RAUPP VIRA MINISTRO DE DILMA.QUE PIADA
Raupp assume Ciência e Tecnologia com promessas e elogios a Dilma
Novo ministro promete apoio a instituto de pesquisa industrial nos moldes da Embrapa e acena com agenda cheia para o programa espacial brasileiro
Marco Antonio Raupp, novo ministro da Ciência de Tecnologia, toma posse: 'fã' de Dilma (Ichiro Guerra/Divulgação)
Com promessas e elogios à presidente Dilma Rousseff, o físico Marco Antonio Raupp tomou posse nesta quarta-feira como novo ministro da Ciência e Tecnologia. Ele substitui Aloizio Mercadante, que assume o Ministério da Educação.
Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, Raupp afirmou que seu principal desafio será levar inovação às empresas e aproximá-las dos institutos tecnológicos. "Inovação não é opção, é imperativo. Para que possamos conquistar o cenário global, a inovação precisa se tornar mania e obsessão de milhões", afirmou.
Entre ações estratégicas mencionadas por Raupp está a criação da Embrapi (Empresa Brasileira de Pesquisas Industriais), uma espécie de Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) do setor industrial. "Esse programa tem que ser efetivado definitivamente. O que a Embrapa fez pelo agronegócio a Embrapi vai fazer para o desenvolvimento industrial", disse. Segundo ele, há uma "exigência sem precedentes" para que o Ministério da Ciência e Tecnologia contribua para o desenvolvimento do Brasil.
Promessas — Ex-presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), de onde saiu para assumir o ministério, Raupp reconheceu a necessidade de mais recursos para o programa espacial brasileiro (o orçamento atual da AEB é de 200 milhões de reais) e disse estar preocupado com eventuais cortes no orçamento do ministério. "O orçamento de 2010 foi o maior da história, mas em 2011 caiu um pouco. Nós temos que buscar mais, dada a importância da Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento do país."
Isso não o impediu de fazer promessas. "Em 2013, teremos o primeiro foguete ucraniano Cyclone lançado a partir de Alcântara; em 2014, o primeiro satélite geoestacionário brasileiro; e em 2015, teremos o lançamento do Amazônia 1, um satélite inteiramente brasileiro." Raupp também mandou um recado à "comunidade espacial". "Acompanharei de perto as alterações no nosso programa. O Brasil terá a projeção espacial que precisa e merece."
Orçamento — Sobre críticas à atuação do ministério no monitoramento de desastres naturais, Raupp disse que o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) "está organizado." De acordo com ele, no entanto, é preciso "estreitar a relação entre o sistema de alerta com as demais pastas. Nosso trabalho já está quase terminado e já está funcionando parcialmente", garantiu.
Ao final do discurso, Raupp mostrou-se bem menos "técnico" do que seu perfil de cientista pode sugerir: "Permita-me uma confidência, presidente: participei de várias reuniões ministeriais e fiquei impressionado. Eu já era seu fã, e agora sou mais ainda."
(Com reportagem de Luciana Marques)
Novo ministro promete apoio a instituto de pesquisa industrial nos moldes da Embrapa e acena com agenda cheia para o programa espacial brasileiro
Marco Antonio Raupp, novo ministro da Ciência de Tecnologia, toma posse: 'fã' de Dilma (Ichiro Guerra/Divulgação)
Com promessas e elogios à presidente Dilma Rousseff, o físico Marco Antonio Raupp tomou posse nesta quarta-feira como novo ministro da Ciência e Tecnologia. Ele substitui Aloizio Mercadante, que assume o Ministério da Educação.
Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, Raupp afirmou que seu principal desafio será levar inovação às empresas e aproximá-las dos institutos tecnológicos. "Inovação não é opção, é imperativo. Para que possamos conquistar o cenário global, a inovação precisa se tornar mania e obsessão de milhões", afirmou.
Entre ações estratégicas mencionadas por Raupp está a criação da Embrapi (Empresa Brasileira de Pesquisas Industriais), uma espécie de Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) do setor industrial. "Esse programa tem que ser efetivado definitivamente. O que a Embrapa fez pelo agronegócio a Embrapi vai fazer para o desenvolvimento industrial", disse. Segundo ele, há uma "exigência sem precedentes" para que o Ministério da Ciência e Tecnologia contribua para o desenvolvimento do Brasil.
Promessas — Ex-presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), de onde saiu para assumir o ministério, Raupp reconheceu a necessidade de mais recursos para o programa espacial brasileiro (o orçamento atual da AEB é de 200 milhões de reais) e disse estar preocupado com eventuais cortes no orçamento do ministério. "O orçamento de 2010 foi o maior da história, mas em 2011 caiu um pouco. Nós temos que buscar mais, dada a importância da Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento do país."
Isso não o impediu de fazer promessas. "Em 2013, teremos o primeiro foguete ucraniano Cyclone lançado a partir de Alcântara; em 2014, o primeiro satélite geoestacionário brasileiro; e em 2015, teremos o lançamento do Amazônia 1, um satélite inteiramente brasileiro." Raupp também mandou um recado à "comunidade espacial". "Acompanharei de perto as alterações no nosso programa. O Brasil terá a projeção espacial que precisa e merece."
Orçamento — Sobre críticas à atuação do ministério no monitoramento de desastres naturais, Raupp disse que o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) "está organizado." De acordo com ele, no entanto, é preciso "estreitar a relação entre o sistema de alerta com as demais pastas. Nosso trabalho já está quase terminado e já está funcionando parcialmente", garantiu.
Ao final do discurso, Raupp mostrou-se bem menos "técnico" do que seu perfil de cientista pode sugerir: "Permita-me uma confidência, presidente: participei de várias reuniões ministeriais e fiquei impressionado. Eu já era seu fã, e agora sou mais ainda."
(Com reportagem de Luciana Marques)
Comentários
Postar um comentário
TODOS OS COMENTÁRIOS SÃO BEM VINDOS.MAS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE QUEM OS ESCREVE!