LUPI O CARA QUE AMA DILMA
Procuradoria vai investigar Ministério do Trabalho
Reportagem de ISTOÉ mostrando extorsão para o funcionamento de sindicatos leva a oposição exigir a abertura de inquérito
ISTOÉ Online
A bancada do PPS recorreu à Procuradoria da República no Distrito Federal para investigar a denúncia de que assessores do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, estariam cobrando R$ 1 milhão de propina para a concessão de cartas sindicais, o documento que autoriza o funcionamento de um sindicato. Na edição dessa semana de ISTOÉ, o sindicalista Irmar Batista, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Reparação de Veículos de São Paulo, relata como o ex-policial e assessor de Lupi, Eudes Carneiro, lhe pediu R$ 1 milhão na sala de reuniões da Secretaria de Relações do Trabalho, na sede do Ministério. A proposta foi feita em 2008 e o sindicalista se recusou a pagar a propina. Até hoje a carta sindical não foi assinada.
O depoimento de Batista reafirma o que já fora denunciado pelo sindicalista João Carlos Cortez em reportagem de ISTOÉ de 23 de novembro. De Cortez, o mesmo assessor de Lupi teria pedido 60% do imposto sindical para conceder a autorização de funcionamento da entidade por ele dirigida. O dinheiro deveria ser repassado à Força Sindical, central ligada ao PDT, partido do ministro Lupi. No Ministério Público do trabalho já existe uma investigação sobre as propinas cobradas pelos assessores de Lupi para o reconhecimento de entidades sindicais. Uma comissão formada por 16 procuradores investiga o caso a partir de reportagens divulgadas por ISTOÉ desde agosto.
Clique nos links e leia as reportagens na íntegra.
O homem da mala
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O lero-lero de Lupi
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Eles fabricam sindicatos
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