No mesmo dia em que se cala diante de CPMI, Cachoeira tem pedido de liberdade negado pelo STJ


Brasil
|  ISTOÉ Online |  22.Mai.12 - 18:44 |  Atualizado em 24.Mai.12 - 10:14

No mesmo dia em que se cala diante de CPMI, Cachoeira tem pedido de liberdade negado pelo STJ

Por três votos a um, o contraventor deve continuar preso até o fim das investigações; advogado de defesa irá recorrer

Do Portal Terra

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A maioria dos ministros da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta terça-feira (22) o pedido de habeas-corpus impetrado pela defesa do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O julgamento, iniciado na semana passada, foi retomado com o voto do desembargador convocado Adílson Macabu. Por três votos a um, Cachoeira deve continuar preso até o fim das investigações.
Contrariando o entendimento dos ministros Jorge Mussi, Marco Aurélio Bellizze e o relator da ação, Gilson Dipp, Macabu retomou seu voto criticando a falta de isonomia no tratamento aos denunciados pela Polícia Federal. Para o desembargador, é ilegal que apenas Cachoeira continue preso.
"Entendo que está caracterizada a violação do princípio da isonomia e, em observância ao direito constitucional da não culpabilidade, a prisão preventiva deve ser adotada como último recurso", afirmou Macabu.
Ao fim da sessão, o advogado de Cachoeira, o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, afirmou que vai recorrer da decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Carlinhos Cachoeira está preso preventivamente desde 29 de fevereiro, em decorrência da chamada Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Inicialmente encarcerado no presídio federal de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Cachoeira acabou sendo transferido para o presídio da Papuda, em Brasília.
O bicheiro responde a inquérito pela suposta prática dos crimes de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, contrabando, corrupção ativa e passiva, peculato, prevaricação e violação de sigilo, visando assegurar a exploração ilegal de máquinas eletrônicas de jogos, bingos de cartelas e jogo do bicho no Estado de Goiás.
Julgamento
Na semana passada, o ministro Gilson Dipp, relator do pedido de habeas corpus, negou a liberdade de Cachoeira e afirmou que "o aparato estatal está em perigo". Isso porque a estrutura quase empresarial da quadrilha comandada por Cachoeira tinha fácil acesso a políticos, jornalistas e agentes policiais, inclusive na Polícia Federal.
Dipp foi seguido pelos ministros Jorge Mussi e Marco Aurélio Bellizze, que foi incisivo ao afirmar que a prisão preventiva é compatível e proporcional aos fatos relatados nos inquéritos. "É bastante evidente que se forem soltos, eles se sentirão ainda mais acima da legalidade", vaticionou Bellizze.
O subprocurador da República Alcides Martins acrescentou que a participação de Cachoeira no suposto esquema de corrupção é de comando. "O retardo na prisão não pode ser utilizado como atenuante. Trata-se de uma situação de exceção. O paciente nominado (Cachoeira) não é um paciente qualquer. Ele ocupa nessa organização a sua chefia, a cabeça", afirmou o subprocurador.
Dos cinco ministros da Quinta Turma, apenas a ministra Laurita Vaz se declarou impedida de votar. A lei dispõe que um juiz deve se declarar "suspeito" quando houver algum motivo que possa pôr em dúvida sua imparcialidade e isenção para julgar a causa. A ministra é natural de Goiás e esclareceu que não conhece Cachoeira, tampouco os fatos pelos quais ele é acusado.
No entanto, a decisão da ministra levou em conta a abrangência da sua atuação no Estado, com o envolvimento de várias autoridades públicas, com as quais ela pode ter tido algum contato social ou profissional. A ministra disse que a intenção é preservar o processo penal.
Bate-boca
Ainda na sessão da última semana, o desembargador convocado Adílson Macabu, responsável pelo adiamento, pediu vista após falar por cerca de 20 minutos sobre o que a Constituição prevê em casos de prisão preventiva. O ministro chegou a demonstrar que votaria a favor do habeas corpus, mas concluiu que ainda não tinha convicção sobre os fatos.
"O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, certa vez disse que não era justiceiro em um julgamento de comoção popular. Também não faço esse papel e, por isso, peço vista", justificou o ministro. Macabu, no entanto, foi interpelado pelo ministro Marco Aurélio Bellizze, que criticou a postura do magistrado ao indicar que faria uma coisa e fazer outra, deixando a entender que os ministros que votaram contra o habeas corpus estariam fazendo justiça com as próprias mãos. Macabu reagiu nervoso.

SE NÃO APURAM, SE DESMORALIZAM POR COMPLETO

EM 23/05/2012 10:30:23
Ele não disse nada, nem precisa. Ele já disse tudo. Sua convocação na CPI seria apenas para ele se defender do imenso acervo de gravações de seus telefonemas. Não há mais o que fazer, CPI é só para constar, tem material suficiente para incriminar todos.

A LEI É PARA ADAPTAR E NÃO PARA DETERMINAR

EM 23/05/2012 08:39:34
Bom bom, se é que se pode dizer, de nossa legislação é que se quiserem manter preso ou soltá-lo será tudo legal.

VITAL DO REGO SUJO

EM 22/05/2012 20:51:33
O SENADOR VITAL DO REGO SUJO (PRESIDENTE DO TEATRO CPMI) CONTRATOU UMA FUNCIONÁRIA "FANTASMA" PARA SEU GABINETE.....AGORA O PADRE KEVEDO VAI ATÉ O SENADO P/ RETIRAR A FUNCIONARIA FANTASMA A CUSTA DE REZA BRABAVA...

ADVOGADO DO LULA E DO CACHOEIRA

EM 22/05/2012 20:42:26
ADVOGADO DO LULA ORIENTA SEU CLIENTE A FICAR CALADO! 'Não falarei nada aqui', diz Carlinhos Cachoeira à CPI

ACORDA ODAIR, ADELTA FAZ PARTE DO JOGO!

EM 22/05/2012 19:57:28
Corrupção- CPI do Cachoeira: 'fortes indícios' de que matriz da Delta enviou dinheiro a laranjas do contraventor...GENTE ATÉ PARECE QUE QUEM ESTAVA EM COMA POLÍTICA ERA O RELATOR DA CPMI ODAIR CUNHA, SOMENTE AGORA QUE ELE ACORDOU QUE A DELTA MATRIZ ESTÁ ENVOLVIDA COM O BICHEIRO CACHOEIRA...

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