OS CEM DIAS DO GOVERNO DILMA
Os 100 primeiros dias de governo Dilma
18:27, 10/04/2011 REDAÇÃO ÉPOCA BRASIL TAGS: 100411, CHINA, CORREIO BRAZILIENSE, DILMA ROUSSEFF, ÉPOCA, FOLHA DE S. PAULO, LULA, O ESTADO DE S.PAULO
Dilma Rousseff completou 100 dias na Presidência da República neste domingo (10). A data mereceu, como esperado, reportagens especiais em diversos veículos. A avaliação geral é de que a presidente conseguiu impor sua marca, adotando postura bem diferente de seu antecessor. Ao contrário de Lula, Dilma adotou a tática da discrição: falar e agir apenas quando julgar necessário.
A reportagem da revista ÉPOCA que está nas bancas (no site, exclusivo para assinantes) conta uma das técnicas que ajudaram Dilma a deixar de ser a gestora das “broncas histéricas” temida na Esplanada dos Ministérios para se tornar a presidente sóbria e equilibrada: a meditação transcendental. O texto afirma que o primeiro grande teste de Dilma será nesta semana, na viagem à China.
É, portanto, uma presidente sóbria e um serviço diplomático modulado a ela que desembarcam na China nesta semana, ao lado de uma comitiva com 300 empresários, para uma visita ao colosso que está conquistando agressivamente a economia mundial – e a do Brasil não é exceção. Será o primeiro grande teste da presidente no plano internacional.
Outra reportagem de ÉPOCA para saber um pouco mais sobre os bastidores do governo Dilma é o perfil de Giles Carriconde Azevedol o discreto chefe de gabinete pessoal da presidente.
Cabe a Azevedo, entre muitas tarefas, levar à presidente, uma vez por semana, uma proposta de agenda. É ele quem decide sobre os muitos pedidos de audiência – dos ministros, dos lobistas de grandes empresas cujos presidentes querem cumprimentar a dona da casa. Embora a decisão vá ser dela, é um poder considerável.
Para os próximos 1.360 dias de seu mandato, desenha-se no horizonte de Dilma um cenário de turbulência econômica, diz a reportagem do Correio Braziliense:
Ao completar 100 dias, marca simbólica que assessores e ministros rejeitam, o governo ainda se debate para encontrar a afinação ideal entre a popularidade nas alturas e a necessidade de se tocar nas feridas até aqui colocadas: inflação em disparada, queda vertiginosa do dólar e reformas que fazem arrepiar quase todos os 594 parlamentares do Congresso Nacional.
Os desafios econômicos também foram destacados pelo Estadão, na reportagem Inflação assombra e câmbio desafia:
“Os 100 primeiros dias da gestão Dilma mostram um governo sistematicamente equivocado no diagnóstico dos problemas mais graves da economia: a inflação tem sido recorrentemente negligenciada e o IPCA de março é mais uma prova disso. O ajuste fiscal é tratado com desdém e já foi esquecido. E o BC jogar a tolha para a meta deste ano é um fato inédito, basicamente por ter instrumentos para tentar evitar isso e não querer usá-los”, disse Sérgio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados
Na Folha, o tom também é de preocupação com o cenário econômico. Para facilitar a visualização dos principais fatos desses cem dias, há um infográfico (para vê-lo no site, Ctrl + + para aumentar o tamanho, para facilitar a leitura):
Houve mudanças na política econômica, motivo de desconforto entre analistas e investidores. Foi anunciado um corte de gastos públicos, seguido por uma injeção de dinheiro no estatal BNDES; o Banco Central indicou que deixará a inflação ultrapassar a meta do ano para não sacrificar o crescimento da renda. A inflação espreita.
Os resultados, até agora, não entusiasmam. As expectativas para o aumento de preços seguem em alta, inclusive para 2012, enquanto projeções para expansão da economia estão em queda.
18:27, 10/04/2011 REDAÇÃO ÉPOCA BRASIL TAGS: 100411, CHINA, CORREIO BRAZILIENSE, DILMA ROUSSEFF, ÉPOCA, FOLHA DE S. PAULO, LULA, O ESTADO DE S.PAULO
Dilma Rousseff completou 100 dias na Presidência da República neste domingo (10). A data mereceu, como esperado, reportagens especiais em diversos veículos. A avaliação geral é de que a presidente conseguiu impor sua marca, adotando postura bem diferente de seu antecessor. Ao contrário de Lula, Dilma adotou a tática da discrição: falar e agir apenas quando julgar necessário.
A reportagem da revista ÉPOCA que está nas bancas (no site, exclusivo para assinantes) conta uma das técnicas que ajudaram Dilma a deixar de ser a gestora das “broncas histéricas” temida na Esplanada dos Ministérios para se tornar a presidente sóbria e equilibrada: a meditação transcendental. O texto afirma que o primeiro grande teste de Dilma será nesta semana, na viagem à China.
É, portanto, uma presidente sóbria e um serviço diplomático modulado a ela que desembarcam na China nesta semana, ao lado de uma comitiva com 300 empresários, para uma visita ao colosso que está conquistando agressivamente a economia mundial – e a do Brasil não é exceção. Será o primeiro grande teste da presidente no plano internacional.
Outra reportagem de ÉPOCA para saber um pouco mais sobre os bastidores do governo Dilma é o perfil de Giles Carriconde Azevedol o discreto chefe de gabinete pessoal da presidente.
Cabe a Azevedo, entre muitas tarefas, levar à presidente, uma vez por semana, uma proposta de agenda. É ele quem decide sobre os muitos pedidos de audiência – dos ministros, dos lobistas de grandes empresas cujos presidentes querem cumprimentar a dona da casa. Embora a decisão vá ser dela, é um poder considerável.
Para os próximos 1.360 dias de seu mandato, desenha-se no horizonte de Dilma um cenário de turbulência econômica, diz a reportagem do Correio Braziliense:
Ao completar 100 dias, marca simbólica que assessores e ministros rejeitam, o governo ainda se debate para encontrar a afinação ideal entre a popularidade nas alturas e a necessidade de se tocar nas feridas até aqui colocadas: inflação em disparada, queda vertiginosa do dólar e reformas que fazem arrepiar quase todos os 594 parlamentares do Congresso Nacional.
Os desafios econômicos também foram destacados pelo Estadão, na reportagem Inflação assombra e câmbio desafia:
“Os 100 primeiros dias da gestão Dilma mostram um governo sistematicamente equivocado no diagnóstico dos problemas mais graves da economia: a inflação tem sido recorrentemente negligenciada e o IPCA de março é mais uma prova disso. O ajuste fiscal é tratado com desdém e já foi esquecido. E o BC jogar a tolha para a meta deste ano é um fato inédito, basicamente por ter instrumentos para tentar evitar isso e não querer usá-los”, disse Sérgio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados
Na Folha, o tom também é de preocupação com o cenário econômico. Para facilitar a visualização dos principais fatos desses cem dias, há um infográfico (para vê-lo no site, Ctrl + + para aumentar o tamanho, para facilitar a leitura):
Houve mudanças na política econômica, motivo de desconforto entre analistas e investidores. Foi anunciado um corte de gastos públicos, seguido por uma injeção de dinheiro no estatal BNDES; o Banco Central indicou que deixará a inflação ultrapassar a meta do ano para não sacrificar o crescimento da renda. A inflação espreita.
Os resultados, até agora, não entusiasmam. As expectativas para o aumento de preços seguem em alta, inclusive para 2012, enquanto projeções para expansão da economia estão em queda.
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