Pesquisa mostra que mais da metade dos brasileiros não tem acesso à internet


IBGE - 21/09/2012 11h45 - Atualizado em 21/09/2012 11h45
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Pesquisa mostra que mais da metade dos brasileiros não tem acesso à internet

Estudo do IBGE aponta que houve crescimento de 14,7% da população que acessa a internet em relação a 2009

REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA ESTADO E AGÊNCIA BRASIL
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computadores (Foto: SXC)
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada nesta sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que menos da metade dos brasileiros tem acesso à internet. Em 2011, 77,7 milhões de pessoas com 10 anos ou mais declararam ter utilizado a rede mundial de computadores nos três meses anteriores à entrevista dos pesquisadores do IBGE. Isso corresponde a 46,5% da população com 10 anos ou mais, elevação de 4,9 pontos porcentuais em relação a 2009.
Embora muitos ainda estejam excluídos, houve crescimento de 14,7% da população que acessa a internet em relação a 2009 - 9,9 milhões de pessoas a mais. Até 2009, todas as regiões tinham menos da metade da população que havia acessado a internet. Em 2011, as regiões Sudeste (54%), Centro-Oeste (53,1%) e Sul (50,1%) ultrapassaram essa marca.
As pessoas com maior acesso à rede estão nas faixas etárias que vão de 15 a 17 anos (74,1%) e de 18 ou 19 anos (71,8%). Os que menos navegam na internet são os que têm entre 40 e 49 anos (39,1%) e os de 50 anos ou mais (18,4%).
Em 2011, menos da metade dos brasileiros tinha computador em casa. O equipamento estava presente em 26,3 milhões de lares, ou 42,9% do total. Ainda assim, quando os pesquisadores perguntam sobre o acesso à internet, esse número cai para 22,4 milhões dos 61,2 milhões de domicílios - 36,5% do total.
Os domicílios com telefone móvel tiveram aumento de 26,6%, e aqueles com máquina de lavar roupa cresceram 20,3% - esse eletrodoméstico chegou a 51% dos domicílios. O único bem durável que teve redução do consumo foi o rádio - caiu 0,6%.
Trabalho infantil cai 23%, mas ainda atinge 700 mil crianças no Brasil
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) mostra também que o número de crianças de 5 a 13 anos que trabalham no país caiu 23,5% entre 2009 e 2011. Apesar disso, o contingente de trabalhadores nessa faixa etária ainda soma 704 mil crianças em todo o país. No Brasil, o trabalho de crianças com 13 anos ou menos de idade é ilegal. A maior parte desses trabalhadores têm de 10 a 13 anos (615 mil) e são meninos (497 mil). Cerca de 63% dos casos de trabalho infantil ocorrem no campo.
Em média, os 2,5% dos brasileiros, de 5 a 13 anos, que trabalham no país dedicam 17 horas por semana ao trabalho e conseguem renda de R$ 178. A maioria (53,4%), no entanto, sequer recebe pela atividade executada. Entre as regiões brasileiras, o Nordeste concentra o maior contingente de trabalhadores com 5 a 13 anos (336 mil), por questões econômicas. Na Região Sul, onde 80 mil crianças trabalham, há um fator cultural, em que os pais têm o costume de ensinar o ofício aos filhos.
Entre os adolescentes de 14 a 17 anos, faixa etária em que o trabalho é permitido sob determinadas condições, houve também queda no número de trabalhadores, passando de 3,35 milhões em 2009 para 2,97 milhões em 2011.

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