ASSASSINATO POR GASOLINA- A MÁFIA DO PETRÓLEO- A GANÂNCIA MALDITA-Duda diz que filha de Wencin quer fazer dele “um monstro" e garante ser inocente

MERCADO DE COMBUSTÍVEIS

Duda diz que filha de Wencin quer fazer dele “um monstro" e garante ser inocente

 
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Empresário defende que acusação da PC e do MPE é baseada somente nas denúncias de Talyanna Barreira Leobas de França Antunes; para ele, estratégia é "denegrir" sua imagem
Cleber Toledo
Da Redação

O empresário Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, o Duda, presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Estado do Tocantins (Sindiposto-TO), afirmou ao CT na tarde desta sexta-feira, 24, que Talyanna Barreira Leobas de França Antunes, filha do empresário Wenceslau Gomes Leobas de França Antunes, o Wencin, assassinado em janeiro, quer “criar um monstro” ao, segundo ele, “denegrir” a sua imagem. Duda é acusado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual (MPE) de ser o mandante do homicídio de Wencin. "Ela [Talyanna] está querendo criar um monstro, querendo criar um Eduardo arrogante, um Eduardo petulante, mas isso não é verdade”, afirmou Duda.

Ele negou qualquer relação com o crime e disse que não conversava com Wencin fazia cinco anos. Duda disse que não é verdade também que foi procurado pela vítima para tirar satisfação sobre uma suposta intimidação de funcionário da Prefeitura de Palmas à Talyanna. O empresário também desmentiu que seja sócio do prefeito Carlos Amastha (PSB) e defendeu a lei que limita a 1,5 mil metros a distância entre os postos.
Fotos: CT
"Estamos abalados com tudo isso. Sentimos pela família [do Wencin], porque é uma família que a gente conhece há muito tempo, mas ficamos indignados por eles estarem pensando dessa forma da gente"
O presidente do Sindiposto ainda negou que exista um cartel em Palmas que alinha o preço dos combustíveis, apontado pela Polícia como o suposto motivo para o homicídio de Wencin.

Ao contrário, Duda insiste em vários momentos da conversa com o CT que não mandou matar o concorrente e afirma que todo relatório da Polícia e a denúncia do Ministério Público são baseados apenas nas palavras da filha da vítima. "Estou me sentindo injustiçado por tudo que está sendo feito por base apenas na denúncia de uma filha, juntando fatos que nada têm a ver com o caso para poder tentar denegrir a minha imagem, para colocar a opinião pública contra mim”, reclama.

Ele garantiu não conhecer os dois acusados de serem os executores de Wencin, Alan Sales Borges e José Marcos de Lima, aos quais teria prometido R$ 350 mil. Duda questionou: "Por que o Ministério Público até hoje não provou que eu paguei? De onde é que surgiu o dinheiro? Se falam que eu paguei os bandidos, então, por que não provam?”.

O empresário disse que só foi ouvido no caso porque procurou espontaneamente o Ministério Público. "Fui fazer um depoimento na polícia e não juntaram nem meu depoimento no processo”, afirmou.

Duda disse que vai se defender perante a Justiça e que pretende esclarecer a população de que não praticou crime. "Pretende esclarecer a opinião pública porque já estou condenado por ela, injustamente”, lamentou.

O empresário disse que, por causa do processo, por uma questão ética, pretende se afastar da presidência do Sindiposto a partir da próxima semana para não prejudicar a categoria.

Confira a seguir a íntegra da entrevista concedida ao CT em seu apartamento em Palmas:

CT —  Qual era a sua relação com o empresário Wenceslau Gomes Leobas de França Antunes, o Wencin?
Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, o Duda —
 Na verdade eu não tinha relação com ele. Eu conhecia a família porque estudei com a filha do seu Wencin durante a minha infância e era uma pessoa conhecida do meu pai, uma família tradicional. A relação não era nem comercial. Era um conhecido que a gente tinha na cidade de Porto Nacional. De vez em quanto até comprava material na loja dele, quando o seu Wencin tinha loja de material de construção. Estive com ele, durante toda a minha vida, umas duas vezes só, como presidente de sindicato, e isso já faz mais de cinco anos, talvez.

