Eli tem um sonho e não desiste: mesmo contrariando Gaguim, Raul, Amastha, João Ribeiro...

Eli tem um sonho e não desiste: mesmo contrariando Gaguim, Raul, Amastha, João Ribeiro...

Uns podem dizer que ele é teimoso. Outros obstinado. Diferenças e divergências à parte, Eli Borges, do PMDB, chega à semana que antecede as convenções segurando a tocha olímpica das oposições. Pode não chegar em primeiro no final das eleições. Mas isto é outra história. Uma decisão que caberá somente ao eleitor...
Roberta Tum 
Tenho ficado impressionada com a resistência de uns e a insistência de outros em forçar candidaturas sem peso, sem história, sem algumas características básicas para dar certo num cenário combativo como é o das eleições em Palmas.
Não é o caso do deputado Eli Borges, do PMDB. É comum ouvir de companheiros seus que ele tem potencial, mas não tem recursos “para fazer um santinho”. Um comentário que numa eleição com as características de Palmas, soa como uma sentença de morte inexorável para o candidato.
Outros vão mais longe: afirmam que o deputado tem teto baixo e que não conseguiria vencer seu oponente mais forte no momento: Marcelo Lélis, do PV.
Há alguns dias ouvi do presidente do PMDB, deputado Jr. Coimbra a seguinte definição: “Nós temos como candidato um homem sério, com seis mandatos conquistados, cujo defeito maior é ser crente. Isso é defeito grave? Não tem rabo de palha, conhece profundamente a cidade. Enfim, é uma mercadoria boa de se vender”.
Na fala de Coimbra, fica evidente a expectativa de que o PMDB, com Eli possa ser levado à sério na disputa. E assim, convencidos os de casa, correr atrás de convencer os de fora.
Outros acham que Eli joga patrocinado para dividir as oposições. Mas vale a pergunta: que oposições?
O que o deputado não aceita, é que as pesquisas recentes apontaram a deputada Luana Ribeiro(PR), à sua frente na preferencia do eleitorado. E que ela, através do pai, tenha uma estrutura melhor para fazer campanha.
Estrutura, o constrangimento....
Fiquei sabendo de fonte tranquila, que Eli passou nos últimos dias, por mais um constrangimento, em matéria de “estrutura”. O empresário Carlos Amastha, candidato já homologado na convenção do PP, numa conversa com o deputado teria sido claro. Ele tem o que Eli não tem: as condições de bancar a própria campanha. Magoado com o tom, o peemedebista não arredou pé: com pouco dinheiro ou com o mais que puder arranjar, será candidato.
E é assim que o PMDB marcha para sua convenção dia 30. Apostando em várias possibilidades. Uma delas é que o PR – sem a união buscada nas oposições - retire o nome da deputada Luana Ribeiro. E componha com o PV de Marcelo Lélis.
Outro, que o PSB de Alan Barbiero devolva em Palmas, o apoio que a deputada Josi Nunes, do PMDB, está dedicando a Laurez Moreira, em Gurupi. Não seria nada atípico, nem estranho.
Edna e Vanderlei, procurando firmar posição
O fato é que a temperatura esquentou, o tempo fechou e o grupo que vai sobrando literalmente abandonado na praça, decidiu hoje reafirmar também candidatura própria: Edna Agnolin, Vanderlei Barbosa e o PPS de Sargento Aragão.
Em política, primeiro vem a afirmação, para depois vir a composição.
Posso estar enganada, mas vejo que - mesmo contrariando Gaguim (que pode até não admitir, mas quer uma candidatura mais competitiva na capital, e espera que seu nome seja a solução), João Ribeiro (que aposta as fichas na filha, Luana), Raul Filho (que pode até não admitir, mas quer demover o PMDB da idéia de disputar, para apoiar Luana tranquilamente) e Amastha (que quer ser o escolhido por que tem dinheiro suficiente para bancar a campanha) – Eli será mesmo candidato.
Pode até ser que repita o desempenho de Freire Jr. numa disputa, ou José Augusto em outra, mas vejo nele uma diferença de perfil: está obstinado em construir esta candidatura há muito tempo, vê nela a chance de sua vida pública e aposta em poder representar as oposições.
Digam o que quiserem, não se pode negar o direito a um homem de buscar o sonho em que acredita. Para ganhar ou para perder, repito o que já disse aqui uma vez, Eli tem este direito.
Com o diretório sob seu controle, o deputado vai precisar para ir adiante, de coragem para enfrentar tantos estímulos negativos. E seguir firme sem se abalar com os constrangimentos. Com o nome na rua, quem decide é o povo. E isso já são outros quinhentos.

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