JOSI NUNES DEFENDE O POVO DO TOCANTINS


13/03/12 15h4914/03/12 10h19

Situação da Saúde no Tocantins é mais uma vez criticada pela oposição

Segundo Josi Nunes (PMDB), as medidas anunciadas pelo atual governo como a decretação do estado de emergência, a terceirização da gestão dos hospitais públicos e a contratação da Pró-Saúde se revelaram um equívoco
Da Redação

Foto: Koró Rocha
Josi lembrou que, no final de 2011, solicitou ao Executivo informações sobre a composição da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização dos Contratos de Gerenciamento firmado entre a Secretaria da Saúde e a Pró-Saúde

A gestão do sistema de saúde no Estado foi criticada pelos parlamentares na sessão desta terça-feira, 13. O debate começou com o pronunciamento da deputada Josi Nunes (PMDB) que comentou que as medidas anunciadas pelo atual governo como a decretação do estado de emergência, a terceirização da gestão dos hospitais públicos e a contratação da Pró-Saúde Associação Beneficente se revelaram um equívoco.

“O que impressiona é que, no final do governo Carlos Gaguim (PMDB), fomos execrados por conta da saúde. O novo governo tomou posse há mais de ano, promessas e mais promessas foram feitas e não vimos resultados práticos”, afirmou. A deputada acrescentou ainda que, na época da terceirização, contestou a medida “após duvidoso decreto de estado de emergência, uma vez que o modelo de gestão já tinha sido testado e não foi aprovado”, esclarece.

Conforme a assessoria de comunicação da assembleia Legislativa (AL), Josi lembrou que, no final do ano passado, solicitou ao Executivo informações sobre a composição da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização dos Contratos de Gerenciamento firmado entre a Secretaria da Saúde e a Pró-Saúde. “Será que aconteceu essa fiscalização?”, questionou a parlamentar.

No final, ela citou denúncia da imprensa. “A denúncia informa que hoje não há medicamentos, luvas, equipamentos entre outros itens no Hospital Geral de Palmas. Perguntou a deputada, “como fica a saúde, senhor governador?”.

Sobre o assunto, o deputado Sargento Aragão (PPS) reforçou as críticas ao governo. Ele lembrou que também questionou a decretação de estado de calamidade pública na Saúde e a terceirização do setor. Na época, ele disse que solicitou ao Ministério Público Federal, Conselho Nacional dos Ministérios Públicos e à Polícia Federal providências quanto à constitucionalidade das medidas.

“No caso da calamidade pública, o governo teve que voltar atrás. A privatização foi mantida e o resultado da calamidade vemos agora”, disse Aragão.

“É bom lembrar o que o governador Siqueira Campos (PSDB) disse ao assumir o governo”, acrescentou o deputado Stalin Bucar (PR). “Ele disse que se não roubar e não deixar roubar, a saúde vai funcionar”, frisou Stalin.

Na defesa do governo, o deputado José Bonifácio (PR) reconheceu os problemas da pasta, mas lembrou que eles não são exclusivos do governo do Estado. “O governador Siqueira Campos (PSDB) ainda tem quase três anos de mandato à frente, não está satisfeito com a situação, está lutando para revertê-la e vai dar a volta por cima”, disse o republicano. 

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