CT — O fato de o seu Wencin estar abrindo um posto em frente ao seu na TO-050 incomodava você?
Duda —
 De forma alguma. O que eles estão acusando? Eu, como presidente da classe, ter feito um comunicado à prefeitura de que ele [Wencin] estava construindo sem o alvará de construção. Foi a única coisa que eu fiz. Fiz como presidente do sindicato, até porque os associados me cobram por isso.

CT — E você foi cobrado para fazer isso pelos associados.
Duda —
 Sim, claro. Fui cobrado pelos associados de estar fazendo alguma coisa em relação a um posto que estava sendo construído sem alvará. Porque, senão, todos vão começar a construir sem autorização. Ano passado abriram, sei lá, cinco, dez postos, e todos tiveram que regularizar sua situação, tiveram que pegar o alvará de construção. Poderia ser o Wencin, o José ou João. Não importa quem era para mim. O importante era estar regularizado perante a prefeitura.

CT — A filha do Wencin, a Talyanna [Barreira Leobas de França Antunes], disse à polícia que você por várias convidou o empresário para "para montar 'esquema' para aniquilar ou quebrar a concorrência”, e o que Wencin sempre lhe disse não. Isso é verdade?
Duda —
 Tudo mentira. A verdade é que tem várias mentiras no processo. Várias acusações que são totalmente sem fundamento e sem provas. Ali são todas as acusações por parte da Talyanna. Somente isso. No processo, quem pôde perceber, e não precisa ser advogado, qualquer um pode ver isso, ali não tem nada que prova as acusações que ela está fazendo.

A Talyanna está tentando denegrir a minha imagem, me acusando de um crime que eu não cometi, para poder justificar uma prova de um crime que, repito, não cometi. Ela está querendo criar um monstro, querendo criar um Eduardo arrogante, um Eduardo petulante, mas isso não é verdade. Quem nos conhece, pela história que temos de 37 anos, quem conviveu com a gente, sabe que nossa conduta, nossa índole, não permite esse tipo de coisa.

Tanto é [que não há “esquema" de preços] que nossos preços são incompatíveis. Os postos dele praticam um preço e nós outro. Não tem nada a ver o que ela está falando. Não há esquema nenhum.

"As calúnias que estão sendo feitas, sem provas, sem nada, eu vou processar. Vou tomar todas as medidas cabíveis porque eu não tenho nada a ver com este crime"
CT — A Talyanna ainda afirmou que as animosidades entre você e o Wencin passaram a ficar mais evidentes depois que ele iniciou a construção do posto na TO-050 e que você teria tentado de todas as formas atrapalhar o empreendimento do Wencin. Ela disse à Polícia: "Chegando ao ponto de assinar de próprio punho a solicitação de embargo da obra, fazia 'loby' com a prefeitura para que não fosse expedido o Alvará de Anuência”. O que tem de verdade nesta história?
Duda —
 É justamente o comunicado que eu fiz. Está no processo isso. O comunicado da construção que ele estava fazendo sem alvará. Eu não questionei o processo. Eu fiz uma denúncia de que estava sendo construído um posto sem o alvará da prefeitura. Só foi isso. Esta história que ela está falando de que animosidade entre nós aumentou com o posto, como? Se fazia quase cinco anos que eu não falava com ele? Então, o que ela está falando não é verdade. Como eu teria animosidade se eu sequer tinha relacionamento pessoal com o seu Wencin Leobas?

CT — Qual a sua relação com o prefeito Carlos Amastha? São amigos? São sócios, como um funcionário da prefeitura teria dito à filha do Wencin, o que ela disse à polícia?
Duda —
 De forma alguma. O Amastha é um homem bem-sucedido. Por que o Amastha quer ser sócio de dono de posto? Minha relação de amizade com o Amastha começou no shopping, quando minha esposa montou uma loja lá e aí, sim, nós nos conhecemos. Depois que ele assumiu a prefeitura, pouquíssimas vezes tivemos contato. Conversei com o Amastha desde então sobre questões institucionais, eu como presidente e ele como prefeito. Agora, nunca tive nenhuma sociedade com o Amastha, e não tenho interesse em ter sociedade com ele. A sociedade que eu tenho é só com meu pai e com a minha mãe.

