PAPA BENTO XVI PEDE VOTO PRA JOSÉ SERRA! É VITÓRIA DO BEM!
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Importantíssimo: Papa Bento XVI acaba de pronunciar discurso sobre a situação política brasileira
Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia(…)
Hoje às 7 horas da manhã (horário de Brasília) o Papa Bento XVI recebeu em Roma os bispos da Regional Nordeste 5 (Bispos do Maranhão) e tratou da defesa da vida e do dever dos bispos de, sempre que necessário, se pronunciarem sobre eleições.
O que nos enche de alento é que o Sumo Pontífice – sem mencionar nomes – atacou projetos de direitos humanos (leia-se PNDH-3) que ferem o direito fundamental à vida:
Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38).
Outro trecho importante:
Em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. Gaudium et Spes, 75).
E também:
Ao defender a vida não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo. (cf. Evangelium vitæ, 82).
Por fim, o Papa considera a questão dos símbolos religiosos:
Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara (…)?
Leia abaixo a íntegra do discurso:
Amados Irmãos no Episcopado,
Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.
Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.
Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.
Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf.Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).
Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38).
Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).
Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o “Compêndio da Doutrina Social da Igreja”» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).
Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).
Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.
Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.
Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.
Fonte: http://press.catholica.va/news_services/bulletin/news/26281.php?index=26281&lang=po (Os grifos são nossos).
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MOSTRA A TODOS QUE A IGREJA NÃO É E NUNCA VAI SER A FAVOR DA MORTE, QUE É UM PRESENTE DE DEUS E SÓ ELE PODE NOS TIRAR.
O LULA DISSE UM A FRASE QUE ME CHAMOU A ATENÇÃO , QUANDO PERGUNTADO SOBRE O PRONUNCIAMENTO DO PAPA.
ELE DISSE QUE O PAPA NÃO DISSE NADA DE DIFERENTE, POR QUE A 2000 ANOS ATRAS QUE A IGREJA SEMPRE FALOU ASSIM. GLÓRIA A DEUS. NOSSA IGREJA É CONHECIDA POR DEFENDER A VIDA E OS VALORES DEIXADOS POR DEUS..
Sabemos que a elite solicita e tenta colocar na cabeça das pessoas que devemos votar em Serra e que ele do mau é o menor. Não acredito nesta possiilidade! Pois, em entrevista na TVE Álvaro Nunes, senador eleito, deixou bem claro que Serra é um cara que muda de opinião com muita facilidade (palavras dele). E ai, em quem confiar?
Do outro lado, temos Dilma Russeff, que pretende assim o PNDH – 3. O fácil é simples! Da mesma maneira que tiramos Fernando Collor, certamente, podemos tirar Dilma do governo caso aconteça a assinatura deste projeto.
Nós Católicos precisamos trabalhar com a melhor ferramenta que temos o boca-a-boca, para retirar Dilma ou quem quer que seja do governo, caso assine este instrumento de morte.
A doutrina católica sobre o “duplo efeito de ato humano” — ou “teoria do mal menor”
2) Cada um é livre de votar em quem bem entender, respondendo pelas conseqüências de seus atos;
3) Não sou “serrista” nem “dilmista” — nenhum dos dois é santo de minha devoção… (um dos e-mails afirmava “que não há santos nestas eleições…”);
4) Apenas procuro informar, baseado em documentos sérios, que, se aplicado, o programa do PT acarretará graves malefícios para a Igreja, o País e as famílias;
5) Sei perfeitamente que o “outro lado” não é o ideal para o Brasil, mas, entre o “mal maior” e o “mal menor”, não podemos favorecer o pior. É claro que também não podemos ser cúmplices do mal menor, mas evitemos primeiro o mal maior e depois cuidaremos do menor. Como bem se expressou o Bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, “de dois males, o menor”. O Prelado deixou claro que não se pode escolher um candidato de partido que tenha em seu programa, por exemplo, o objetivo de legalizar o aborto.
Pe. Heriberto Jone O.M.Cap.
Doutor em Direito Canônico e professor de Teologia
Traduzido da 10ª edição original e adaptado às prescrições do Concílio Plenário
bem como ao Código Civil Brasileiro, pelo Pe. Roberto Fox S.J.
Edições A NAÇÃO – Porto Alegre, Tip. do Centro, 1943.
b) O efeito bom e o efeito mau, que se seguem da ação, devem ser igualmente imediatos. [Comento: evitar um mal maior para o País].
Se o efeito bom se seguisse do efeito mau, este seria diretamente intencionado como meio ilícito, o que nunca é permitido, nem ainda em vista de um fim bom.
c) A intenção só pode visar o efeito bom. [Comento: eleger o menos mau].
Portanto se o efeito bom se pode obter por meios que não acarretam consequências más, devem-se escolher estes meios.
d) Deve haver causa suficiente para se permitir o efeito mau. [Comento: defender a Igreja e sua doutrina autêntica das perseguições religiosas e de deformações doutrinárias, por exemplo].
Esta causa deve ser de peso tanto maior quanto pior, mais certo e mais imediato for o efeito mau e quanto maiores forem as obrigações pessoais (piedade, contrato) de impedi-lo e quanto maior for a probabilidade de que o efeito mau não se siga, omitida a ação. (p. 21 – 22)
FONTE: http://blogdafamiliacatolica.blogspot.com/
Com isso deu um tiro no próprio pé e caiu de boca no chão.
Tropeçam na própria ansiedade de usurpação do poder.