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John Kerry segue para a França para discutir crise na Ucrânia com ministro russo Secretário de Estado norte-americano decidiu, na metade do caminho de volta aos Estados Unidos, permanecer na Europa

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John Kerry segue para a França para discutir crise na Ucrânia com ministro russo Secretário de Estado norte-americano decidiu, na metade do caminho de volta aos Estados Unidos, permanecer na Europa O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry  (Gary Cameron/Reuters) Na metade do caminho de volta aos Estados Unidos da visita à Arábia Saudita, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, mudou de ideia e decidiu ficar na Europa para discussões sobre a crise na Ucrânia. Depois de voar de Riad, na Arábia Saudita, a Shannon, na Irlanda, para uma parada para reabastecimento neste sábado, o secretário decidiu que viajará para Paris para um encontro com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, agendado para a noite deste domingo. Kerry iria para a Europa só na terça-feira para uma reunião com os ministros das Relações Exteriores de países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Leia também: EUA devem deixar a Europa liderar diplomac

Putin e Obama discutem solução para crise da Crimeia Durante telefonema, presidente americano pediu para Rússia retirar as forças militares da fronteira com a Ucrânia

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Putin e Obama discutem solução para crise da Crimeia  Durante telefonema, presidente americano pediu para Rússia retirar as forças militares da fronteira com a Ucrânia Presidente americano pediu que Rússia evite "novas provocações"  (AFP) O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu nesta sexta-feira um telefonema do seu colega russo, Vladimir Putin, com quem discutiu uma possível “solução diplomática” para a crise na Ucrânia , informou a Casa Branca em comunicado. Obama, que hoje fez escala na Arábia Saudita após uma viagem pela Europa, pediu ao presidente russo para retirar suas tropas das fronteiras com a Ucrânia e a não “violar ainda mais a integridade territorial” do país, além de ter pedido para a Rússia evitar novas provocações, incluindo a “acumulação de forças em sua fronteira com a Ucrânia”. Leia também ONU aprova resolução contra anexação da Crimeia FMI anuncia pacote de ajuda financeira para Ucrânia 'Não haverá uma nova Guerra Fria',

Os 20 dias que mudaram o Brasil As radicalizações das forças políticas de direita e esquerda, a atuação dos conspiradores civis e militares e os equívocos políticos do governo João Goulart contribuíram para que, entre os dias 13 de março e 1º de abril de 1964, o golpe fosse consumado Sérgio Pardellas

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Os 20 dias que mudaram o Brasil As radicalizações das forças políticas de direita e esquerda, a atuação dos conspiradores civis e militares e os equívocos políticos do governo João Goulart contribuíram para que, entre os dias 13 de março e 1º de abril de 1964, o golpe fosse consumado Sérgio Pardellas Foi a partir de uma data associada ao mau agouro que a situação política do então presidente da República João Goulart se deterioraria e as forças golpistas civis e militares encontrariam solo fértil para, dali a 20 dias, articular e sacramentar sua deposição, que condenou o País a 20 anos de trevas. Eram 19h45 de uma sexta-feira 13 quando o nada supersticioso Jango, suando frio, ainda meio baqueado por uma queda de pressão horas antes, subiu ao palanque erguido na Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Enquanto aguardava o momento do seu pronunciamento, Jango fixou os olhos na multidão – cerca de 200 mil pessoas. A imensa maioria exibia cartazes com dizeres a seu favor. Em meio a

A herança de chumbo O almanaque do Golpe de 1964

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A herança de chumbo O almanaque do Golpe de 1964 Antonio Carlos Prado, Elaine Ortiz, Ana Weiss     As caras da crise Quem são os protagonistas da radicalização que levou ao golpe Ao se jogar as luzes sobre o golpe militar de 1964, tende-se a enxergar apenas as fardas e os coturnos. O fatídico golpe de 1º de abril, no entanto, teve a contribuição também de civis de diferentes espectros da esquerda e da direita. Os personagens que ilustram estas páginas, como Leonel Brizola, Carlos Lacerda, Miguel Arraes e Olímpio Mourão, ajudaram, seja com conspirações ou falas inflamadas, a sacudir a ordem institucional do País usando diferentes discursos. Tinham, porém, o mesmo desejo: implementar um projeto, cada um a seu modo, de poder no Brasil. Não à toa, às vésperas da deposição de João Goulart, já era dado como certo que aconteceria um golpe. Restava apenas saber se ele viria de um lado ou do outro. O que não se esperava, mesmo entre aqueles que se sagraram