CT — Talyanna ainda disse à polícia que a morte do pai dela tem relação com o fato do Wencin ter ido pedir satisfação a você sobre uma suposta intimidação feito a ela por um funcionário da Prefeitura de Palmas, que seria a mando seu e do prefeito Amastha. Talyanna afirmou que teria ouvido desse funcionário que vocês queriam que o Wencin não praticasse preço de combustível abaixo dos já praticados em Palmas. O que tem de verdade nisso?
Duda —
 Mais uma vez é mentira. É mentira. Em momento algum eu estive com o seu Wencin Leoabas. Em momento algum ele me procurou. Graças a Deus, esse funcionário já afirmou à imprensa que é tudo mentira o que ela disse. Ele contou à imprensa que estava tentando ajudar o seu Wencin, sequer conhece a Talyanna, que apenas passou informação para ela e eu nem conheço esse rapaz.

CT — O também empresário do setor de combustíveis Helvécio Coelho Rodrigues disse à Polícia que é seu desafeto e que estaria marcado para morrer porque vende o combustível mais barato do Estado em Porto Nacional. Ele disse que só não morreu porque contratou segurança por 24 horas. Você é inimigo de Helvécio?
Duda —
 Não sou inimigo, não tenho nenhum problema com ele e não tive nenhuma desavença com ele. Por que ele declarou isso? Talvez para ele é interessante eliminar um concorrente, ou talvez seja interessante me colocar como acusado por ser concorrente. Agora vou processá-lo. As calúnias que estão sendo feitas, sem provas, sem nada, eu vou processar. Vou tomar todas as medidas cabíveis porque eu não tenho nada a ver com este crime. Não cometi crime e essas acusações que estão fazendo são totalmente falsas. Não tenho inimizade com o seu Helvécio, nunca tive briga com ele, com quem conversei uma vez na minha vida, logo que ele abriu o posto, e como presidente do sindicato, isso há uns oito anos. Nunca mais tive contato nenhum com ele.

CT — O Helvécio disse à Polícia que você já havia ameaçado Wencin de morte e que também já o intimidou. Isso é verdade?
Duda — 
Tudo mentira que estão fazendo. Na verdade, acho que nem o seu Helvécio tinha relações com o seu Wencin. São acusações totalmente falsas, levianas, maldosas, para tentar denegrir a minha imagem.
"Todos os donos de postos já passaram por uma situação dessas: eles [fiscais] arrancam o lacre na sua frente, se você não der uma propina, eles metem uma multa em você"
CT — No seu relatório, o delegado Hudson Guimarães Leite diz que você tem "o ímpeto de querer resolver os problemas que aparecem em sua rotina de comerciante com o uso da força e/ou violência”. E usa a conversa com chefe do fiscal do Inmetro para mostrar que você usa da violência. Você é uma pessoa que usa da violência para resolver as diferenças?
Duda —
 De forma alguma. As pessoas que me conhecem sabem que esse não é o meu perfil. Estão tentando de toda forma denegrir a minha imagem por conta de uma gravação que eu tive do Inmetro, que vou explicar. Uma vez o Inmetro foi fiscalizar um dos meus postos em Palmas, perto do aeroporto, e o agente, para dizer que a bomba estava deslacrada, arrancou o lacre na frente do meu gerente, que me ligou na mesma hora. Pedi para o gerente pegar o celular e filmar esse agente, porque a única prova que eu tenho é essa. Quando meu gerente começou a filmar, o fiscal nem terminou a fiscalização. Parou de imediato e disse que era só aquele lá e estava bom.

Fui no presidente do Inmetro, que chamou o dr. Neyzimar [Cabral de Lima, diretor de fiscalização] para participar da reunião. Expliquei a situação e me orientaram a registrar um Boletim de Ocorrência, o que fiz contra esse agente. E disseram que iriam mudar o fiscal para os meus postos. E não mudaram. Fiz a defesa e juntei o BO.

