SIQUEIRA E EDUARDO VÃO PRA CACHOEIRA


Requerimentos que pedem a convocação de Siqueira Campos e Eduardo já foram apresentados à CPMI na sessão desta terça-feira

Em justificativa, deputado federal Leonardo Picciani expõe alguns relatos do inquérito da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal
Alessandra Sousa
Da Redação

A assessoria de comunicação do deputado federal Leonardo Picciani (PMBD-RJ) confirmou que o parlamentar apresentou na Comissão Parlamentar de Mista de Inquérito (CPMI) nesta terça-feira, 29, os dois requerimentos que pedem a convocação do governador Siqueira Campos e do secretário de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos, para depor na comissão que investiga a relação do contraventor Carlinhos Cachoeira com políticos e empresas. Os requerimentos não foram votados, porque a definição sobre o depoimento dos governadore foi adiada.

Em justificativa, Picciani afirma que o relatório da Polícia Federal teria revelado que o contraventor se aproximou do governo do Tocantins com a intenção de fechar contratos entre o Estado e a Delta Construções. Além disso, o requerimento conta que o governador foi citado em um diálogo entre Cachoeira e Geyb Ferreira, no qual teria sido marcado um encontro com Siqueira Campos para falar sobre Deuselino Valadares, que na época era chefe da Superintendência da Polícia Federal em Goiânia. Deuselino também foi preso na Operação Monte Carlo.

Na justificativa, o deputado ainda lembra que o próprio governador Siqueira Campos admitiu ter tido um “contato rápido” com Cachoeira, em 2010, ao visitar o suplente de senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO).

No caso do requerimento que pede a convocação do secretário Eduardo, Picciani justifica que as investigações apontaram que o contraventor mantinha contatos telefônicos com Eduardo Siqueira, pois, em uma das conversas, “Carlinhos diz que estava com Eduardo Siqueira Campos e outras duas pessoas importantes do judiciário em um restaurante”.

A CPMI quebrou nesta terça-feira os sigilos bancário e fiscal da construtora Delta que, segundo investigações da Polícia Federal, teria o contraventor como sócio oculto. Segundo o UOL, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), decidiu também adiar a decisão sobre depoimentos de governadores.

Confira a íntegra dos requerimentos que pedem a convocação do governador Siqueira Campos e do secretário Eduardo Siqueira Campos.

Já citado
Outro requerimento, do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), também pede a convocação de Eduardo. Conforme justificativa do senador, diálogos entre Cláudio Abreu e Carlinhos Cachoeira, divulgados pela imprensa, estariam apontando uma ligação do secretário com o contraventor. O senador ainda afirma que, nos diálogos, Abreu e Cachoeira "afirmam que é Eduardo quem manda no Estado”.

“A presença do Secretário de Relações Institucionais nesta Comissão é essencial para que se esclareça a possível atuação do grupo de Cachoeira no Estado do Tocantins”, diz o senador no requerimento.

Em nota, o secretário das Relações Institucionais afirmou que a convocação de membros do governo do Tocantins não estaria dentro dos critérios que vêm sendo discutidos na CPI. “O problema aqui no Tocantins não é com o governo cuja movimentação financeira praticamente inexiste”, disse o secretário na nota.

A nota ainda afirma que nenhum dos critérios trabalhados na CPI se enquadraria no Tocantins “por falta de ação administrativa, contrato ou resultado financeiro”.

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