PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Star-Mar de Vasconcelos Silva
DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO
Elizabeth Branco Pedro
FOTOLITO/IMPRESSÃO
BC Gráfica e Editora Ltda.
JUSTIÇA FEDERAL DE 1ª INSTÂNCIA
Núcleo de Comunicação Social e Imprensa
Rua Líbero Badaró, 73 - Anexo III - 7º andar
CEP 01009-000 - São Paulo - SP
Tels.: (0xx11) 3188-6266 - Fax (0xx11) 3105-0237
e-mail: jf.imprensa@ig.com.br
1ª EDIÇÃO
MANUALIMPRENSA01-1
1
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
São Paulo, setembro de 2000.
Caro colega,
Esta pequena “publicação” não tem a pretensão de ser um manual de
orientação de como nós juízes devemos nos comportar diante da mídia.
Aliás, o nome “Manual de Instruções”, como foi batizado, tem por objetivo
dar um enfoque bem-humorado ao relacionamento da Imprensa e do Judiciário.
O importante disso tudo são as dicas que, queiramos ou não, servirão
para repensarmos esta relação, às vezes tão conturbada. Para aqueles que assim
não entenderem, tenham a certeza de que o objetivo foi o de tratar um tema
importante de maneira leve e agradável.
Em breve, o Núcleo de Comunicação Social e Imprensa da Justiça Federal
da Seção Judiciária do Estado de São Paulo estará lançando um “Manual”
direcionado exclusivamente aos jornalistas que cobrem o Judiciário, procurando
dirimir as dúvidas mais corriqueiras do nosso mundo jurídico e explicando, de forma
simples e clara, todas as etapas de um processo e funcionamento da Justiça Federal.
Este trabalho, ainda em fase de elaboração, irá contribuir diretamente
na aproximação da Justiça com a mídia e dará aos repórteres toda uma gama de
informações que, não tenho dúvidas, será extremamente útil para todos.
Por fim, resta agradecer ao presidente do TRF da 3ª Região,
desembargador José Kallás, e ao Conselho da Justiça Federal da Terceira Região,
uma vez que, sem o apoio deles, nada seria concretizado.
Wilson Zauhy Filho
Diretor do Foro
2
MANUALIMPRENSA01-3
Todo jornalista é ansioso.
Surge nas horas mais
inesperadas com perguntas,
muitas vezes
sem respostas.
3
O que parece ser hora
imprópria para o juiz
já passou da hora para
o jornalista.
4
MANUALIMPRENSA01-5
É melhor atender um jornalista antes da
matéria ser veiculada do que depois sair
em busca de uma reparação.
5
MANUALIMPRENSA01-6
As respostas devem ser claras,
objetivas e em linguagem para leigo.
Respostas curtas representam menor
risco de incorreções.
6
Dê ênfase aos
pontos mais importantes.
Evite explicações longas e
complexas que acabam
tornando-se inúteis.
7
MANUALIMPRENSA02-2
Procure munir-se de informações (cópias de
despachos, sentenças, decisões...) que possam
colaborar no esclarecimento de suas posições.
Porém, evite delongas.
8
9
Quando quiser ou precisar
opinar sem revelar as fontes
use do direito de falar em OFF.
MANUALIMPRENSA02-4
Procure sempre marcar
entrevistas com a
imprensa escrita entre
13 e 15 horas.
Se for para TV ou rádio,
não marque após às
15 horas se o assunto
for entrar no noticiário
do dia.
No dia da
entrevista,
não use roupas
estampadas ou listradas.
Não engula letras,
mantenha a calma e
ajuste o nó
da gravata.
10
11
Lembre-se que muitas vezes
é o entrevistado quem vai
precisar do repórter.
MANUALIMPRENSA02-6
Não espere que uma
entrevista de uma hora
resulte em reportagens
de página inteira.
12
Não use a expressão
“nada a declarar” nem
dê respostas evasivas.
13
MANUALIMPRENSA02-5
14
Não dite ao
repórter suas
respostas.
Não assuma
posição de
superioridade.
15
Perguntas que lhe
pareçam banais,
revelam a falta de
intimidade do jornalista
com o Judiciário. Por
isso, tenha paciência e
responda-as com
clareza.
16
MANUALIMPRENSA02-2
Jamais prometa
exclusividade, se pretende
passar a notícia para um
jornalista de outro veículo.
17
Suas declarações poderão
ser resumidas. Portanto,
seja objetivo e claro em
suas respostas.
18
MANUALIMPRENSA01-6
Quando
necessário,
enfatize que a
opinião dada tem
caráter pessoal
e não
institucional.
