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Moro atribui críticas a prisões à existência de ‘presos ilustres’

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Moro atribui críticas a prisões à existência de ‘presos ilustres’ Em artigo em VEJA desta semana, juiz defende prisões preventivas feitas no âmbito da Operação Lava Jato Por  Da redação access_time 4 mar 2017, 07h59 chat_bubble_outline more_horiz RIO DE JANEIRO, 04.12.2014: CORRUPÇÃO/JUSTIÇA - O juiz federal de Curitiba Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, participa do Seminário Nacional sobre Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, no Rio de Janeiro. (Foto: Ricardo Borges/Folhapress) Em artigo publicado na edição de VEJA desta semana, o juiz  Sergio Moro , responsável pela  Lava Jato  na primeira instância, diz que as críticas feitas às prisões preventivas da operação não são decorrentes da “ quantidade, a duração ou as colaborações decorrentes” delas, mas “à qualidade  dos presos provisórios”. “O problema não são as 79 prisões ou os atualmente sete presos sem julgamento, mas sim que se trata de presos ilustres. Por exemplo, um dirigente de empreiteir

TSE: o mandato de Temer na corda-bamba

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TSE: o mandato de Temer na corda-bamba por Redação —  publicado  04/03/2017 00h27,  última modificação  03/03/2017 14h46 Depoimentos de executivos da Odebrecht complicam a chapa Dilma-Temer. A pressão só aumenta e logo cai o sigilo das delações... in Share Beto Barata / PR Temer: agora o alvo é ele Leia também Chapa Dilma-Temer comprou apoio do PDT por 4 milhões de reais, diz delator Aécio e aliados receberam 9 milhões de reais em caixa 2, diz delator Aberta pelo PSDB em dezembro de 2014 após a reeleição de Dilma Rousseff (PT), a ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a  cassação da chapa formada por ela e Michel Temer  (PMDB) ficou em segundo plano no debate político após o impeachment. O processo transcorre na Justiça Eleitoral e chegou um ponto nevrálgico neste março: executivos da Odebrecht começaram a prestar depoimentos e fizeram acusações que, se comprovadas, podem de fato levar à cassação da chapa, e à consequente remo

Temer tenta reagir à queda de escudeiros peemedebistas

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Temer tenta reagir à queda de escudeiros peemedebistas Alan Marques - 27.out.2016/Folhapress O presidente Michel Temer, o ministro licenciado Eliseu Padilha e o ex-ministro Geddel Vieira Lima MARINA DIAS DE BRASÍLIA 01/03/2017   02h00 Compartilhar 2,5 mil Mais opções PUBLICIDADE Em 12 de maio, quando assumiu interinamente a Presidência, Michel Temer se cercava de quatro peemedebistas de sua confiança: Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), Romero Jucá (Planejamento), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Parceria de Investimento). Às portas de o presidente completar um ano no cargo, dois caíram (Geddel e Jucá),  um está licenciado  e debaixo de acusações (Padilha) e outro já foi citado  na delação da Odebrecht  (Moreira). O presidente acredita que, apesar do desgaste, conseguirá uma sobrevida como inquilino do terceiro andar do Palácio do Planalto ao descentralizar as funções mais importantes de seu governo e, dessa forma, não depender de apenas

Caixa dois e propina na eleição Diante do que disseram Marcelo Odebrecht e seus auxiliares, o governo de Michel Temer vai procurar ganhar tempo contra a ameaça de cassação

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Caixa dois e propina na eleição Diante do que disseram Marcelo Odebrecht e seus auxiliares, o governo de Michel Temer vai procurar ganhar tempo contra a ameaça de cassação TALITA FERNANDES E BRUNO BOGHOSSIAN 03/03/2017 - 20h28 - Atualizado 03/03/2017 20h31 Compartilhar Assine já! SELEÇÃO O empreiteiro Marcelo Odebrecht. Sobre a campanha de 2014, ele atacou Dilma Rousseff e poupou Michel Temer e Aécio Neves (Foto: Rodolfo Buhrer / Reuters) O ministro Herman Benjamin já tinha deixado a sala do Tribunal Regional Federal no Rio de Janeiro quando a defesa do senador  Aécio Neves , do PSDB de Minas Gerais, pediu que o nome do parlamentar fosse suprimido das degravações. O advogado do partido, José Eduardo Alckmin, alegou que o relator havia impedido um dos depoentes, Benedicto Barbosa Silva Júnior, de continuar seu relato, no qual mencionou o pagamento de caixa dois para o tucano, à época candidato à Presidência da República. Benjamin interrompeu o dela

Odebrecht pagou às Farc para executar obras na Colômbia, diz revista

Odebrecht pagou às Farc para executar obras na Colômbia, diz revista DE SÃO PAULO 04/03/2017   17h15 Compartilhar 2 Mais opções PUBLICIDADE Em troca de "permissão" para executar obras em territórios dominados pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), a Odebrecht pagou aos guerrilheiros colombianos "mensalidades" que variavam de US$ 50 mil a US$ 100 mil nos últimos 20 anos, segundo a edição da revista "Veja" desta semana. Entre as obras em que houve tais pagamentos estão a construção da rodovia Ruta del Sol e o projeto de navegabilidade do rio Magdalena, ainda de acordo com a revista, que ouviu dois executivos e três advogados que, afirma, conhecem as operações internacionais da empreiteira. Os pagamentos às Farc teriam começado nos anos 1990, após dois funcionários da Odebrecht serem sequestrados pelos guerrilheiros e ficarem mais de um mês em um cativeiro na selva. Na ocasião, segundo "Veja", a empreiteira c

Índio deixa aldeia para estudar e desenvolve gramática do ingarikó

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dilsoN INGARIKÓ, 41 Índio deixa aldeia para estudar e desenvolve gramática do ingarikó (...) Depoimento a MARCELO TOLEDO ENVIADO ESPECIAL A BOA VISTA (RR) 04/03/2017   02h00 Compartilhar 643 Mais opções PUBLICIDADE RESUMO  O indígena deixou seu povo ainda criança para estudar. Muito ligado à avó, que acabara de morrer, seguiu para a capital de Roraima, Boa Vista, tentar encontrar onde o corpo dela fora enterrado, o que não conseguiu até hoje, três décadas depois. Trabalhou como garçom, limpador de panelas e de casas, antes de desenvolver a primeira gramática de seu povo, Ingarikó. Atualmente é secretário estadual do Índio. Eduardo Knapp/Folhapress Dilson Ingarikó, 41, atual secretário do Índio do Estado de Roraima * Sou de um povo na região da tríplice fronteira do Brasil com Venezuela e Guiana. Saí de lá com nove anos, para uma comunidade do povo macuxi, 80 km longe, em busca de estudo. A decisão foi motivada pelo sofrimento de meu pai. Ele era liderança