Esse fiscal foi a meu posto em Porto Nacional, olhou tudo e não achou nada. Como eu mudei as bombas para dois bicos e não sabia que tinha uma plaquetinha que precisa alterar, ele percebeu e foi a justificativa para querer fechar o meu posto. Então, eu fiquei indignado, uma sensação de indignação contra um agente que estava me perseguindo por causa de uma denuncia que eu tinha feito dele.

Todos os donos de postos já passaram por uma situação dessas: eles arrancam o lacre na sua frente, se você não der uma propina, eles metem uma multa em você. Outra coisa que reclamei foi que o Inmetro cobra para fiscalizar nossos postos. A imprensa não divulgou tudo que está nos autos e que eu disse na gravação. Disse que a fiscalização era boa para a gente que trabalha corretamente. Mas eles cobram por bico, por isso, disse ao fiscal que estaria lascado se toda vez que vir fiscalização eu ter que pagar R$ 2,5 mil. Tem posto que pago R$ 3 mil porque são 16 bicos. Eu disse: “Se você não cobrar, pode vir toda semana”. E isso está nos autos.

E para o Neyzimar ainda eu disse: “Se eu algum dia estiver lesando o consumidor, você pode vir e fechar o meu posto. Mas se eu não lesar o consumidor, não tem justificativa [fechar]. Você me dar uma notificação, um auto de infração, mas fechar um posto por causa de uma plaquetinha é injustificável. Então, foi um momento de exaltação. Até pedi desculpas para o Neyzimar. Eu cheguei ao limite. E é normal qualquer pessoa se alterar. Foi um momento de besteira, errei com as palavras, peço desculpas, mas não posso aceitar que esta prática continue.

E não fiz ameaça de morte. Mas no sentido de entrar com uma ação para retirar este fiscal do mercado. “Arrebentar" nesse sentido, a vida profissional dele. E é importante dizer que a imagem que estariam passando na hipótese de fecharem um posto é que eu estaria lesando o consumidor. O que não é verdade. Eu tenho uma equipe que cuida só da qualidade do produto. É o que mais a gente prioriza. Eu tenho 26 anos de mercado e nunca tivemos uma condenação ou auto de infração por estar lesando o consumidor.

CT — O prefeito Carlos Amastha disse à Polícia que você se uniu ao vereador Milton Neris e ao ex-vereador Ivory de Lira para impedir a revogação da lei que estabelece distância de 1.500 metros entre os postos. Você pediu apoio dos vereadores para isso?
Duda — 
Não me uni a nada. O prefeito, na verdade, me chamou falando que tinha saído uma súmula do STF, que estava pedindo para revogar as leis que limitassem distância entre postos. Falei que não estava sabendo dessa súmula, que iria verificar e que, se possível, eu pudesse me manifestar em relação a isso.

O Ivory ficou sabendo, me ligou e falei que fiquei sabendo pelo prefeito, aquela história toda [do áudio gravado pela Polícia da conversa dos dois]. Quando eu disse que iria “cair em cima do prefeito” quis dizer que iria tentar me reunir novamente para discutir.

Depois disso eu pedi um parecer jurídico sobre a súmula 49. A Talyanna usou isso para derrubar a lei e construir o posto dela. Mas, na verdade, a súmula 49 diz que as leis que devem ser derrubadas são as que dizem a respeito de farmácia, não postos de combustíveis. E o parecer jurídico diz que essa lei de Palmas é totalmente legal, com respaldo do STF. Ela foi feita na época do [ex-prefeito] Raul [Filho], e foi uma conquista do sindicato para regulamentar o setor. Dou 30 exemplos de cidades do País que têm essa lei. Pegamos esse exemplo numa reunião da federação e trouxemos para dentro de Palmas, para regulamentar, não para impedir.

Por que posto pode ter esta lei e outros setores não podem? Porque posto é uma atividade de risco, existe uma questão de segurança, de meio ambiente, de saúde e que pode ocasionar sérios prejuízos à sociedade. E essas são palavras do STF. Para a gente [revendedores] é bom? Claro! Tudo que regulamenta, para nós, é favorável. Se o prefeito entender e a câmara entender que tem que derrubar, vamos respeitar.

