Repressão do regime sírio mata mais de 100 neste sábado Refugiados sírios cruzam as fronteiras com Líbano e Turquia aos milhares


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Repressão do regime sírio mata mais de 100 neste sábado

Refugiados sírios cruzam as fronteiras com Líbano e Turquia aos milhares

Vala comum com corpos de vítimas da violência das forças do governo próximo a Ibleb
Vala comum com corpos de vítimas da violência das forças do governo próximo a Ibleb (Reuters)
Mais de cem pessoas, entre elas cinco crianças e três mulheres, morreram neste sábado pelarepressão do regime de Bashar Assad em diferentes pontos da Síria, apesar da visita de uma equipe de observadores da ONU, informaram os opositores Comitês de Coordenação Local. Segundo a oposição, somente na província de Hama, 70 pessoas morreram, a maioria na cidade de Latmaneh, no que classificaram como um 'massacre' cometido pelas forças do governo.

Entenda o caso


  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram mais de 9.400 pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.
Após o bombardeio, que causou o desmoronamento de várias casas com os moradores dentro, grupos de 'shabiha' (pistoleiros) invadiram Latmaneh. Já em Homs (centro), foram ao menos 20 mortos, a maioria no bairro de Deir Baalbe, na capital homônima da província. No norte, em Aleppo, 13 pessoas morreram, uma em Deraa (sul) e uma em Duma, nos arredores de Damasco.
Além disso, a cidade de Al Rastan, na província de Homs, é hoje palco de violentos confrontos entre as forças armadas e o opositor Exército Sírio Livre (ELS), revelou o 'número dois' do grupo, Malek Kourdi. 
Refugiados - Enquanto isso, a onda de refugiados sírios continua se alastrando pelos países da região. Nas últimas 24 horas, quase 700 refugiados sírios entraram na Turquia, elevando a mais de 24.000 o número de pessoas procedentes da Síria que buscaram proteção no país vizinho. Na semana passada, 2.800 sírios cruzaram a fronteira com a Turquia em um período de 36 horas para escapar de um ataque das tropas sírias apoiado por helicópteros.
Como a Turquia recebe de portas abertas os refugiados que tentam escapar da violência na Síria e os aloca em acampamentos, o aumento do fluxo alarmou as autoridades turcas, que pediram às Nações Unidas e à comunidade internacional um reforço da ajuda aos refugiados sírios. 
Outro país que precisa lidar com os refugiados é o Líbano, que já recebeu 20.000 sírios até agora, informou neste sábado a porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), Dana Suleiman.
Suleiman afirmou que nesta semana vários obuses e disparos alcançaram a área de Bekayaa, na região fronteiriça de Wadi Khaled, onde está concentrada a maioria dos refugiados, enquanto no Bekaa a situação é tranquila. O Líbano não estabeleceu nenhum campo de refugiados para abrigar os sírios. A maioria está instalada em casas de parentes, colégios ou casas alugadas, embora sua situação seja muito precária, já que há pouca ajuda.
(Com agências EFE e France-Presse)

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