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Citado na lista de Janot, Cunha diz que governo 'quer sócio na lama'

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Citado na lista de Janot, Cunha diz que governo 'quer sócio na lama' ANDRÉIA SADI DE BRASÍLIA 07/03/2015   10h28 Compartilhar 4,2 mil Tweetar 214 30 Mais opções PUBLICIDADE O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse neste sábado (7) à  Folha que o governo federal quer "sócio na lama", ao comentar o seu nome e de oposicionistas na lista de investigados da Procuradoria-Geral da República no caso Lava Jato. "O governo quer sócio na lama. Eu só entrei para poderem colocar Anastasia", ataca o deputado. Na lista divulgada nesta sexta-feira, o nome do senador e ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia foi incluído. Ele é braço direito de Aécio Neves, líder da oposição e adversário de Dilma em 2014. Cunha aparece citado em mesmo depoimento de Anastasia. Para o deputado, a peça da procuradoria é uma "piada" e foi uma "alopragem" de integrantes do governo, que, segundo acusa, teriam interferid

Na lista da Lava Jato enviada ao STF, Lázaro Botelho se diz surpreso e afirma que se trata apenas de "um pedido inicial de apuração"

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Na lista da Lava Jato enviada ao STF, Lázaro Botelho se diz surpreso e afirma que se trata apenas de "um pedido inicial de apuração" Da Redação A lista enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) com o pedido de abertura de inquéritos para investigar pessoas citadas em depoimentos na Operação Lava Jato consta, entre outros, nomes de senadores, deputados federais, ex-governadores e ex-ministros de Estado. O ministro do STF Teori Zavarski, que recebeu o documento encaminhado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, quebrou o sigilo e autorizou a instalação de 28 pedidos de abertura de inquéritos. Do Tocantins, apenas um parlamentar foi citado, Lázaro Botelho (PP). -  Confira a íntegra da petição do procurador-geral da Repúbica, Rodrigo Janot . Foto: Divulgação Lázaro Botelho, que disse que "confia na Justiça brasileira e tem a certeza de que será provado de que ele não tem nenhum envolvimento" Lázaro é um dos componentes da Comissão de Ética da Câm

Os rancores de Renan Incluído na lista da Operação Lava-Jato e com dificuldades para emplacar nomes em cargos estratégicos, o presidente do Senado se rebela contra o governo Izabelle Torres (izabelle@istoe.com.br)

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Os rancores de Renan Incluído na lista da Operação Lava-Jato e com dificuldades para emplacar nomes em cargos estratégicos, o presidente do Senado se rebela contra o governo Izabelle Torres (izabelle@istoe.com.br) O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) está acostumado a caminhar junto com o poder. Sua inclinação ao governismo o levou a conquistar papel de destaque em diferentes períodos da vida política brasileira e a desfrutar como poucos de prestígio e influência. Apesar de sua conhecida preferência pela situação, o presidente do Senado tem demonstrado que está disposto a se rebelar contra o governo Dilma Rousseff, do qual era um dos principais aliados. Na semana passada, o peemedebista devolveu a medida provisória da Desoneração, que aumentava a carga tributária das empresas e era considerada estratégica para o ajuste fiscal. O recado de Renan foi entendido por todos e comemorado pela oposição: as complicadas relações entre ele e o governo Dilma parecem agora ter chegado ao l

O homem da mala da Camargo Corrêa Por quatro décadas, o administrador João Paulo dos Santos distribuiu US$ 300 milhões em propinas em nome da empreiteira Camargo Corrêa. Agora, aos 82 anos, depois de se sentir traído por dirigentes da empresa, ele resolveu abrir o jogo

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O homem da mala da Camargo Corrêa Por quatro décadas, o administrador João Paulo dos Santos distribuiu US$ 300 milhões em propinas em nome da empreiteira Camargo Corrêa. Agora, aos 82 anos, depois de se sentir traído por dirigentes da empresa, ele resolveu abrir o jogo Claudio Dantas Sequeira (claudiodantas@istoe.com.br) O contador e administrador de empresas João Paulo dos Santos, 82 anos, trabalhou de 1951 a 1993 na Camargo Correa. Graças à eficiência do seu trabalho, tornou-se um homem de confiança de Sebastião Camargo, fundador da empresa. Ele ocupava a sala ao lado do gabinete do presidente e logo conquistaria outro privilégio que dá a medida da relação estabelecida com o todo poderoso da Camargo: recebeu a senha do cofre da empresa. Depois de obter essa distinção, passou a gerenciar as contas bancárias de todas as obras tocadas pela empreiteira. Oficialmente, Santos ocupou a diretoria financeira da empresa. Sua tarefa mais importante, porém, não foi registrada no expedi

Lista aprofunda a crise Relação encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF atinge a gestão de Dilma, amplia a divisão na base governista e leva os presidentes da Câmara e do Senado a partir para o confronto aberto contra o governo

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Lista aprofunda a crise Relação encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF atinge a gestão de Dilma, amplia a divisão na base governista e leva os presidentes da Câmara e do Senado a partir para o confronto aberto contra o governo Sérgio Pardellas (sergiopardellas@istoe.com.br) "A tarefa de governar faz-se, a cada dia, mais complexa e difícil”. As palavras são de Getúlio Vargas, no célebre discurso do dia 7 de setembro de 1938, durante o Estado Novo, mas poderiam muito bem ter sido proferidas por Dilma Rousseff. A presidente da República inicia a semana mergulhada numa crise política e institucional sem precedentes na era petista no poder. Nem no ápice do escândalo do mensalão o governo esteve tão isolado. Um distanciamento para o qual ele mesmo contribuiu, através de manobras políticas atabalhoadas e de sérios equívocos administrativos cometidos pela presidente e seus auxiliares desde o início do segundo mandato. Nos últimos dias, a crise ag