CT — O inquérito fala em alinhamento do preço dos combustíveis em Palmas. O Sindiposto estabelece preço para os combustíveis em Palmas ou outra cidade do Estado?
Duda —
 Em nenhum momento. O preço é livre, o sindicato jamais interferiu em preço. Nunca teve cartel neste mercado. Da minha parte, enquanto presidente, nunca toquei nas minhas reuniões sobre preço de combustível. Até proíbo qualquer pessoa de tocar, nas minhas reuniões, sobre qualquer coisa ligada a preço de combustível. O preço é livre. Cada posto pratica sua política de preços. Agora uma coisa eu falo: grande diferença de preços, tem que tomar cuidado. Porque não tem milagre. O preço do combustível é universal, praticamente o mesmo preço para todo mundo. Eu não consigo praticar a margem que alguns postos praticam. Já fiz todo tipo de conta. Agora o sindicato não entra nesse assunto de preço.
"Pretendo esclarecer a opinião pública porque já estou condenado por ela, injustamente. Tenho a esperança de que Deus e na justiça que será feita"
CT — Você conhece ou tem qualquer relação com Alan Sales Borges e José Marcos de Lima, acusados de serem os executores de Wencin? O inquérito da polícia diz que você teria prometido R$ 350 mil a eles como pagamento pelo homicídio.
Duda —
 Não conheço nenhum dos dois. Não sei nem quem são. Nunca tive nem contato. Nenhuma conversa, nada. Agora estão falando que paguei, né? Por que não provam que eu paguei? Por que o Ministério Público até hoje não provou que eu paguei? De onde é que surgiu o dinheiro? Se falam que eu paguei os bandidos, então, por que não provam? Só falar é fácil. De onde saiu o dinheiro, quem é a pessoa que foi levar? Até agora não estou vendo prova.

CT — Por que acha que a Polícia Civil e o Ministério Público apontam você como o mandante deste homicídio?
Duda — 
Estão me apontando como acusado simplesmente pela denúncia da filha da vítima. Não há provas, não há indícios. Simplesmente por uma denúncia. E tem mais: fui fazer um depoimento na polícia e não juntaram nem meu depoimento no processo. Fiquei sabendo que estava sendo acusado, fui no Ministério Público, falei com o promotor, me coloquei à disposição para esclarecer o que fosse possível. Disse que se precisasse quebrar meu sigilo bancário, fiscal e telefônico das minhas empresas e da minha família inteira, eu colocaria à disposição para esclarecer tudo. Ele [promotor] se quer me ouviu.

Na televisão saiu que eu fui ouvido. Não fui ouvido, eu fui lá, espontaneamente, me oferecer para ser ouvido. É diferente de ser ouvido. Nunca ele me interrogou.

Estou me sentindo injustiçado por tudo que está sendo feito por base apenas na denúncia de uma filha, juntando fatos que nada têm a ver com o caso para poder tentar denegrir a minha imagem, para colocar a opinião pública contra mim.

A criação que meu pai me deu jamais admitiria qualquer tipo de crime, jamais.

Falaram que tínhamos influência política e econômica e, por isso, pediram a minha prisão. Só para deixar claro: eu entreguei meu passaporte ao juiz, nunca tive intenção de fugir. Primeiro que eu não cometi crime, eu nem sabia que seria denunciado, porque me coloquei à disposição e sei que não cometi crime. As influências que estão dizendo é porque eu conheço autoridades políticas, o que é normal em qualquer entidade de classe. É no Sindiposto, é na Fieto, é na Acipa, é Faet, é na CDL. Qualquer pessoa que está à frente tem essa proximidade com as autoridades para poder defender a categoria.

CT — O que você pretende fazer a partir de agora?
Duda — 
Vou me defender perante a Justiça, pretendo esclarecer a população de que não pratiquei crime, que não conheço as pessoas. Pretendo esclarecer a opinião pública porque já estou condenado por ela, injustamente. Tenho a esperança de que Deus e na justiça que será feita. Não tenho dúvida de que será esclarecido. Não tenho dúvida. Estamos abalados com tudo isso. Sentimos pela família [do Wencin], porque é uma família que a gente conhece há muito tempo, mas ficamos indignados por eles estarem pensando dessa forma da gente. Tenho certeza de que parte da família sabe que a gente não tem nada a ver com isso.

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