O DESONESTO GOVERNADOR-O DITADOR PERSEGUIDOR


Operação Monte Carlo

Folha aponta suposta ligação entre Cachoeira e Siqueira: doações de campanha vinculariam governador ao bicheiro

Neste sábado, 7, a Folha de São Paulo publicou matéria na qual aponta que quase metade do dinheiro recebido pelo comitê do PSDB de Tocantins na eleição de 2010 veio de empresários que, segundo a Polícia Federal, atuavam em parceria com Carlinhos Cachoeira. Ainda de acordo com a publicação, nas interceptações telefônicas feitas pela PF, Cachoeira teria dito a um auxiliar ter um encontro marcado com o governador Siqueira Campos. A Folha, o governador informou que as doações foram feitas ao comitê financeiro da coligação e não serviram só para sua campanha.
Redação 
Lourenço BonifácioGovernador Siqueira Campos (PSDB) alegou que comitê não tem como investigar vida de doadores
Governador Siqueira Campos (PSDB) alegou que comitê não tem como investigar vida de doadores
A Folha de São Paulo publicou matéria neste sábado, 7, na qual aponta que quase metade do dinheiro recebido pelo comitê do PSDB de Tocantins na eleição de 2010 veio de empresários que, segundo a Polícia Federal, atuavam em parceria com Carlinhos Cachoeira.
De acordo com a reportagem, foi dos cofres do comitê do partido que saíram 98% dos recursos da campanha do governador Siqueira Campos. “De R$ 10,5 milhões de receita declarada à Justiça Eleitoral, R$ 4,3 milhões (41%) foram doados por citados na investigação da Polícia Federal na Operação Monte Carlo”, aponta a Folha.
Ainda segundo o que foi publicado, nas interceptações telefônicas feitas pela PF, Cachoeira teria dito a um auxiliar ter um encontro marcado com o governador.
Doação
Como aponta a reportagem, o maior doador de todo o PSDB tocantinense foi o empresário Rossine Aires Guimarães, que teria doado R$ 3 milhões. Sua convocação pela CPI do Cachoeira já foi aprovada. Rossine é dono de uma construtora, e de acordo com a PF, é o principal parceiro de negócios de Cachoeira, ao lado de Cláudio Abreu, ex-diretor regional da empreiteira Delta.
Ainda conformou a publicação, “duas empresas do suplente de senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO), um dos políticos que mais conversa com Cachoeira nos grampos da PF, doaram R$ 480 mil. Também apontado pela PF como sócio informal de Cachoeira, Marcelo Limírio Gonçalves doou R$ 300 mil. Outros R$ 500 mil chegaram pela JM Terraplanagem, empresa suspeita pela PF de envolvimento com Cachoeira. O sigilo bancário e fiscal da JM foi quebrado pela CPI”.
MPE vê irregularidades
O Ministério Público vê indícios de favorecimento ao grupo de Cachoeira. Em ação de improbidade de 2011, a Promotoria aponta que o governo Siqueira Campos dispensou uma licitação de forma irregular para contratar por R$ 14,7 milhões a Delta --à qual Cachoeira era ligado.
Governador se manifesta
A Folha de São Paulo, o governador Siqueira Campos disse que as doações foram feitas ao comitê financeiro da coligação e não serviram só para sua campanha.
Segundo ele, o comitê não tem como investigar a vida dos doadores e que as supostas ligações dos mesmos com Cachoeira só foram conhecidas após a operação da PF.
O outro lado
Já a Delta informou que foi incluída de forma indevida na ação. A assessoria de Marcelo Limírio disse que o empresário estava em viagem, mas informou que a doação foi legal e a JM Terraplanagem negou ter relações com Cachoeira e também disse que a doação foi legal.(Breno Costa/ Folha de São Paulo)

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