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CPI VAI CASSAR SIQUEIRA CAMPOS

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Não pode parar por aí Cassação do senador Demóstenes Torres representou a primeira punição do caso Cachoeira. Mas as investigações sobre os demais parlamentares envolvidos no esquema precisam continuar Pedro Marcondes de Moura FIM DE LINHA Cassado por 56 votos a 19, Demóstenes Torres fica proibido de se candidatar até 2027, quando terá 66 anos Na quarta-feira 11, o painel do Senado Federal registrou pela segunda vez na história da Casa a cassação de um de seus integrantes: o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Apesar da eloquência do parlamentar em negar sua relação com o grupo criminoso, a maioria dos seus colegas preferiu dar ouvidos às interceptações da PF de suas conversas nada republicanas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Nem a votação secreta foi capaz de lhe salvar. Foram 56 votos pela cassação contra 19 e cinco abstenções. Sacramentada a derrota em plenário, Demóstenes perdeu seis anos de mandato. E fica proibido de se candidatar até 2027, quando terá 6

A QUEDA DE LUCÍFER

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EMANA > EDITORIAL |  N° Edição:  2227 |  13.Jul.12 - 21:00 |  Atualizado em 14.Jul.12 - 14:26 "A CASSAÇÃO ANUNCIADA" Carlos José Marques, diretor editorial Nada é mais emblemático do atual estágio de contaminação do Parlamento do que a cassação do mandato do agora ex-senador Demóstenes Torres, nessa condição ficando inelegível até 2027. Pode parecer um contrassenso, mas a queda do político não se deu por um súbito impulso moralizador de seus pares. Uma conjunção de fatores – dentre os quais a própria imagem, construída por anos, de paladino da justiça, inquisidor implacável, defensor da moral e dos bons costumes que o levou a colecionar inimigos no Senado – o distanciou da patota e provocou a avalanche de votos para a sua saída. Somem-se ainda a pressão social, a coleção de evidências de seus malfeitos e o processo na Justiça e chega-se à conclusão óbvia de que se tratava, desde o início, de uma cassação anunciada. Seu afastamento não reduz a imensa dívi

KOREA DO NORTE

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Coreia do Norte "pirateia" Mickey por Antonio Carlos Prado e Laura Daudén Os Mickey Mouse e Minnie são sucesso na Coreia do Norte. É o que provam as imagens veiculadas na semana passada pela KCNA, a rede de televisão estatal daquele país. Elas mostram um espetáculo cheio de cores e uma plateia ocupada pelo alto escalão do governo – incluindo-se o próprio líder coreano Kim Jong-Un. É a primeira vez que se tem registro da presença americana na cultura norte-coreana. A reação do governo americano e da Walt Disney, detentora dos direitos autorais dos personagens, não se fez esperar: um porta-voz da Casa Branca criticou duramente o desrespeito às patentes internacionais.

Refazendo a vida

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Refazendo a vida O que os familiares das vítimas têm feito para reconstruir o cotidiano cinco anos depois do maior acidente aéreo brasileiro Rachel Costa RECOMEÇO Após perder sua única filha, Thaís (abaixo), o casal Ana e Dário se viu sem chão. Eles decidiram, então, ser pais mais uma vez e da gravidez nasceram os gêmeos Tomás e Anna Beatriz Ter filhos novamente foi o caminho encontrado pela historiadora Ana Volpi Scott, 53 anos, e seu marido Dário Scott, 49 anos, para amainar a dor pela perda da filha Thaís, que hoje teria 19 anos. A menina, sobrinha-neta do pintor modernista Alfredo Volpi, era uma das passageiras que embarcou no voo JJ 3054 em Porto Alegre, com destino a São Paulo, na tarde de 17 de julho de 2007. A jovem visitaria parentes nas férias. Mas sua viagem foi interrompida quando o Airbus A-320 da TAM não conseguiu frear na pista do aeroporto de Congonhas e se chocou em alta velocidade contra o galpão da TAM Express, causando uma explosão seguida por um

O lado trágico do ciúme

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O lado trágico do ciúme Esse sentimento tão comum, quando excessivo, pode se tornar um quadro patológico e transformar histórias de amor em casos de agressão e morte, como aconteceu com a modelo em São Paulo Flávio Costa, Natália Martino e Paula Rocha AMOR POSSESSIVO Bruno César Ribeiro e Babila Marcos: por ciúme, ele matou a mulher e ex-modelo a facadas Uma história de amor iniciada há quatro anos que terminou em agressão e morte por ciúme excessivo. É assim que pode ser resumido o relacionamento do corretor de imóveis Bruno César Augusto Ribeiro, 30 anos, com sua mulher, a ex-modelo Babila Teixeira Marcos, 24. Após uma discussão regada a muita bebida alcoólica, Bruno matou Babila a facadas. Um dos golpes desferidos esfacelou a maçã direita do belo rosto da jovem, que jazia deitada na cama quando policiais entraram na casa do casal no bairro do Jabaquara, em São Paulo. No quarto ao lado, o filho de 2 anos dormia alheio à discussão dos pais. Bruno foi indiciado por homicíd

OS SENADORES BANDIDOS DO BRASIL

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Senadotur: O esquema das passagens mais caras do mundo Agência de turismo contratada pelo Senado para fornecer bilhetes aéreos aos parlamentares cobra mais que o dobro do preço de mercado e vira alvo do Ministério Público Izabelle Torres Em uma pequena sala no subsolo de um dos anexos do Senado funciona a empresa Turismo Pontocom. Criada há cerca de dois anos, com quatro sócios e capital social de R$ 200 mil, a pequena e desconhecida agência conseguiu o que tantas outras grandes do setor anseiam: fechou em agosto passado um contrato para fornecer passagens para os  senadores, num concorrido negócio de R$ 2,6 milhões, que deve chegar a R$ 6,5 milhões até 2013, após a assinatura de dois termos aditivos. O que se descobre agora, 11 meses depois, é que a empresa só conseguiu desbancar a concorrência graças a uma manobra. Durante o processo de licitação, a Turismo Pontocom ofereceu desconto final de 5% sobre o volume total das vendas. Até aí, aparentemente, nada havia de irre

COMO VIVEM BANDIDOS QUE A JUSTIÇA NÃO PUNE

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Radar on-line com Robson Bonin, Thiago Prado e Severino Motta Assine o Feed RSS Escreva para Lauro Jardim:  radaronline@abril.com.br sábado, 14 de julho de 2012 6:04 \  Brasil Família do barulho Adir: deve ir na CPI Adir Assad , o empresário paulista que a Delta e outras empreiteiras usam para lavar dinheiro, já ficou conhecido e deve depor na CPI do Cachoeira. Menos famoso é o irmão, Samir, que até recentemente era seu sócio. Atuam da mesma forma, com vários clientes em comum. Samir, aliás, comprou meses atrás um Citation Bravo, um jatinho que pertencia a Cosan. A propósito, é grande o  lobby  de algumas grandes empreiteiras para livrar a cara de Adir Saad na CPI. Por Lauro Jardim