19
JAMAIS peça ao repórter que lhe envie uma
cópia da matéria antes de ser publicada. É um
desrespeito com o profissional. Contudo,
coloque-se à disposição para esclarecer
qualquer dúvida que ele tenha no momento de
escrever o texto.
20
MANUALIMPRENSA01-4
Não peça ao repórter para repetir o que foi dito
(cabe ao entrevistado esforçar-se para que
ele obtenha informações corretas).
21
Evite criar obstáculos desnecessários
ao acesso das pessoas ao Fórum.
(Isso também inclui jornalistas.)
22
MANUALIMPRENSA01-2
Não se esqueça: você dispõe de uma assessoria
de imprensa pronta para atendê-lo e orientá-lo
nas diversas e, até mesmo, bizarras situações
que possam surgir no contato com jornalistas.
Qualquer dúvida, não hesite: chame-nos!
23
Com respeito e diálogo,
todos saem vitoriosos.
24
MANUALIMPRENSA01-7
A necessidade de aproximar o Judiciário do povo passa
obrigatoriamente por um bom relacionamento com a mídia.
O direito de informar os cidadãos, tão distantes dos
gabinetes e carentes de informações sobre decisões que
afetam a vida deles, é papel da imprensa.
A grande dúvida que surge está em como se
comportar diante do “assédio” de repórteres, que desejam
rapidamente obter notícias sobre determinados atos.
Para isso, o Núcleo de Comunicação Social e Imprensa
da Justiça Federal de 1ª Instância de São Paulo elaborou
esse bem-humorado “MANUAL DE INSTRUÇÕES”, baseado
em um trabalho semelhante feito pelo Departamento de
Comunicação da Escola Paulista de Medicina - direcionado
aos médicos -, no intuito de estreitar o relacionamento
entre o Judiciário e os jornalistas e, assim, melhorar o
aproveitamento dos espaços abertos pela mídia.
Esperamos que este “MANUAL” colabore de alguma
forma. Estamos à disposição de todos que queiram obter
mais informações ou esclarecer quaisquer dúvidas que
possam surgir.
Ao presidente do TRF da 3ª Região, José Kallás, ao
Conselho da Justiça Federal e ao diretor do Foro da Seção
Judiciária de São Paulo, Wilson Zauhy Filho, nossos sinceros
agradecimentos pela colaboração e incentivo.
Márcio Novaes
Diretor do Núcleo de
Comunicação Social e Imprensa
DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO
Elizabeth Branco Pedro
FOTOLITO/IMPRESSÃO
BC Gráfica e Editora Ltda.
JUSTIÇA FEDERAL DE 1ª INSTÂNCIA
Núcleo de Comunicação Social e Imprensa
Rua Líbero Badaró, 73 - Anexo III - 7º andar
CEP 01009-000 - São Paulo - SP
Tels.: (0xx11) 3188-6266 - Fax (0xx11) 3105-0237
e-mail: jf.imprensa@ig.com.br
1ª EDIÇÃO
MANUALIMPRENSA01-1
1
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
São Paulo, setembro de 2000.
Caro colega,
Esta pequena “publicação” não tem a pretensão de ser um manual de
orientação de como nós juízes devemos nos comportar diante da mídia.
Aliás, o nome “Manual de Instruções”, como foi batizado, tem por objetivo
dar um enfoque bem-humorado ao relacionamento da Imprensa e do Judiciário.
O importante disso tudo são as dicas que, queiramos ou não, servirão
para repensarmos esta relação, às vezes tão conturbada. Para aqueles que assim
não entenderem, tenham a certeza de que o objetivo foi o de tratar um tema
importante de maneira leve e agradável.
Em breve, o Núcleo de Comunicação Social e Imprensa da Justiça Federal
da Seção Judiciária do Estado de São Paulo estará lançando um “Manual”
direcionado exclusivamente aos jornalistas que cobrem o Judiciário, procurando
dirimir as dúvidas mais corriqueiras do nosso mundo jurídico e explicando, de forma
simples e clara, todas as etapas de um processo e funcionamento da Justiça Federal.
Este trabalho, ainda em fase de elaboração, irá contribuir diretamente
na aproximação da Justiça com a mídia e dará aos repórteres toda uma gama de
informações que, não tenho dúvidas, será extremamente útil para todos.
Por fim, resta agradecer ao presidente do TRF da 3ª Região,
desembargador José Kallás, e ao Conselho da Justiça Federal da Terceira Região,
uma vez que, sem o apoio deles, nada seria concretizado.
Wilson Zauhy Filho
Diretor do Foro
2
MANUALIMPRENSA01-3
Todo jornalista é ansioso.
Surge nas horas mais
inesperadas com perguntas,
muitas vezes
sem respostas.
