Relatório da CPI do Cachoeira revela "foco de corrupção" no Rio
Relatório da CPI do Cachoeira
revela "foco de corrupção" no Rio
Documento obtido por ÉPOCA mostra que duas empresas "fantasmas" ligadas à construtora Delta receberam de depositantes ainda desconhecidos R$ 104 milhões entre 2008 e 2010
A análise das movimentações bancárias de duas empresas "fantasmas" ligadas à construtora Delta revela "um novo foco de corrupção agora na cidade do Rio de Janeiro", diz um relatório da CPI do Cachoeira obtido por ÉPOCA. Em junho deste ano, ÉPOCA publicou que havia um braço bem maior do esquema a ser investigado no Rio, o que a comissão agora comprova.
Conforme o documento da CPI, a Flexafactoring Fomento Mercantil e a Zuk Assessoria Empresarial, com o mesmo endereço no centro do Rio, receberam de depositantes ainda desconhecidos R$ 104 milhões entre 2008 e 2010. Os valores surpreenderam parlamentares que integram a comissão.
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Até então se sabia que as duas empresas estavam em nome de laranjas e tinham recebido juntas apenas cerca de R$ 520 mil da Delta via repassses feitos pela empreiteira de fachada Brava Construções. "Num primeiro momento, tais valores não chamariam muito atenção", diz o relatório. De fato, a quantia parecia insignificante diante dos R$ 40 milhões que saíram da construtora de Fernando Cavendish para firmas "fantasmas".
O desafio da CPI será descobrir de onde vieram os R$ 104 milhões. Parlamentares suspeitam que a Delta possa ter sido uma das fontes, mas não a única.
Ao verificar dados dos sigilos fiscais da Flexafactoring e da Zuk, a CPI fez outra descoberta inusitada. O contador responsável pelas duas empresas é Mário Cezar de Moraes Godinho, um homem de 76 anos de idade, procurado por oficiais de Justiça do Rio de Janeiro.
ÉPOCA revelou em junho que Godinho responde a processos pela sonegação de R$ 300 milhões por meio de uma outra rede de laranjas entre os anos de 2000 e 2004. Sabia-se que Godinho era testemunha de criação da factoring, mas agora a comissão dá um passo adiante e descobre que ele era também seu contador.
Relatório da CPI do Cachoeira
revela "foco de corrupção" no Rio
Documento obtido por ÉPOCA mostra que duas empresas "fantasmas" ligadas à construtora Delta receberam de depositantes ainda desconhecidos R$ 104 milhões entre 2008 e 2010
A análise das movimentações bancárias de duas empresas "fantasmas" ligadas à construtora Delta revela "um novo foco de corrupção agora na cidade do Rio de Janeiro", diz um relatório da CPI do Cachoeira obtido por ÉPOCA. Em junho deste ano, ÉPOCA publicou que havia um braço bem maior do esquema a ser investigado no Rio, o que a comissão agora comprova.
Conforme o documento da CPI, a Flexafactoring Fomento Mercantil e a Zuk Assessoria Empresarial, com o mesmo endereço no centro do Rio, receberam de depositantes ainda desconhecidos R$ 104 milhões entre 2008 e 2010. Os valores surpreenderam parlamentares que integram a comissão.
Conforme o documento da CPI, a Flexafactoring Fomento Mercantil e a Zuk Assessoria Empresarial, com o mesmo endereço no centro do Rio, receberam de depositantes ainda desconhecidos R$ 104 milhões entre 2008 e 2010. Os valores surpreenderam parlamentares que integram a comissão.
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Até então se sabia que as duas empresas estavam em nome de laranjas e tinham recebido juntas apenas cerca de R$ 520 mil da Delta via repassses feitos pela empreiteira de fachada Brava Construções. "Num primeiro momento, tais valores não chamariam muito atenção", diz o relatório. De fato, a quantia parecia insignificante diante dos R$ 40 milhões que saíram da construtora de Fernando Cavendish para firmas "fantasmas".
O desafio da CPI será descobrir de onde vieram os R$ 104 milhões. Parlamentares suspeitam que a Delta possa ter sido uma das fontes, mas não a única.
Ao verificar dados dos sigilos fiscais da Flexafactoring e da Zuk, a CPI fez outra descoberta inusitada. O contador responsável pelas duas empresas é Mário Cezar de Moraes Godinho, um homem de 76 anos de idade, procurado por oficiais de Justiça do Rio de Janeiro.
ÉPOCA revelou em junho que Godinho responde a processos pela sonegação de R$ 300 milhões por meio de uma outra rede de laranjas entre os anos de 2000 e 2004. Sabia-se que Godinho era testemunha de criação da factoring, mas agora a comissão dá um passo adiante e descobre que ele era também seu contador.
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