra alcançará poços do pré-sal já licitados. O governador Sérgio Cabral levará a questão à Justiça e não será surpresa se conseguir uma liminar, segundo análise feita no Planalto.
Charge
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Saída honrosa
Avança o entendimento jurídico de que os deputados condenados no julgamento do mensalão não perderão automaticamente os mandatos. Avança também o entendimento político de que os condenados não devem se expor a votações em plenário. Articula-se a renúncia dos condenados.
Pop, mas não nos palanques
Joaquim Barbosa monitora o noticiário, preocupado com a exploração política dos votos no julgamento do mensalão. A interlocutores, diz que lugar de juiz não é no palanque. Vaidoso, não se preocupou ao ver seu rosto reproduzido em máscaras postas à venda para o Carnaval.
Breque partidário
Movimentos para criar novos partidos depois das eleições municipais têm vida curta. Projeto que bloqueia a transferência de verbas do fundo partidário e a participação no rateio no horário de propaganda eleitoral para as novas legendas tenta evitar que a história do PSD se repita. PMDB à frente, deputados de nove partidos endossam a proposta.
Estímulo emergencial
Sinais de queda no ritmo da construção civil explicam a pressa do governo em aumentar os subsídios e reduzir juros para empreendimentos do Minha Casa Minha Vida com dinheiro do FGTS. Os depósitos do fundo são garantidos pelo Tesouro.
Sob efeito do trauma
Dificuldades na coleta de dinheiro para as campanhas municipais renovaram o interesse de deputados em levar adiante a reforma política, congelada no Congresso. A proposta de fazer coincidir os mandatos do Executivo e do Legislativo ganhará força depois das eleições municipais. A ideia é que a coincidência vigore a partir de 2018. Segundo avaliações preliminares, mais complicado será aprovar o financiamento público das campanhas, apesar do grande apoio político à mudança. O problema é convencer o eleitor-contribuinte das vantagens de destinar mais dinheiro público para os partidos.
La garantia soy yo
Favorito nas pesquisas para a Prefeitura de Palmas (TO), o empresário Carlos Amastha tem contratado cabos eleitorais com cheques pré-datados para 6 de outubro, um sábado, véspera da eleição. Amastha, candidato pelo PP, é colombiano naturalizado brasileiro. Ele foi indiciado na Operação Moeda Verde, da PF, sobre esquema de compra e venda de licenças ambientais em Florianópolis.
Toma lá dá cá
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João Vaccari Neto, secretário de finanças do PT
ISTOÉ – O PT defende o aumento de verbas públicas ao partido, além da fatia dos R$ 232 milhões previstos no Orçamento de 2013 para o fundo partidário? 
Vaccari – 
Defendemos o financiamento público de campanha.
ISTOÉ – O advogado Arnaldo Malheiros afirma que a defesa de Delúbio Soares é paga pelo partido. Por que essa despesa não aparece nas prestações de contas do PT? 
Vaccari –
 As nossas contas estão à disposição do TSE.
ISTOÉ – As contas do PT estão imunes a problemas como os que a Receita Federal identificou nas contas do PP, sem que o tribunal percebesse? 
Vaccari –
 Somente respondemos pelas nossas contas.
Rápidas
* Filiado há pouco mais de um ano ao PMDB, Gabriel Chalita não conta com o entusiasmo da cúpula do partido para virar ministro de Dilma Rousseff. Independentemente do desempenho na disputa pela Prefeitura de São Paulo, deve sair da eleição como deputado.
* Vinte anos depois do impeachment de Fernando Collor, o sobrinho-candidato diz no palanque que o pai foi um herói por denunciar o presidente. Com o sobrenome de Paulo César Farias, um irmão e dois sobrinhos do ex-tesoureiro também disputam as eleições no interior alagoano.
* Mais de dois anos depois de lançar programa de investimentos bilionários em agricultura sustentável, com baixa emissão de carbono, o Ministério da Agricultura não tem dados sobre os contratos para recuperar pastagens degradadas, um dos pilares do plano.
* Os prazos de análise pelo Tribunal de Contas da União das concessões de rodovias foram subestimados pelo governo.
Retrato falado
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“É com praça, calçamento e chafariz que deputado ganha voto. É muito difícil acabar com isso”
O ministro do Turismo busca uma atuação “mais nobre” para a pasta que, tradicionalmente, administra emendas de parlamentares para suas bases políticas. Em 2013, Gastão Vieira defende investimentos em aeroportos regionais e melhores rodovias para destinos turísticos, além da construção de terminais de passageiros para navios de cruzeiro e de centros de eventos. Falta combinar com os ex-colegas no Congresso. Vieira é deputado licenciado do PMDB do Maranhão.
Tudo pela irmã
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Márcia Lopes é estimada pelo Lula e amiga da Dilma, testemunha o ministro Gilberto Carvalho no vídeo gravado em apoio à candidata petista à prefeitura de Londrina. O secretário-geral da Presidência garante que Dilma “terá prazer” em atender aos pedidos de repasse de verbas federais. “Dilma confia na Márcia”, alega. Na defesa apaixonada, o ministro não conta que a candidata na terra natal é sua irmã.
Se, se e se
Se a economia for bem e Dilma Rousseff continuar com a popularidade em alta, terá o apoio do PMDB e do PSB para disputar a reeleição. Nesse cenário, a candidatura de Eduardo Campos ficaria para 2018. Num plano B, Campos sairia candidato já em 2014, também com o apoio do PMDB.
Fotos: Divulgação; CIETE SILVERIO; JOSé CRUZ
Charge: Fernando Brum
Colaboraram Josie Jeronimo, Claudio Dantas Sequeira e Izabelle Torres

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