A conta dos empréstimos do BNDES para o Porto de Mariel não fecha Levantamento de VEJA revela que o volume de bens e serviços exportados para Cuba não condizem com os valores destinados para a obra Por: Leonardo Coutinho 30/08/2015 às 08:04 - Atualizado em 30/08/2015 às 08:04 Inaugurado em 2013, o Porto de Mariel, em Cuba, recebeu 682 milhões de dólares do BNDES. A obra é um dos segredos que serão desvendados pela CPI (Bloomberg/Getty Images) Desde a inauguração, em janeiro de 2014, do Porto de Mariel, em Cuba, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é questionado quanto aos critérios técnicos para o empréstimo de 682 milhões de dólares para a obra (cujo custo total foi de quase 1 bilhão de dólares), que ficou a cargo da empreiteira Odebrecht. A operação, feita com dinheiro dos contribuintes brasileiros, era vantajosa para o banco? Qual era o benefício econômico da obra para os interesses brasileiros? Por que o governo classificou o conteúdo do