Todos queriam um golpe Não foram só os militares que desprezaram as regras democráticas em 1964. Havia conspiradores na direita, na esquerda e nas entranhas do próprio governo João Goulart

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Todos queriam um golpe Não foram só os militares que desprezaram as regras democráticas em 1964. Havia conspiradores na direita, na esquerda e nas entranhas do próprio governo João Goulart Amauri Segalla e Pedro Marcondes de Moura Em 1964, o Brasil era um País enredado numa teia de conspirações. Tramava-se contra o governo de João Goulart, mas o próprio Jango quis corromper as regras da sucessão presidencial. Enquanto a direita urdia a tomada de poder, líderes da esquerda defendiam o fechamento do Congresso Nacional. Se os empresários lançaram uma campanha que incendiou militares, os estudantes da UNE cantaram uma música com o refrão “Não dá pra ter democracia se a barriga está vazia”. Ao mesmo tempo em que Gilberto Freyre celebrou o golpe, Darcy Ribeiro defendeu a resistência até a morte. O Brasil de 1964 era um balaio de ideias e correntes políticas, de líderes pertinazes e sabotadores empedernidos, e por isso mesmo a sociedade ansiava por mudanças, ainda que elas significa

MENSALÃO MINEIRO

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A um passo da impunidade Antonio Carlos Prado e Elaine Ortiz O Supremo Tribunal Federal, mais alto patamar do Poder Judiciário no País, decidiu na quinta-feira 27 que o ex-deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB) deverá ser julgado em primeira instância pela Justiça Federal de Minas Gerais – ele é processado por peculato e lavagem de dinheiro no esquema que ficou conhecido como mensalão tucano. Azeredo renunciou ao seu mandato e, assim, o STF entendeu que ele perdeu o direito ao foro privilegiado. Ao remeter o caso para a Justiça de Minas, o STF julgou de acordo com a regra e não com a exceção, como foi feito em relação a alguns réus do mensalão do PT. O problema é que, como os crimes atribuídos a Azeredo ocorreram na campanha eleitoral de 1998 e com o número de recursos que o ex-deputado terá à disposição a partir de agora, tudo indica que o caso caminhe para a prescrição. Ou seja, Azeredo deixou oito meses de mandato, mas deve conquistar a impunidade.

"Nós saímos daqui correndo, deixamos tudo para trás. A gente passou a viver com sofrimento" Aos 73 anos, a viúva do ex-presidente João Goulart fala dos dias que antecederam o golpe militar, revela como era a vida do casal e lembra a angústia dos anos de exílio Eliane Lobato (elianelobato@istoe.com.br)

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"Nós saímos daqui correndo, deixamos tudo para trás. A gente passou a viver com sofrimento" Aos 73 anos, a viúva do ex-presidente João Goulart fala dos dias que antecederam o golpe militar, revela como era a vida do casal e lembra a angústia dos anos de exílio Eliane Lobato (elianelobato@istoe.com.br) Viúva do ex-presidente João Goulart (1919/1976), Maria Thereza Goulart tem planos frugais para a segunda-feira 31 de março, data da efeméride dos 50 anos do golpe militar que depôs seu marido: viajará para Porto Alegre (RS) com a filha, Denise, e desfrutará do descanso com a família. Há quase meio século, em 1º de abril de 1964, ela, o marido e os dois filhos tiveram de sair às pressas do País em direção ao Uruguai, onde iriam se exilar. Antes de partirem de Porto Alegre, o então governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola (1922/2004) sugeriu um movimento de resistência ao golpe, mas Jango não consentiu por, entre outras coisas, temer um derramamento de sangue. São