ABORTO FORÇADO NA CHINA
Cláudia Trevisan, Enviada Especial a Linyi, província de Shandong
LINYI, PROVÍNCIA DE SHANDONG - A foto de um feto de sete meses ensanguentado ao lado da mãe, Feng Jianmei, se espalhou de maneira viral na internet chinesa e provocou uma onda de indignação contra os abusos da política de filho único.
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Feng e o marido, Deng Jiyuan, são pais de uma menina de 5 anos e não tinham dinheiro suficiente para pagar a multa de 40 mil yuans (R$ 12,9 mil) por terem um segundo filho.
Em resposta, os responsável pelo controle de natalidade sequestraram Feng em sua casa no início de junho e a mantiveram por três dias em um hospital. Lá, ela recebeu uma injeção que induziu o trabalho de parto e matou seu bebê.
Depois da reação popular, as autoridades locais apresentaram um pedido de desculpas e disseram que a família poderá ter outro filho. Além disso, reconheceram que o aborto forçado era uma "séria violação" da política de planejamento familiar e tinha provocado "influência extremamente negativa na sociedade".
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