ENTREVISTA DO GOVERNADOR GAGUIM PARA ANTONIO GUIMARAES
COLETIVA CONCEDIDA HOJE PARA A IMPRENSA TOCANTINENSE POR CARLOS HENRIQUE AMORIM O GOVERNADOR GAGUIM
PERGUNTAS MAIS RELEVANTES DE ANTONIO GUIMARAES E JORNALISTA EDSON DO PARALELO TREZE.
NA OCASIÃO O JORNALISTA ANTONIO GUIMARÃES FEZ SABER AO GOVERNADOR DA PERSEGUIÇÃO E FALTA DE PAGAMENTO DE MATEUS JUNIOR O PÉSSIMO SECRETÁRIO DE COMUNICAÇÃO DO TOCANTINS CONTRA OS PEQUENOS JORNAIS E CONTRA IMPRENSA SÉRIA.
JORNALISTA ANTONIO GUIMARÃES - PALMAS TOCANTINS.
PERGUNTAS MAIS RELEVANTES DE ANTONIO GUIMARAES E JORNALISTA EDSON DO PARALELO TREZE.
NA OCASIÃO O JORNALISTA ANTONIO GUIMARÃES FEZ SABER AO GOVERNADOR DA PERSEGUIÇÃO E FALTA DE PAGAMENTO DE MATEUS JUNIOR O PÉSSIMO SECRETÁRIO DE COMUNICAÇÃO DO TOCANTINS CONTRA OS PEQUENOS JORNAIS E CONTRA IMPRENSA SÉRIA.
JORNALISTA ANTONIO GUIMARÃES - PALMAS TOCANTINS.
Gaguim anuncia estudo para realização de concursos e diz que, em 1 ano, 70% dos servidores serão concursados
11/06/10 18h22
ANTONIO GUIMARÃES
Da RedaçãoDO JFBV
O governador do Estado, Carlos Henrique Gaguim (PMDB), anunciou nesta sexta-feira, 11, que sua equipe está estudando medidas para a realização de concursos públicos para atender a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) - que concedeu prazo de um ano para que o governo resolva o problema dos servidores comissionados contratados através de lei considerada inconstitucional.
Gaguim afirmou que já chamou sua equipe, incluindo a Casa Civil e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), para que seja realizado um levantamento das demandas em cada setor. “Vamos estar abrindo concursos públicos nas diversas pastas”, apontou. Estes concursam visam, segundo disse, efetivar os servidores para os cargos hoje em comissão.
O secretário-chefe da Casa Civil, Antônio Lopes Braga Júnior , enfatizou que é legal a realização de concurso público mesmo estando em processo pré-eleitoral. Ele reforçou que a lei permite abertura e a realização dos certamente, ficando proibida apenas a homologação e posse dos aprovados. A idéia do governo, conforme destacou, é agilizar o máximo possível os certamente para que, passado o período eleitoral, haja tempo suficiente – dentro do prazo de um ano concedido pelo STF – para finalizar os concursos.
Na entrevista, Gaguim mais uma vez relatou as medidas que o governo vinha adotando, antes do julgamento, para minimizar os impactos. Ele lembrou da homologação e convocação dos aprovados dos certames como o da da Saúde e da Educação, que ainda estão em aberto – e frisou que todas as medidas adotadas vinham sendo repassadas ao STF pela Procuradoria.
Também falou sobre o empenho que o Estado estaria tendo com relação ao concurso do quadro geral, enfatizando, e mostrando decisão judicial, que proíbe que o executivo dê andamento ao certame.
PSDBTambém não faltaram alfinetadas para o autor da ação contra a lei que autorizou a recontratação dos comissionados, o PSDB. “Eu discordo plenamente daqueles que chamaram os nossos comissionados de fantasmas, daqueles que tentaram denegrir a imagem dos nossos funcionários que tanto ajudaram esse Estado”, disse Gaguim, se referindo a argumentos da defesa do partido durante o julgamento.
Ele fez questão de enfatizar a importância dos servidores comissionados para o desenvolvimento do Estado.
Por outro lado, garantiu que em atendimento à Justiça, em um ano o Estado terá 70% dos seus servidores públicos na condição de concursados. “Isso quer dizer o quê? O Estado vai crescer, vamos abrir mais colégios, mais Adapecs, a Polícia Militar mais efetiva. Isso vais fazer com que os comissionados que estão hoje possam ter a garantia dos seus empregos”, disse.
Por diversas vezes ele invocou falas dos ministros do Supremo ditas durante o julgamento, enaltecendo a atuação do Estado e eximindo sua administração da responsabilidade pelo impasse com os servidores.
Também atribuiu á atuação do Estado a decisão favorável obtida. “Foi através desse trabalho nosso, através da nossa Procuradoria, do nosso procurador e dos nossos advogados”, considerou.
MPE
O governador também aproveitou a ocasião para sair em defesa do Ministério Público Estadual (MPE), cuja atuação foi criticada pelo Supremo, sob alegação de omissão diante das irregularidades cometidas pelo Estado. Gaguim, ao contrário, enalteceu o trabalho do procurador geral de Justiça , Clenan Renault, e do promotor Cesar Simoni, exemplificando cobranças feitas pelos dois ao governo no sentido de solucionar os impasses.
Segundo Gaguim, atualmente há 21 mil servidores comissionados “tocando a máquina pública em todo Estado, em diversas áreas”.
