RÚSSIA COMUNISTA E SÍRIA


SÍRIA - 20/01/2012 13h12 - Atualizado em 20/01/2012 13h19
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Países árabes descartam intervenção militar na Síria

Segundo as agências EFE e AP, a maior parte dos países da Liga Árabe prefere ampliar o prazo de permanência da missão de observadores enviada ao país

REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA EFE
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siria (Foto: AP)
Uma intervenção militar na Síria está descartada, pelo menos por enquanto. Fontes disseram às agências EFE eAP nesta sexta-feira (20) que os países da entidade são favoráveis a prolongar a missão de observadores enviada à Síria no fim do ano passado. Quase todos os países concordam em emitir um documento para pedir às autoridades sírias que garantam a segurança dos observadores e cumpram a iniciativa árabe, que estipula, entre outros pontos, o fim da violência. 
Neste final de semana serão realizadas duas reuniões, uma do grupo de contato da Liga Árabe sobre a Síria e outra dos ministros das Relações Exteriores dos países árabes. Nos dois encontros, os responsáveis estudarão o relatório apresentado pelo chefe da missão, o sudanês Mohammed Ahmad Mustafa al-Dabi, que reúne as conclusões dos observadores enviados durante o último mês à Síria. 
Na quarta-feira (18), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou que seu país vai se opor à intervenção militar na Síria e defendeu uma solução negociada para o conflito. Segundo ele, Rússia e China concordam que uma resolução sobre a Síria no Conselho de Segurança da ONU deve contemplar a não intervenção nos assuntos internos sírios, além do veto expresso de que o documento seja empregado como aval para o uso da força. Rússia e China têm poder de veto no conselho.
Enquanto os países árabes debatem o problema sírio, manifestações contra o regime do presidente Bashar al-Saad continuam terminando em violência. Na manhã de sexta, pelos menos 10 pessoas morreram em conflitos contra forças de segurança. O número de mortos chegou a 26 na quinta (19), segundo informações de Comitês de Coordenação Local.  
O levante na Síria teve início em meio aos protestos da Primavera Árabe, que derrubaram os ditadores da Tunísia e do Egito e que atingiram diversos outros países da região. De acordo com a Organização das Nações Unidas, pelo menos 5 mil pessoas morreram desde o início das manifestações. Nesta semana, a missão dos Estados Unidos na ONU afirmou que 400 pessoas morreram desde que os observadores da Liga Árabe chegaram à Síria, uma mostra das dificuldades que a missão encontra para ter sucesso.

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