SÍRIA O IMPÉRIO DO DIABO


Observadores da ONU são impedidos de chegar a local de massacre na Síria

Secretária de Estado americana, Hillary Clinton, declarou nesta quinta-feira que o presidente sírio, Bashar al-Assad, tem que deixar a Síria

AFP
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Os observadores da ONU mobilizados na Síria foram impedidos nesta quinta-feira (7), principalmente "por barreiras do Exército", de chegar a Al-Koubeir, onde pelo menos 55 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas na véspera, anunciou o chefe da missão, general Robert Mood. "Os observadores ainda não conseguiram chegar à aldeia. Sua missão é prejudicada pelo (...) fato de terem sido parados em barreiras do Exército sírio e, em alguns casos, obrigados a voltar", indicou o general norueguês em um comunicado.
O chefe da missão da ONU acrescentou que "algumas de nossas patrulhas foram paradas por civis na área".
"Recebemos informações de moradores da área segundo as quais a segurança de nossos observadores estaria em perigo se entrássemos na aldeia de Al-Koubeir", acrescentou o general. "Apesar de todos esses desafios, os observadores ainda tentam ter acesso à aldeia para tentar verificar os fatos no terreno", disse, manifestando a sua preocupação relacionada "às restrições impostas aos deslocamentos da missão porque elas impedem a supervisão, a observação e a elaboração de relatórios".
Pelo menos 55 pessoas foram mortas, incluindo 18 mulheres e crianças, na quarta-feira em Al-Koubeir, na província de Hama (centro), indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). O CNS, que fala em 80 mortos, acusou "o governo criminoso de Assad", enquanto o governo sírio negou que esse massacre tenha ocorrido.
A missão de observação está na Síria desde 15 de abril, em conformidade com o plano para por fim à crise do emissário internacional Kofi Annan, com o objetivo de supervisionar a aplicação de um cessar-fogo, constantemente ignorado.
EUA
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, declarou nesta quinta-feira que o presidente sírio, Bashar al-Assad, deve deixar a Síria, considerando "inadmissível" o último massacre cometido nesse país. "A violência apoiada pelo governo, de que fomos testemunhas ontem em Hama, é simplesmente inadmissível", declarou Hillary em uma entrevista coletiva à imprensa em Istambul.
Hillary disse que uma solução para a crise na Síria precisa de um cessar-fogo, de uma transferência de poder e da formação de um governo interino representativo. "Assad tem que deixar o poder e abandonar a Síria", disse ela, no dia seguinte a uma noite de trabalho com representantes de 16 países, entre eles vários países árabes e europeus, em que foi discutido como aumentar a pressão sobre o regime de Damasco para obter mudanças políticas.
Clinton reconheceu que, até agora, os Estados Unidos fracassaram em impulsionar uma ação internacional que tivesse impacto sobre Assad. "Devemos reiterar nossa união, devemos enviar uma clara mensagem a outras nações que ainda não estão trabalhando conosco, ou que, inclusive, estão apoiando ativamente o governo Assad, de que não há futuro nisso", disse. "E, certamente, planejar uma transição ordenada será um passo importante", acrescentou.

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