3
O que parece ser hora
imprópria para o juiz
já passou da hora para
o jornalista.
4
MANUALIMPRENSA01-5
É melhor atender um jornalista antes da
matéria ser veiculada do que depois sair
em busca de uma reparação.
5
MANUALIMPRENSA01-6
As respostas devem ser claras,
objetivas e em linguagem para leigo.
Respostas curtas representam menor
risco de incorreções.
6
Dê ênfase aos
pontos mais importantes.
Evite explicações longas e
complexas que acabam
tornando-se inúteis.
7
MANUALIMPRENSA02-2
Procure munir-se de informações (cópias de
despachos, sentenças, decisões...) que possam
colaborar no esclarecimento de suas posições.
Porém, evite delongas.
8
9
Quando quiser ou precisar
opinar sem revelar as fontes
use do direito de falar em OFF.
MANUALIMPRENSA02-4
Procure sempre marcar
entrevistas com a
imprensa escrita entre
13 e 15 horas.
Se for para TV ou rádio,
não marque após às
15 horas se o assunto
for entrar no noticiário
do dia.
No dia da
entrevista,
não use roupas
estampadas ou listradas.
Não engula letras,
mantenha a calma e
ajuste o nó
da gravata.
10
11
Lembre-se que muitas vezes
é o entrevistado quem vai
precisar do repórter.
MANUALIMPRENSA02-6
Não espere que uma
entrevista de uma hora
resulte em reportagens
de página inteira.
12
Não use a expressão
“nada a declarar” nem
dê respostas evasivas.
13
MANUALIMPRENSA02-5
14
Não dite ao
repórter suas
respostas.
Não assuma
posição de
superioridade.
15
Perguntas que lhe
pareçam banais,
revelam a falta de
intimidade do jornalista
com o Judiciário. Por
isso, tenha paciência e
responda-as com
clareza.
16
MANUALIMPRENSA02-2
Jamais prometa
exclusividade, se pretende
passar a notícia para um
jornalista de outro veículo.
17
Suas declarações poderão
ser resumidas. Portanto,
seja objetivo e claro em
suas respostas.
18
MANUALIMPRENSA01-6
Quando
necessário,
enfatize que a
opinião dada tem
caráter pessoal
e não
institucional.
19
JAMAIS peça ao repórter que lhe envie uma
cópia da matéria antes de ser publicada. É um
desrespeito com o profissional. Contudo,
coloque-se à disposição para esclarecer
qualquer dúvida que ele tenha no momento de
escrever o texto.
20
MANUALIMPRENSA01-4
Não peça ao repórter para repetir o que foi dito
(cabe ao entrevistado esforçar-se para que
ele obtenha informações corretas).
21
Evite criar obstáculos desnecessários
ao acesso das pessoas ao Fórum.
(Isso também inclui jornalistas.)
22
MANUALIMPRENSA01-2
Não se esqueça: você dispõe de uma assessoria
de imprensa pronta para atendê-lo e orientá-lo
nas diversas e, até mesmo, bizarras situações
que possam surgir no contato com jornalistas.
Qualquer dúvida, não hesite: chame-nos!
23
Com respeito e diálogo,
todos saem vitoriosos.
24
MANUALIMPRENSA01-7
A necessidade de aproximar o Judiciário do povo passa
obrigatoriamente por um bom relacionamento com a mídia.
O direito de informar os cidadãos, tão distantes dos
gabinetes e carentes de informações sobre decisões que
afetam a vida deles, é papel da imprensa.
A grande dúvida que surge está em como se
comportar diante do “assédio” de repórteres, que desejam
rapidamente obter notícias sobre determinados atos.
Para isso, o Núcleo de Comunicação Social e Imprensa
da Justiça Federal de 1ª Instância de São Paulo elaborou
esse bem-humorado “MANUAL DE INSTRUÇÕES”, baseado
em um trabalho semelhante feito pelo Departamento de
Comunicação da Escola Paulista de Medicina - direcionado
aos médicos -, no intuito de estreitar o relacionamento
entre o Judiciário e os jornalistas e, assim, melhorar o
aproveitamento dos espaços abertos pela mídia.
Esperamos que este “MANUAL” colabore de alguma
forma. Estamos à disposição de todos que queiram obter
mais informações ou esclarecer quaisquer dúvidas que
possam surgir.
Ao presidente do TRF da 3ª Região, José Kallás, ao
Conselho da Justiça Federal e ao diretor do Foro da Seção
Judiciária de São Paulo, Wilson Zauhy Filho, nossos sinceros
agradecimentos pela colaboração e incentivo.
Márcio Novaes
Diretor do Núcleo de
Comunicação Social e Imprensa
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