Cabos eleitorais
Sobre as críticas dos ministros quanto ao uso dos servidores comissionados como cabos eleitorais em campanha, Gaguim reagiu ao questionamento da imprensa afirmando que em seu governo essa é "uma prática proibida". “O funcionário público está proibido de estar fazendo campanha política dentro do seu órgão ou usando a máquina pública”, disse. Ele lembrou que realizou reunião com sua equipe de secretários na qual diz ter proibido a participação dos servidores em questões políticas. “Esses funcionários não são cabos eleitorais. Esses funcionários são gente que ajudaram a construir esse Estado”, considerou.
Mais uma vez, atacando o PSDB, disse ficar triste “ao ver as pessoas que usaram essas pessoas agora querer fazer com que essas famílias, esses pais de família, possam ser aqui pichados como cabos eleitorais”.
SindicatosA atuação dos sindicatos se servidores estaduais não ficou de fora. Gaguim agradeceu a "sensibilidade" deles e a mobilização pelo resultado positivo da ação.
Da RedaçãoDO JFBV
O governador do Estado, Carlos Henrique Gaguim (PMDB), anunciou nesta sexta-feira, 11, que sua equipe está estudando medidas para a realização de concursos públicos para atender a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) - que concedeu prazo de um ano para que o governo resolva o problema dos servidores comissionados contratados através de lei considerada inconstitucional.
Gaguim afirmou que já chamou sua equipe, incluindo a Casa Civil e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), para que seja realizado um levantamento das demandas em cada setor. “Vamos estar abrindo concursos públicos nas diversas pastas”, apontou. Estes concursam visam, segundo disse, efetivar os servidores para os cargos hoje em comissão.
O secretário-chefe da Casa Civil, Antônio Lopes Braga Júnior , enfatizou que é legal a realização de concurso público mesmo estando em processo pré-eleitoral. Ele reforçou que a lei permite abertura e a realização dos certamente, ficando proibida apenas a homologação e posse dos aprovados. A idéia do governo, conforme destacou, é agilizar o máximo possível os certamente para que, passado o período eleitoral, haja tempo suficiente – dentro do prazo de um ano concedido pelo STF – para finalizar os concursos.
Na entrevista, Gaguim mais uma vez relatou as medidas que o governo vinha adotando, antes do julgamento, para minimizar os impactos. Ele lembrou da homologação e convocação dos aprovados dos certames como o da da Saúde e da Educação, que ainda estão em aberto – e frisou que todas as medidas adotadas vinham sendo repassadas ao STF pela Procuradoria.
Também falou sobre o empenho que o Estado estaria tendo com relação ao concurso do quadro geral, enfatizando, e mostrando decisão judicial, que proíbe que o executivo dê andamento ao certame.
PSDBTambém não faltaram alfinetadas para o autor da ação contra a lei que autorizou a recontratação dos comissionados, o PSDB. “Eu discordo plenamente daqueles que chamaram os nossos comissionados de fantasmas, daqueles que tentaram denegrir a imagem dos nossos funcionários que tanto ajudaram esse Estado”, disse Gaguim, se referindo a argumentos da defesa do partido durante o julgamento.
Ele fez questão de enfatizar a importância dos servidores comissionados para o desenvolvimento do Estado.
Por outro lado, garantiu que em atendimento à Justiça, em um ano o Estado terá 70% dos seus servidores públicos na condição de concursados. “Isso quer dizer o quê? O Estado vai crescer, vamos abrir mais colégios, mais Adapecs, a Polícia Militar mais efetiva. Isso vais fazer com que os comissionados que estão hoje possam ter a garantia dos seus empregos”, disse.
Por diversas vezes ele invocou falas dos ministros do Supremo ditas durante o julgamento, enaltecendo a atuação do Estado e eximindo sua administração da responsabilidade pelo impasse com os servidores.
Também atribuiu á atuação do Estado a decisão favorável obtida. “Foi através desse trabalho nosso, através da nossa Procuradoria, do nosso procurador e dos nossos advogados”, considerou.
MPE
O governador também aproveitou a ocasião para sair em defesa do Ministério Público Estadual (MPE), cuja atuação foi criticada pelo Supremo, sob alegação de omissão diante das irregularidades cometidas pelo Estado. Gaguim, ao contrário, enalteceu o trabalho do procurador geral de Justiça , Clenan Renault, e do promotor Cesar Simoni, exemplificando cobranças feitas pelos dois ao governo no sentido de solucionar os impasses.
Segundo Gaguim, atualmente há 21 mil servidores comissionados “tocando a máquina pública em todo Estado, em diversas áreas”.
Cabos eleitorais
Sobre as críticas dos ministros quanto ao uso dos servidores comissionados como cabos eleitorais em campanha, Gaguim reagiu ao questionamento da imprensa afirmando que em seu governo essa é "uma prática proibida". “O funcionário público está proibido de estar fazendo campanha política dentro do seu órgão ou usando a máquina pública”, disse. Ele lembrou que realizou reunião com sua equipe de secretários na qual diz ter proibido a participação dos servidores em questões políticas. “Esses funcionários não são cabos eleitorais. Esses funcionários são gente que ajudaram a construir esse Estado”, considerou.
Mais uma vez, atacando o PSDB, disse ficar triste “ao ver as pessoas que usaram essas pessoas agora querer fazer com que essas famílias, esses pais de família, possam ser aqui pichados como cabos eleitorais”.
SindicatosA atuação dos sindicatos se servidores estaduais não ficou de fora. Gaguim agradeceu a "sensibilidade" deles e a mobilização pelo resultado positivo da ação.
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