Rússia pede cúpula urgente sobre Síria para apoiar plano de Annan


SÍRIA - 09/06/2012 10h57 - Atualizado em 09/06/2012 10h59
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Rússia pede cúpula urgente sobre Síria para apoiar plano de Annan

Pelo menos 17 pessoas – a maioria mulheres e crianças – morreram em Deraa durante ofensiva das forças de segurança do regime de Bashar-al Assad

REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA EFE
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, fez neste sábado (9) um apelo à comunidade internacional para convocar uma cúpula de emergência sobre a crise na Síria para apoiar o plano de paz do enviado especial da ONU e da Liga Árabe para o país árabe, Kofi Annan. "O objetivo é cooperar para conseguir o cumprimento do plano de Annan e as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Não vemos alternativa ao plano de Annan no caminho para a solução pacífica do conflito", disse o chanceler da Rússia, principal aliada do regime sírio.
Dessa cúpula, que seria realizada sob a égide da ONU, participariam os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da organização – Rússia, China, EUA, França e Reino Unido –, os vizinhos da Síria – Irã, Iraque, Turquia e Jordânia –, a Liga Árabe e a União Europeia (UE).  
Ofensiva do Exército sírio deixa 17 mortos em Deraa

Pelo menos 17 pessoas – entre elas dez mulheres e três crianças - morreram na cidade síria de Deraa durante uma ofensiva lançada pelas forças de segurança que começou na noite de sexta-feira (8) e se prolongou até a madrugada deste sábado, informaram os grupos opositores. Os bombardeios indiscriminados das tropas do regime de Bashar-al Assad começaram depois da oração noturna e afetaram Deraa e localidades próximas como Ebtaa e Herak.
Funeral de Thaer al-Khatib, na cidade de Kfar Nebel, na província de Idlib. Segundo a rede Edlib News Network ENN, que distribuiu a imagem, al-Khatib foi morto pelo Exército sírio (Foto: Edlib News Network ENN/AP)
A situação médica é crítica, uma vez que o pouco material de primeiros socorros não é suficiente para tratar as dezenas de feridos, muitos dos quais são atendidos em improvisados hospitais de campanha levantados no interior das mesquitas.
Além disso, as forças de segurança detiveram alguns dos feridos e vários médicos, como uma maneira de evitar que as vítimas recebessem tratamento, denuncia o Observatório Sírio de Direitos Humanos, grupo de oposição a Assad.
Deraa, cidade próxima à Jordânia, foi o ponto de partida da revolta contra Assad, em março de 2011, e a primeira a sofrer a repressão das forças governamentais.
Essa ofensiva se soma aos bombardeios lançados na sexta contra Homs, Idlib e a periferia de Damasco, que deixaram pelo menos 50 vítimas, segundo os dados da oposição.
A violência recrudesceu na Síria desde omassacre de Houla, em 25 de maio, que levou os rebeldes no interior do país a romper seu compromisso com o cessar-fogo posto em vigor em 12 de abril.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) anunciou na sexta-feira que 1,5 milhão de civis necessitam de ajuda humanitária na Síria, e qualificou a situação como "muito tensa" devido aos combates.  

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