Em nota, Relações Institucionais diz que convocação de membros do Governo não está dentro de critérios discutidos em CPMI

Em nota, Relações Institucionais diz que convocação de membros do Governo não está dentro de critérios discutidos em CPMI

Em nota, a Secretaria das Relações Institucionais informou que a convocação de membros do Governo do Tocantins não está dentro dos critérios que vêm sendo discutidos na CPMI que investiga o contraventor Carlinhos Cachoeira. A Secretaria destaca que o problema no Tocantins não é com o Governo, que tem movimentação financeira com empresa ligada ao contraventor praticamente inexiste.
Eliane Vieira 
web Integrantes da CPMI do Cachoeira: deputado Leonardo Picciani (PMDB), é o autor do requerimento que pede a presença de Siqueira
Integrantes da CPMI do Cachoeira: deputado Leonardo Picciani (PMDB), é o autor do requerimento que pede a presença de Siqueira
Por meio de nota, a Secretaria das Relações Institucionais comentou nesta quarta-feira, 30, os requerimentos que solicitam a convocação do governador Siqueira Campos (PSDB) e do ex-senador e secretário das Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos(PSDB), para prestar esclarecimentos à CPMI do Cachoeira. De acordo com a Secretaria, “a convocação de membros do governo do Tocantins não está dentro dos critérios que vêm sendo discutidos na CPI”.
A nota destaca que “no momento, a comissão discute convocação de quem teve diálogo direto ou envolvimento contratual que mereça consideração”. Segundo a Secretaria, “o problema aqui no Tocantins não é com o governo cuja movimentação financeira praticamente inexiste e a CPI trabalha com critérios e, dentro deles, nenhum enquadra o Tocantins por falta de ação administrativa, contrato ou resultado financeiro.”
A nota enfatiza ainda que mesmo a Delta S.A. sendo detentora de quatro contratos com o Estado, sendo três da gestão anterior e um da atual gestão, a empresa recebeu ao longo dos mais de 500 dias do atual R$ 1,3 milhão de uma obra 100% executada. De acordo com as informações, o valor total dessa obra é de R$ 14.695.596,05. “Ressalte-se que mesmo sendo detentora de cerca de R$ 114 milhões em contratos, o faturamento da empresa foi de menos de 1% do total dos contratos, no atual governo”, ressalta a Secretaria.
Os requerimento solicitando a convocação do governador e do secretário das Relações Institucionais é de autoria do deputado Leonardo Picciani (PMDB). O deputado baseia-se no encontro entre o contraventor Carlinhos Cachoeira e o governador, que ocorreu no apartamento do suplente de senador Ataídes de Oliveira. A votação dos requerimentos que tratam destas convocações e também das de outros governadores foi adiada por questão de ordem levantada pelo deputado Gladson Cameli (PP-AC), que lembrou que a convocação poderia ferir o princípio federativo e a autonomia entre os entes federados. A discussão sobre os requerimentos deve ser retomada na próxima terça pela CPMI.
Confira a nota na íntegra:
Nota da Secretaria das Relações Institucionais
A Secretaria das Relações Institucionais considera que a convocação de membros do governo do Tocantins não está dentro dos critérios que vêm sendo discutidos na CPI. No momento, a comissão discute convocação de quem teve diálogo direto ou envolvimento contratual que mereça consideração. O problema aqui no Tocantins não é com o governo cuja movimentação financeira praticamente inexiste.
A CPI trabalha com critérios e, dentro deles, nenhum enquadra o Tocantins por falta de ação administrativa, contrato ou resultado financeiro.
Como já foi noticiado pelos meios de comunicação, uma das empresas que seria do grupo, mesmo detentora de quatro contratos, três da gestão anterior e uma da atual gestão, recebeu ao longo dos mais de 500 dias do atual R$ 1,3 milhão, de uma obra 100% executada. O valor total dessa obra é de R$ 14.695.596,05.
Ressalte-se que mesmo sendo detentora de cerca de R$ 114 milhões em contratos, o faturamento da empresa foi de menos de 1% do total dos contratos, no atual governo.
Além disso, também como já foi mostrado pelos meios de comunicação, a empreiteira tocantinense da pessoa que seria o outro sócio do grupo, recebeu R$ 234,4 milhões do governo do Tocantins, dos quais apenas R$ 19,1 milhões foram pagos pelo atual governo. Cabe ressaltar, mais uma vez como os meios de comunicação já mostraram, todos os contratos dessa empreiteira foram assinados pelas administrações passadas.
Secretaria das Relações Institucionais

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