SIRIA RUSSIA E CHINA O TRIANGULO DO MAL
Ministro confirma saída da Síria e diz que situação está se deteriorando
Patriota frisou que não se trata de corte de relações diplomáticas com o país, mas que a transferência se dá por motivos de segurança
Do Portal Terra
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, confirmou na manhã desta sexta-feira (20) a "transferência temporária" dos funcionários da embaixadora brasileira de Damasco, na Síria, para Beirute, no Líbano. Segundo o chanceler, "a situação está se deteriorando e há um grau elevado de imprevisibilidade" no país comandado por Bachar al-Assad.
"Eu mantive contatos muito frequentes com o nosso embaixador na Síria, Edgard Cassiano, com outras embaixadas da região e com o secretário-geral da Liga Árabe, e decidimos pela transferência temporária do embaixador e de funcionários da embaixada para Beirute", disse.
O ministro frisou que não se trata de corte de relações diplomáticas com a Síria, mas que a transferência se dá pela segurança dos funcionários no País. Patriota garantiu também que os brasileiros ou sírios com cidadania brasileira que tiverem interesse em sair do país terão apoio do governo federal. Ele ponderou, no entanto, que o número de pedidos para deixar a região ainda é baixo. "Todos aqueles que pedirem apoio para partir, nós daremos, como já temos dado. Mas tem sido um número relativamente pequeno", explicou o chanceler.
Patriota também comentou os movimentos da comunidade internacional sobre a aplicação de sanções ao regime de Assad e considera importante a prorrogação da missão das Nações Unidas na Síria. "Nós consideramos que isso será uma medida necessária para manter o mínimo de presença das Nações Unidas, e para assistir no esforço diplomático".
Segurança da embaixada em Damasco
O ministério da Defesa brasileiro destacou 12 homens que poderão atuar na segurança dos funcionários locais que ainda ficarão na representação diplomática brasileira em Damasco. As forças armadas do Brasil mantém ainda uma fragata ancorada no porto de Beirute, que cumpre missão de paz junto às Nações Unidas. Apesar do sobreaviso dos militares, não há decisão de Brasília para que eles já atuem em solo sírio. "Se houver uma decisão do governo, podem ser empregados", afirmou uma fonte da Defesa que preferiu manter o anonimato.
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