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83% dos usuários brasileiros ficam alterados se esquecem o celular em casa

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83% dos usuários brasileiros ficam alterados se esquecem o celular em casa DENISE MOTA COLABORAÇÃO PARA A  FOLHA Você sente o chão se abrir sob seus pés diante da suspeita de estar sem celular? Você e a maioria: 83% dos brasileiros usuários de smartphones disseram se sentir "perdidos", "nervosos" ou "ansiosos" ao perceber que saíram sem o aparelho. Depoimento: Não dá pra não ter celular Apego exagerado ao celular não é doença, criticam especialistas Na pesquisa, feita em oito países pela revista "Time" e pela Qualcomm, 35% dos brasileiros disseram consultar o celular a cada dez minutos ou menos; e 74% afirmaram dormir com ele perto da cama. Comportamentos do tipo vêm sendo grosseiramente enfeixados sob o termo "nomofobia" (derivado do inglês, "no mobile", medo da falta do celular). Mas especialistas pedem calma com isso. Editoria de Arte/Editoria de Arte "A nomofobia é uma dependência patológica do celu

Cláudia Collucci estreia coluna de saúde no site da Folha

2012 - 04h04 Cláudia Collucci estreia coluna de saúde no site da Folha DE SÃO PAULO A jornalista Cláudia Collucci, repórter especial da  Folha , estreia hoje uma coluna sobre saúde no site da  Folha . A nova coluna tratará de políticas de saúde, pesquisas, negócios e dos bastidores do setor que representa 8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e movimenta R$ 160 bilhões. "É uma área muito complexa. Falta financiamento público, mas também faltam novos mecanismos de gestão para melhorar o que se tem. É a área mais mal avaliada pelo brasileiro e, ao mesmo tempo, uma das mais cobiçada pelos investidores estrangeiros", afirma Collucci, repórter de saúde há mais de uma década. Leia a coluna de estreia: Saúde e envelhecimento Mestre em História da Ciência pela PUC-SP e atualmente cursando pós-graduação em gestão em saúde na FGV, ela é autora de dois livros ("Quero ser Mãe" e "Por que a gravidez não vem?") e co-autora de outro ("Experime

Saúde pública deve considerar dados sobre o clima para prevenir doenças, diz OMS

/10/2012 - 15h44 Saúde pública deve considerar dados sobre o clima para prevenir doenças, diz OMS DA AGÊNCIA BRASIL A OMS (Organização Mundial da Saúde), no estudo Atlas da Saúde e do Clima, divulgado ontem (29), alerta que a saúde humana está ameaçada pelas mudanças climáticas. A publicação destaca que as secas, as inundações e os ciclones geram surtos epidêmicos de doenças, como diarreia, malária, dengue e meningite. No Atlas da Saúde e do Clima, há exemplos práticos de como adotar ações em saúde pública para prevenir os problemas causados pelas mudanças climáticas. A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que é fundamental prevenir e preparar a população. Segundo ela, as ações conjugadas dão vida "ao coração da saúde pública". "Informações sobre a variabilidade e mudanças climáticas são ferramentas poderosas que auxiliam as nossas tarefas", disse. A diretora-geral observou que, por enquanto, os dados dos serviços de informações sobre clima tê

Eleições e futurologia

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1/10/2012 - 03h30 Eleições e futurologia BRASÍLIA  - O mais divertido das eleições são os vaticínios peremptórios sobre seus efeitos futuros. Há vários e para todos os gostos. O PT está predestinado a ganhar o governo de São Paulo em 2014. O PSDB afundou-se em crise irreversível. Eduardo Campos será candidato a presidente em 2014 ou 2018, pois o PSB é um dos grandes vencedores neste ano. O DEM está no fim, mesmo com a conquista de ACM Neto em Salvador. E Gilberto Kassab e seu PSD serão eternamente governistas. Tudo isso pode estar certo. Ou não. Ninguém sabe. Não existe um algoritmo capaz de processar o resultado eleitoral e calcular com precisão o que ocorrerá daqui a dois anos. O que há são dados objetivos do presente. Desde o final da ditadura militar, nunca um presidente da República viu durante seu mandato alguém do seu partido ser eleito prefeito de São Paulo. Dilma é uma exceção: ela e Fernando Haddad são do PT. Mas qual é o significado dessa curiosidade? Saberemos no

Saúde e envelhecimento

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Saúde e envelhecimento Estreio hoje este espaço com o tema envelhecimento, totalmente oposto ao que me dediquei durante mais de uma década no meu  blog  no UOL (fertilidade, reprodução, nascimentos). É proposital. O Brasil está envelhecendo numa velocidade jamais vista na história das sociedades mais desenvolvidas. A França, por exemplo, demorou mais de um século para ver sua população idosa saltar de 7% para 14%. Aqui, essa mesma variação demográfica ocorrerá já nas próximas duas décadas (2011-2031). Em números absolutos, a população idosa vai mais do que triplicar, passando dos atuais 20 e poucos milhões para 65 milhões em 2050. O curioso é que entra governo e sai governo e não se vê nenhuma política pública consistente no sentido de preparar o país para a mudança drástica na estrutura etária, que resultará em maiores pressões e desafios fiscais sobre o sistema público de saúde (e a Previdência, é claro). Os idosos vão viver mais, terão múltiplas doenças crônicas, que

Bactérias do intestino produzem "antibiótico" natural, diz estudo

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1/10/2012 - 05h00 Bactérias do intestino produzem "antibiótico" natural, diz estudo REINALDO JOSÉ LOPES EDITOR DE "CIÊCIA+SAÚDE" Os micróbios que povoam naturalmente o intestino humano podem guardar o segredo para uma nova geração de antibióticos, sugerem experimentos feitos por um cientista brasileiro no Canadá. Luis Caetano Antunes, que faz seu pós-doutorado na Universidade da Colúmbia Britânica, conseguiu demonstrar que certos micro-organismos da flora intestinal produzem substâncias que inibem a ação da bactéria Salmonella enterica. A Salmonella, é bom lembrar, pode produzir uma desagradável diarreia --ou, no pior cenário, desencadear a chamada febre tifoide, que muitas vezes é fatal. Demétrius Daffara/Editoria de Arte / Folhapress Antunes e seus colegas chegaram às moléculas capazes de deter o micróbio tentando entender o complexo ecossistema em miniatura que existe no trato intestinal dos seres humanos, composto por milhares de espécies e tri

Mamografias salvam vidas, mas levam a tratamento desnecessário

Mamografias salvam vidas, mas levam a tratamento desnecessário DA ASSOCIATED PRESS O rastreamento de câncer de mama por meio de mamografias para mulheres com mais de 50 anos ajuda a salvar vidas, afirma um comitê independente do Reino Unido. A conclusão confirma os resultados de outras pesquisas. Mas isso tem um custo: a revisão de estudos descobriu que para cada mulher salva, outras três recebem tratamento desnecessário contra um câncer que nunca teria ameaçado suas vidas. A análise foi publicada na revista médica "Lancet". O comitê de especialistas foi chefiado pelo Cancer Research U.K. e o departamento de saúde britânico e analisou evidências de 11 estudos no Canadá, na Suécia, no Reino Unido e nos EUA. No Reino Unido, as mamografias são indicadas a mulheres de 50 a 70 anos a cada três anos como parte de um programa do governo de rastreamento de câncer. Cientistas disseram que o programa britânico evita que cerca de 1.300 mulheres morram todos os anos de cânc